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Nascida Diane de Lancastre Houssemayne du Boulay, em Lisboa, a 4 de janeiro de 1935, durante as primeiras décadas de vida da Hovione foi ela a metade administrativa do negócio acompanhando o marido em viagens pelo mundo, visitando clientes e, fornecedores ou, mais tarde, em busca da localização perfeita para mais uma fábrica. Mantém as suas responsabilidades no Conselho de Administração da empresa, mas continua também a aproveitar para viajar pelo mundo, por lazer e em trabalho, também  para aprender, inscrevendo-se em cursos intensivos em escolas de gestão como o INSEAD ou o IMD. Diane Villax permanece a guardiã da história da Hovione, que partilhou connosco.  Maria José Amich: A Hoviove nasce em 1959 mas só uma década depois inaugura a fábrica de Loures. Como começou tudo?  Em 1959, estava eu casada havia um ano com o Ivan Villax, quando nos aparecem dois húngaros conhecidos dele, Horthy e Onody (daí o nome Hovione), que já tinham ligações com o estrangeiro, especificamente com uma empresa italiana que produzia antibióticos. Esta não podia desenvolver o seu negócio exportando pois não detinha a necessária propriedade intelectual. O meu marido, que na altura trabalhava para o Instituto Pasteur, já tinha conhecimentos e várias patentes sobre a matéria. Achou-se que havia um bom encaixe e formou-se a sociedade Hovione, em abril de 59. Em 62, quando os outros dois sócios resolveram saír para encontrar outros desafios, ficámos os dois sozinhos e logo tomámos a decisão de levar a Empresa para a frente. Iríamos produzir, vender e exportar para o mundo inteiro matéria-prima para a indústria farmacêutica, especificamente corticosteróides, um segmento de mercado de produtos de alto valor e pequeno volume. Como na altura, os recursos eram limitados, instalamos o laboratório em nossa casa e daí a vantagem do sector escolhido pois não tínhamos espaço na nossa cave para produzir grandes quantidades. Procuraríamos sempre produtos de grande complexidade e inovadores, onde a qualidade fosse um valor fundamental para nos diferenciarmos dos outros e estabelecer uma marca reconhecida pelo mundo fora. O Ivan era o criativo, o inventor, o produtor e vendedor. E eu fiquei com a parte administrativa: faturação, exportações, bancos… MJA: E a parte estratégica, de gestão do negócio? De início, como o meu marido tinha um contrato muito favorável com o Instituto Pasteur, que determinava que as patentes de invenção dele, quando elaboradas no Instituto, eram pedidas em nome do Instituto Pasteur e de Ivan Villax, ficando pertence exclusivo do dito Instituto em Portugal e no Ultramar Portuguès, enquanto que no resto do Mundo os direitos revertiam a Ivan Villax no caso de não terem sido explorados pelo Instituto Pasteur no prazo de 6 meses. Em 1960 haviam empresários húngaros interessados na sua exploração em Espanha e Itália, depois na Grécia e Suíça e, fabricado na nossa cave em Portugal, exportávamos o produto activo. MJA: Porque decidiram produzir e não apenas vender a patente? Porque a patente era muito valiosa, valia muito mais do que vendendo-a.    Em meados dos anos 60, apareceram à nossa porta japoneses interessados na compra da nossa gama de corticosteroids. No Japão ainda não se fabricava a matéria-prima para a indústria farmacêutica, só se formulava. O meu marido tinha patentes de processo independentes sobre estas moléculas. Começámos a exportar para o Japão a partir de 66 ou 67. Seguiram-se Taiwan, a Coreia do Sul, Austrália e quase todo a orla do Pacífico.  Em 69 já tínhamos o dinheiro e o crédito necessários para construir de raíz uma unidade fabril em Loures, onde tínhamos terrenos. Começou-se a laborar a partir do final de 70. Eu fiquei com o escritório na minha casa, com toda a parte financeira.  Em 1978 visitámos a República Popular da China pela primeira vez, indo à feira de Cantão  para procurar matérias primas para a nossa indústria. A visita foi bem sucedida e ainda hoje achamos nesse país a nossa fonte de matérias-primas. Em 1979 fundámos um escritório em Hong Kong pois precisávamos de colaboradores falando chinês que pudessem visitar as fábricas nossas fornecedoras. Em 1982 foi o nosso grande lançamento nos Estados Unidos.  Ainda hoje o nosso maior mercado. Devido à situação política ainda pouco estável em Portugal naquela altura, alguns clientes norte americanos e japoneses aconselharam-nos a ter uma segunda fonte de produção para além de Portugal. Pouco depois, o meu marido foi a Macau, e por sugestão de Ho Yin, um banqueiro com ligações políticas muito fortes na China, decidiu construir a fábrica em Macau, que inaugurámos em abril de 1987.  