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Um medicamento inibidor do coronavírus testado, em laboratório, na Austrália, é produzido em Macau, há cerca de vinte anos, pela farmacêutica portuguesa Hovione. Cientista australianos identificaram o Ivermectine, um desparasitante utilizado, em humanos, para combater doenças como a cegueira dos rios, sendo que grande parte da produção mundial é feita pela Hovione. O estudo agora apresentado tem ainda um carácter preliminar mas pode levar a farmacêutica a envolver-se na produção de uma solução farmacológica para combater o vírus. Em declarações à TDM Rádio Macau, Eddy Leong, o responsável da empresa portuguesa na RAEM, reiterou a atenção com que a a farmacêutica está a acompanhar estes estudos. “Se se demonstrar que [o Ivermectin] é eficaz no combate ao vírus, será, com certeza, alguma coisa em que queremos estar envolvidos”, observou. No entanto, Eddy Leong também ressalvou que se trata ainda de “um estudo que os cientistas tem estado a desenvolver para tentar identificar alguma medicação que possa trata o coranavírus” e que, nos testes, que foram desenvolvidos durante as investigações, “parece ter alguma eficácia no combate”. “Ainda precisa de ser testado em humanos, não está formalizado nem tem ainda, sequer, fundamento clínico. É um estudo que foi libertado com base em resultados que são, apenas, de laboratório. O estudo está disponível na página online da Universidade Monash e demonstra que o Ivermectine tem eficácia com uma dose única e resultados visíveis no espaço de dois dias. Leia o artigo no TDM  

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Estudo: Hovione Macau produz droga inibidora do Covid-19

Apr 06, 2020

É um estudo promissor, mas terá de ser complementado. A Ivermectina, um antiparasita conhecido desde os anos de 1980 em todo o mundo, é produzida em Portugal pela Hovione. A Hovione, com sede em Loures, está disponível para aumentar a produção do medicamento, caso seja confirmada a eficácia no combate à Covid-19.   Investigadores australianos conseguiram eliminar, em testes in vitro, o novo coronavírus (Sars-Cov-2) com um fármaco disponível no mercado desde os anos 1980 e produzido em Portugal. O medicamento promissor é a Ivermectina, um antiparasita, que já obteve resultados Os especialistas deixam, no entanto, uma ressalva: o estudo foi apenas realizado em culturas celulares, sendo que ainda não "é possível realizar os ensaios em seres humanos". No estudo divulgado pela Universidade australiana de Monash, os investigadores adiantam que foi possível eliminar o material genético viral "em 48 horas", usando a Ivermectina. O virologista Celso Cunha explica que "a Ivermectina é conhecida por ser um inibidor de um processo fundamental que existe dentro das células" que é o "do transporte nucleocitoplasmático, um processo geral de todas as células do nosso organismo". O processo é complexo, mas consiste basicamente nisto: "Para muitos vírus se conseguirem replicar, algumas das suas proteínas também têm de passar pelo núcleo das células e, inibindo esse transporte do citoplasma para o núcleo, supostamente a ivermectina estaria a contribuir para a anulação da aplicação viral nos parasitas e vírus", explica o virologista do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa. Celso Cunha deixa, no entanto, um alerta, explicando que sendo este um processo para o normal funcionamento das nossas células, não podemos viver sem ele. "Se estamos a inibir um processo fundamental para as células sobreviverem, nesse caso, estamos perante um medicamento que é tóxico se não for bem doseado."   O virologista defende que, nesta fase, deve ser aprofundada a investigação da relação deste fármaco no tratamento da Covid-19, sublinhando, no entanto, que este pode não ser o caminho para a cura da doença: "Estamos a interferir com um processo fundamental e corremos o risco de o doente morrer da cura e não morrer da doença", avisa.   Ouça a peça de Guilherme de Sousa com Marco Gil (ao minuto 1:15)   Medicamento genérico é produzido em Loures Em Portugal, a ivermectina é produzida pela farmacêutica Hovione, que tem sede em Loures. "É um medicamento que existe no mercado há muitos anos para outras indicações, como a cegueira do rio, que existe em África e está disponível como antiparasita em todos os mercados", revela Marco Gil, diretor comercial da empresa, em declarações à TSF. "Temos conhecimento que a ivermectina foi estudada para outros vírus, em que resultados ou testes in vitro terão sugerido que tem alguma atividade antiviral como HIV, Dengue e outros vírus", acrescenta. Marco Gil explica que esta ivermectina "é uma molécula muito antiga" datada da década de 1980, acrescentando que é um fármaco "com o perfil de segurança perfeitamente conhecido". O responsável defende, tal como os investigadores, que o próximo passo são estudos complementares para que o fármaco seja usado com segurança no tratamento de doentes infetados pelo novo coronavírus. O objetivo é "definir a qual é a dosagem terapeuticamente necessária eficaz no combate à Covid-19." Caso a eficácia da ivermectina seja confirmada nos testes futuros, Marco Gil diz que a Hovione "está disponível para aumentar a produção do medicamento" em larga escala. Os investigadores da Universidade Monash, localizada em Melbourne, estão disponíveis para aprofundar o estudo dos efeitos da ivermectina no combate à pandemia, mas deixam um alerta. "É urgente o financiamento."