MJA: Isso foi um salto muito importante? Foi. Enquanto a nossa aprendizagem aqui em Portugal foi empírica – fomos aprendendo à medida que íamos crescendo – o meu filho, Guy, ainda muito jovem construiu e instalou a fábrica de Macau com alicerces firmes e olhando para o futuro. Os nossos colaboradores em Macau vestem a camisola como ninguém.  MJA: O negócio vai crescendo e, a partir de certa altura começam a realizar aquisições de unidades fabris, como em Cork, Irlanda, e também na China... Sim. De facto, adquirimos a fábrica da Pfizer em Cork, em 2009. Com a Hisyn, na China, entrámos num joint-venture, era uma empresa fornecedora  de matéria-prima para um dos produtos que fabricávamos em Portugal. Após 10 anos de laboração, chegámos à conclusão que o produto lá fabricado não entrava no ideal do nosso core business e a empresa foi vendida.  Ainda em meados dos anos 90, o Guy, sempre atento ao mercado, apercebeu-se de um negócio interessante. As pequenas biotechs com muita matéria cinzenta estavam a descobrir moléculas interessantes mas faltavam-lhes as necessárias instalações para proceder ao longo processo de desenvolvimento – de 5 a 10 anos – até chegar à aprovação da entidade reguadora e lançamento no mercado. Em paralelo, as grandes pharmas davam a entender que também estavam mais viradas para a investigação pura e distribuição final no mercado do que no longo processo de desenvolvimento. Estavam à procura da chamadas CMO, ou contract manufacturing organizations, e nós achamos que seria um bom encaixe para a Hovione. Este segmento do negócio, chamado Serviços, tem maior risco, pois a qualquer minuto o cliente pode decidir que não lhe interessa continuar com o seu desenvolvimento, mas envolve muito conhecimento científico, portanto de alto valor. Juntamente com a venda dos Produtos – são dois segmentos que se completam e equilibram-se bem. Como mais de 50% das nossas vendas iam para os Estados Unidos, resolvemos instalar uma fábrica pequena em New Jersey, em 2001. No ano seguinte, começámos a laborar com 45 pessoas apenas.  Cristina Correia: Que fatores acredita que vos fazem destacar hoje, perante a vossa concorrência? O serviço que tentamos dar, melhor do que os outros, atendendo os nossos clientes de uma maneira muito eficiente. A qualidade e atenção, a resposta rápida, a entrega a tempo e horas é muito mais importante do que o preço. É isso que os nossos clientes valorizam mais e o que tentamos incutir em todos os que trabalham na Hovione. Tentamos fazer-lhes compreender que todos são um elo indispensável na cadeia que forma o sucesso da Empresa. CC: É fácil construir essa cultura empresarial nos 8 países em que estão presentes? Não é muito fácil, mas nós fazemos uma rotação dos recursos humanos constante com o  objetivo de espalhar a cultura de Empresa. Em Macau estamos há mais de 30 anos e a cultura está muito enraizada. Nos outros países vamos trabalhando o assunto e graças à constante rotação dos nossos colaboradores vamos încultindo a cultura nos trêscontinentes onde trabalhamos.   CC: Qual foi a primeira grande lição que aprenderam enquanto empreendedores? Que tinha que se trabalhar muito. Há obstáculos que existem em Portugal, a burocracia, que tanto empata quem quer investir. Tudo é mais fácil no estrangeiro – há regras, são para cumprir mas depois tudo funciona rapidamente. Tivemos muita sorte no nosso timing, foi perfeito. Em 1960 estava tudo por fazer. Lembro-me de lidar com os bancos, pedir linhas de crédito e depois lia com muito cuidado as letras pequeninas dos contratos, riscando certos pormenores com que não concordava. Eu era muito minuciosa, sobretudo com o controlo de dinheiro. Geri as finanças até princípios dos anos 90 e durante esse período não houve cheque que saísse da Hovione que não tivesse sido assinado por mim. CC: Numa altura em que poucas mulheres estavam à frente de negócios em Portugal, como era para si lidar com um meio e um mercado quase exclusivamente masculino? Não tinha que lidar muito com isso, porque eu representava o backoffice. Não saia muito e estava quase o dia todo à secretária. Eu tinha que executar e mandar, mas estava na retaguarda. CC: Quando se dá, então, para si o grande salto para a linha da frente dos negócios? Quando o meu marido morreu, em 2003. Ele era genial e além de continuar a inventar, patentear e a trabalhar no laboratório, também era um grande vendedor,ia aos Estados Unidos e Japão falar com os clientes e, como sabia profundamente do que falava, convencia todos. E quando morreu, em 2003, o Guy,  já CEO desde 1997 e depois duma transição que não deve ter sido fácil, tomou o leme. De uma pequena companhia familiar fez uma empresa internacional, de uma forma muito profissional. Uma das primeiras ações tomadas foi de estabelecer um Board da empresa detentora das subsidiárias todas, composto por ele, por mim e por três membros externos e independentes. Foi assim até há pouco tempo. Hoje, o board é maior e ainda mais profissional; sou founder chairman mas há um chairman of the board com qualificações para tal. A partir de 2003 tive que começar a falar em público nunca o tendo feito. Tive que me reinventar. Nas reuniões do board, como fundadora, insistia na manutenção dos nossos valores e ideais iniciais e era eu que tinha que insistir para que isso se mantivesse e fosse posto por escrito. Enquanto chairman da comissão de governance e ética, compete-me supervisionar que se mantém a conduta ética, bem como a questão ambiental, pela qual o meu marido teve muita preocupação desde sempre.  CC: Também começaram cedo a interessar-se pela questão da responsabilidade social das empresas. Que iniciativas destacaria, ao longo da vossa história? Fazemos mecenato há muitos anos, em redor de nós. Quisemos sempre ser muito específicos, escolhendo escolas, universidades que precisassem de ajuda técnica e financeira e que nos pudessem depois fornecer engenheiros, físicos e matemáticos. Apoiámos, recentemente, a construção da Nova School of Business & Economics e temos muitas parcerias com outras universidades. Há dois anos iniciámos o projeto “9ºW” (que é a latitude de Lisboa), ao qual atribuímos 5 milhões de euros em três anos para que universidades portuguesas aceitassem entrar em parcerias com a Hovione, estudando questões que nos interessavam. De momento o ISEL, com um laboratório inteiramente equipado por nós está a preparar analistas de bancada que necessitamos em grande número. Temos também um programa global em parceria com instituições como a FCT da Nova, o Instituto Superior Técnico, as universidades do Porto, Minho e Aveiro. Todas se interessam por projectos desafiantes vindos do setor privado.  CC: A Hovione também aposta no recrutamento de talento recém-formado em ciências. Como está Portugal, nessa matéria, e que políticas têm para captar e reter esse talento? Os jovens formados em Portugal nesta área são do melhor que há! Inovadores, ambiciosos, assíduos, conhecedores e empreendedores. Temos um ótimo grupo de jovens cientistas. E temos ainda um programa muito interessante, com vários estudantes a prepararem as suas teses de doutoramento na Hovione. Sente-se que a nova geração quer, de facto, novas experiências profissionais. Nos últimos 3 ou 4 anos recrutámos cerca de 400 pessoas — hoje, em Portugal, empregamos cerca de 1100. Acredito que estamos a fazer algo certo, pois vejo que os nossos jovens investigadores se sentem desafiados. Mas obviamente a Hovione não é só constituída por investigadores. Em todos os sectores há talento, vontade de progredir e inovar. Temos planos muito determinados para reter talento. MJA: Fala muito dos seus filhos e neste momento a Hovione tem uma gestão profissionalizada. Mas como é que uma empresa familiar escolhe um sucessor, o profissionaliza e, ao mesmo tempo, prepara uma terceira geração de líderes? Tenho umas ideias, talvez até um pouco radicais, relativamente a essa questão. A terceira geração – são 16 – vão ser todos donos. Por isso, têm que conhecer bem a empresa que lhes há de pertencer e saber se quem a está a gerir o faz da melhor maneira. Alguns serão administradores e farão parte do board of directors. De acordo com os estatutos, estarão sempre em minoria. Estabelecemos regras bastante claras de como ingressar na empresa — os membros da família interessados nisso terão sempre que trazer valor adicional à Hovione, porque a concorrência é hoje, muito grande. Oferecemos aos membros da família internatos de três anos, depois de acabarem o mestrado. Há também uma obrigação de trabalharem fora para entrar na Hovione, trazendo conhecimentos, experiência e inovação. Numa empresa familiar há sempre um certo risco de implosão. O CEO será sempre a pessoa mais bem qualificada para levar a Empresa para a frente.   