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Ainda não é a cura, mas é uma esperança. O medicamento que eliminou o novo coronavírus nos testes

Apr 06, 2020

Farmacêutica portuguesa Hovione participa na descoberta de molécula inédita para tratardoentes com covid-19 É com notória preocupação que Guy Villax, administrador delegado da farmacêutica portuguesa Hovione, fala da pandemia de covid-19: “É o maior desafio das nossas vidas. Vamos ter mortos, destruição de empresas e de emprego e vamos sair disto muito mais pobres.” A empresa química, especializada em produtos farmacêuticos, participa no desenvolvimento de tratamentos para a doença, em conjunto com outros parceiros. “Talvez no outono” já esteja disponível uma nova molécula, para a qual a Hovione contribui ao nível da “produção de um componente chave”. O medicamento está na fase III de avaliação clínica (é a última antes da aprovação) e os ensaios em doentes infetados estão a ser feitos na China, EUA e União Europeia. Tudo depende do sucesso desta etapa e da obtenção de luz verde das autoridades reguladoras, que podem também agilizar os procedimentos para a entrada do fármaco no mercado. Depois, segue-se o maior desafio de todos: “Produzir a enorme quantidade de produto para tratar milhões de doentes, e depressa.” A que soma o obstáculo de não se saber ao certo quantas pessoas vão precisar do antiviral. “Começámos por estimar um milhão de tratamentos, para o final de 2020, e já vamos em dez milhões”, revela Guy Villax. Paralelamente, há outros tratamentos que estão avançados, “fruto do trabalho no âmbito da epidemia de ébola”, adianta Guy Villax. Mas vai levar tempo até os médicos usarem com eficácia estes remédios, que são cruciais enquanto não existe uma vacina, o que ainda vai “demorar 12 a 18 meses” — a Hovione fornece um ingrediente secundário para um dos projetos de vacina. “A ciência e tecnologia é que vão fazer a diferença e a indústria farmacêutica é a única que nos pode acudir”, vaticina o gestor. Para já, restam-nos “medidas medievais de isolamento social e de lavagem das mãos”. Fundada há 61 anos em Portugal pelos pais de Guy Villax, a Hovione está em 10% dos cerca de 40 fármacos que a autoridade norte-americana do medicamento aprova por ano, o que a faz um aliado natural dos projetos relacionados com a covid-19. Além disso, sem nunca ter produzido gel desinfetante para as mãos, o laboratório, em pouco tempo, fabricou e já doou 80 mil litros deste produto, nomeadamente a hospitais — com a ajuda da Medinfar, da Logoplaste e dos CTT. Para Guy Villax é fundamental que se façam “muitos testes (cem mil por mês) para saber quem está infetado e deve ficar em quarentena e quem está imune e pode trabalhar com mais à vontade”. “O Governo tem de entender isto”, até porque só haverá tratamentos suficientes se reduzirmos o número de infeções. Ana Sofia Santos Leia o artigo no Expresso

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Novo fármaco pode chegar no outono

Apr 04, 2020

Cientistas australianos identificaram um medicamento que pode neutralizar o novo coronavírus em menos de 48 horas.   O Ivermectine é um desparasitante produzido pela farmacêutica portuguesa Hovione e está a mostrar eficácia contra o novo coronavírus em testes realizados na Austrália. É com cautela que Marco Gil, diretor comercial da marca, recebe a notícia de mais um estudo, desta vez australiano, que investiga um medicamento que pode ser eficaz no combate à Covid-19. O medicamento em causa é um velho conhecido da farmacêutica portuguesa. Trata-se do Ivermectin, um desparasitante usado desde os anos 80 do século passado para combater diversas doenças como a cegueira dos rios e grande parte da produção mundial é feita pela Hovione. Em declarações à Renascença, Marco Gil recorda essa bagagem toda que o Ivermectin tem e que, de resto já valeu o prémio Nobel a dois investigadores pela aplicação em África salvando milhares de pessoas. O diretor comercial da Hovione lembra que, "neste momento, têm de ser feitos estudos de fase três - já em pacientes - e terá de descobrir-se a dose terapêutica, para se apurar se, de facto, essa dose está dentro dos limites de toxicidade com que pode ser usado este produto", mas reconhece que o facto de se conhecer a molécula há décadas "acelera o processo". Este responsável aponta para daqui a "cerca de seis a nove meses" o resultado de uma eventual eficácia do Ivermectine no combate ao novo coronavírus.   A confirmar-se que é eficaz, a Hovione é capaz de produção em escala? "Depende das quantidades e da população a tratar e evidentemente haverá depois limitações e um tempo de adaptação para conseguir aumentar de forma exponencial a produção caso venha a ser necessário." Marco Gil garante que a empresa dará "obviamente" prioridade ao fármaco no caso de ser eficaz e que fará "tudo o que é humanamente possível para aumentar a capacidade de produção deste produto". O Ivermectin não tem patente, é um genérico, por isso, a produção em escala também não deverá ser cara. O facto de existir há muitos anos no mercado "facilita o preço", e mais, "será um produto muito mais barato do que uma molécula nova neste momento em estudo", conclui. Trata-se também de um medicamento seguro, sem efeitos secundários, mas, mais uma vez, Marco Gil trava expectativas exageradas, explicando que, se por um lado o Ivermectin "não tem efeitos secundários relevantes, sendo de administração segura, muito estudado há muitos anos, e, desse ponto vista traz a segurança de ser um produto com toxicidade baixa", por outro lado "dependerá muito da dose terapêutica que será necessário administrar aos doentes de a administrar estes doentes da Covid 19". O estudo está disponível na página online da Universidade Monash, na Austrália, e conclui que o Ivermectine tem eficácia com um único tratamento e resultados visíveis em 48 horas. Mas estamos a falar ainda experiências até aqui em culturas de células em laboratório (in vitro) e não testes em humanos (in vivo). Portugal regista este sábado 266 mortes associadas à covid-19, mais 20 do que na sexta-feira, e 10.524 infetados (mais 638), segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS). O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infetou mais de um milhão de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 59 mil. Há ainda a registar mais de 229 pessoas de recuperaram. Leia a entrevista na Renascença  

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Medicamento inibidor da Covid-19 em teste na Austrália é feito em Portugal

Apr 04, 2020

Um documento interno da farmacêutica nacional, a que o Jornal Económico teve acesso, considera que “é possível que venha a participar no desenvolvimento de medicamentos específicos para esta pandemia”. A farmacêutica portuguesa Hovione admite estar na corrida à produção e comercialização de uma vacina contra o coronavírus, integrada num consórcio internacional. “O propósito da Hovione é o de trabalhar em benefício da saúde de todos, pelo que é possível que venha a participar no desenvolvimento de medicamentos específicos para esta pandemia. Por razões de confidencialidade, não poderemos, por ora, avançar com qualquer confirmação”, adianta um documnto interno da farmacêutica nacional, a que o Jornal Económico teve acesso. “Em 1997, produzimos em grande escala do nosso primeiro antiviral Viracept, indicado para o tratamento do VIH/SIDA, e trabalhámos com três das quatro empresas que descobriram curas para a Hepatite C, uma doença de origem viral. Desde 2016, a Hovione contribuiu para o desenvolvimento do processo e da produção de 15 novos medicamentos de diferentes áreas clínicas, aprovados pela Food and Drug Administration (FDA) e pela European Medicines Agency (EMA), reguladores do setor nos EUA e Europa, o que nos dá uma grande satisfação”, disse Guy Villax, Administrador Delegado. Sem querer referir especificamente, quer estas declarações de Guy Villax, quer o próprio comunicado da farmcêutica dão a entender que a Hovione está na corrida ao fabrico de uma nova vacina contra o coronavírus, prevendo-se que esteja integrada num consórcio internacional para o efeito. “A Hovione trabalha desde sempre na investigação e desenvolvimento de medicamentos inovadores, tendo na sua história colaborado com as maiores empresas farmacêuticas do mundo e participado no desenvolvimento e produção de medicamentos que já curaram três milhões de doentes” destaca um comunicado da Hovione, destacando papel pioneiro da farmacêutica nacional e relembrando que a empresa “detém mais de 400 patentes registadas a nível mundial, preenchendo várias áreas clínicas”. “Em Portugal a empresa é o maior empregador privado de doutorados”, conclui o referido documento. Fundada em 1959, a multinacional Hovione tem hoje laboratórios e fábricas em Portugal, na Irlanda, em Macau e nos Estados Unidos da América. A Hovione investiga e desenvolve novos processos químicos e produz princípios ativos para a indústria farmacêutica mundial. Com sede em Loures, a empresa emprega 1.800 pessoas em todo o mundo, das quais cerca de 1.100 em Portugal. A Hovione tem presentemente oito programas de doutoramento e oito de mestrado a decorrer na empresa. A sua atividade de investigação e desenvolvimento em Portugal emprega 220 técnicos e cientistas. Leia o artigo no Jornal Económico  

Artigo de Imprensa

Portuguesa Hovione admite entrar na corrida à produção da vacina contra o vírus

Apr 01, 2020

Sua Excelência o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, visitou hoje a fábrica da Hovione em Sete Casas, Loures. Esta visita assinala o reconhecimento e agradecimento de Sua Excelência o Presidente da República a todo o trabalho que desenvolvemos na Hovione. O Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira e o Presidente da Câmara de Loures, Bernardino Soares, também marcaram presença nesta visita. A visita teve lugar pelas 11 horas na área exterior na fábrica em Sete Casas, onde aconteceram as conversas com os diversos Colaboradores da Hovione que estavam no exercício das suas funções. O número de presentes na área exterior foi muito restrito, de forma a respeitar as rigorosas regras de segurança. Estas conversas foram realizadas através de um dispositivo com ligação remota às equipas de produção que se encontravam nas salas de controlo nos edifícios de produção, ao Gabinete de Crise que lidera a gestão do impacto do Covid-19 na Hovione (PrepCom), à Equipa CC-19 que gere a produção, os pedidos e a distribuição da solução desinfetante e às Vendas, que se encontram em regime de tele-trabalho.   Video da visita à fábrica publicado na Página Oficial da Presidência da República Portuguesa     Vídeos das Conversas   Conversa Colaboradores com o Presidente da República Portuguesa Conversa Colaboradores com o Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital Conversa Colaboradores com o Presidente da Câmara de Loures Conversa PrepCom com o Presidente da República Portuguesa Conversa PrepCom com o Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital Conversa PrepCom com o Presidente da Câmara de Loures Conversa Equipa CC19 com o Presidente da República Portuguesa Conversa Equipa CC19 com o Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital Conversa Equipa CC19 com o Presidente da Câmara de Loures Conversa Marco Gil com o Presidente da República Portuguesa e o Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital  

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Presidente da República desloca-se à Hovione em Loures e agradece aos Colaboradores

Mar 28, 2020

A farmacêutica anunciou uma linha de produção na fábrica de Loures com material a ser doado a entidades públicas nacionais e, desde então, já recebeu pedidos de apoio por parte de mais de 100 entidades. Desde que a farmacêutica portuguesa Hovione anunciou, na semana passada, a decisão de usar parte da sua capacidade em Loures para produzir gel desinfetante a serem doado a várias instituições, já conseguiu fazer cerca de 30 toneladas de produto. Guy Villax, diretor-geral da empresa, explica que o objetivo é produzir e entregar 40 toneladas de gel desinfetante por semana. "Quarenta toneladas dá para lavar as mãos de 400 mil pessoas durante uma semana. A regra que nós temos é que cada pessoa não irá precisar de mais de 100 mililitros por semana", detalha. O produto está a ser disponibilizado gratuitamente com prioridade para as instituições que mais precisam, como os hospitais, as câmaras municipais e a Proteção Civil. Em declarações à TSF, Guy Villax refere que a empresa acrescentou à lista das prioridades outros profissionais como camionistas e funcionários de supermercado. "Aumentamos de prioridade os supermercados e os camionistas, as empresas de transporte. As pessoas que estão nos caixas dos supermercados e que voltam a preencher as prateleiras, têm uma grande prioridade." O responsável da empresa explica que não tem sido fácil manter a produção porque a fábrica de Loures conta com apenas 500 das 850 trabalhadores. Outro desafio tem sido o transporte de matéria prima mas Guy Villax espera que seja ultrapassado em breve, sobretudo depois da Comissão Europeia ter emitido uma recomendação de gestão de fronteiras chamada 'Green Lanes'. "É o nosso via verde para garantir que nenhum camião fique mais de 15 minutos na fronteira e isso é extremamente importante", explica. A Hovione já recebeu contactos de mais de 100 entidades com pedidos de acesso ao gel desinfetante que a empresa está a produzir e entregar gratuitamente. Lei artigo no website da TSF  

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Hovione vai produzir 40 toneladas de gel desinfetante por semana para entrega gratuita

Mar 26, 2020

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