MJA: É algo que a preocupa? Na minha cabeça esta questão é bastante clara. Tem de ser a melhor pessoa para o cargo. Havendo na família, melhor, senão virá um profissional até haver um familiar com as qualificações, personalidade e força suficiente. A Empresa tem hoje uma certa dimensão, por isso o CEO tem de ser alguém com experiência e capacidade. CC: Mas há também a questão de incutir o amor pela empresa e a vontade de dar seguimento ao projeto familiar. Isso consegue-se facilmente nos filhos e netos? Isso fazemos, temos eventos bianuais e workshops familiares nesse sentido. Os meus filhos não ouviram falar de outra coisa durante a vida senão da Hovione. Quanto aos netos, alguns estão mesmo muito interessados e na generalidade todos têm ânsia de saber cada vez mais sobre a Empresa.  CC: De todas as suas conquistas na Hovione, de qual se orgulha mais?  De ter atingido o 60º aniversário da Hovione e de ainda estar no ativo, de ter uma empresa conhecida mundialmente e reconhecida pela sua excelência. Eu tenho tido uma vida muito completa.  MJA: Se tivesse que caracterizar-se a si própria, como se identificaria? Parece-me ser uma lifelong learner... Sim, sim!  Recentemente, fui com a minha filha Sofia ao IMD, em Lausanne, fazer um curso intensivo de cinco dias para high performing boards e, há dois anos, fomos ao INSEAD para uma coisa muito engraçada, sobre gerações de empresas familiares — fui eu, a minha filha e mais quatro dos meus netos, com 32, 29, 27 e 25 anos. Estavam lá mais quatro famílias, mas todas apenas com duas gerações presentes. Nunca tinha aparecido uma família abrangendo três gerações. Sou da opinião que cada vez que aprendemos algo novo percebemos que há tanto que ainda desconhecemos. MJA: Que conselho de gestão deixaria a uma mulher empreendedora? Acho que é muito importante ser uma pessoa organizada. Penso que temos que ser pragmáticas, sabermos quais as nossas limitações. Estar focada e ser muito conhecedora do que está a fazer é muito importante. É essencial rodearmo-nos de colaboradores muito competentes para podermos delegar as responsabilidades, sobretudo quando se chega a uma determinada dimensão. E, dentro do possível tentar saber quais os "zun-zuns" que vão circulando. Com 10 ou 50 empregados isso é fácil, mas com mais de mil é muito difícil. Na minha posição, isso não é muito fácil — e nem deveria, depois dizem-me que é micromanagement. Mas assuntos humanos tocam-me muito e há pessoas com 30 anos de casa que eu conheço bem. Gosto muito de me fazer parte do grupo e de conhecer muitos pessoalmente.  CC: Que metas têm estabelecidas para o futuro? Em 2008 decidimos que, em 2028, queríamos ser reconhecidos como empresa líder em soluções inovadoras e integradas para a indústria farmacêutica mundial. O nosso lema é "In it for life", o que quer dizer que estamos cá para durar e para dar saúde a quem dela precisa. Acho que é um ótimo tagline. O importante é focarmo-nos, termos o nosso nicho, expandirmo-nos e sermos excelentes no que fazemos para que os clientes voltem.  Sendo uma empresa familiar podemos fazer planos a longo prazo, sempre difícil para empresas cotadas em Bolsa. E as empresas farmacêuticas precisam mesmo de fazer planos a longo prazo porque são precisos muitos anos de desenvolvimento entre a descoberta de uma molécula e a sua comercialização. Leia a entrevista no website womenwinwin.com  

Artigo de Imprensa

Celebramos o SUCESSO: Diane Villax: Chairman Founder Hovione

Feb 01, 2019

A empresa de química-farmacêutica portuguesa investe na compra de um terreno industrial na Baía do Tejo com vista à instalação de uma nova unidade que pode vir a criar centenas de empregos na margem Sul. Lisboa, 28 de janeiro de 2019.  A Hovione, multinacional portuguesa na área da química-farmacêutica, anunciou hoje a compra de um terreno de 40ha no concelho do Seixal para dar continuidade à expansão da sua atividade industrial em Portugal. Na apresentação estiveram presentes Manuel Heitor, Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Joaquim Santos, presidente da Câmara Municipal do Seixal e Guy Villax, CEO da Hovione. A capacidade industrial prevista, uma vez construída, vai aumentar a oferta de emprego qualificado na região, tendo um forte impacto na comunidade, com efeito duradouro que se verificará também ao nível das escolas locais e da formação e qualificação da população, com quem queremos ter relações próximas para a inclusão de competências específicas nos currículos escolares. Nesta nova unidade serão produzidos produtos farmacêuticos para os mercados dos EUA, Europa e Japão. Os processos de fabrico estão a ser desenvolvidos nos centros de investigação da empresa no Lumiar e em Princeton, New Jersey. No ano em que celebra 60 anos, a Hovione consolida a sua presença no país, com mais investimento na inovação, na qualificação e no emprego de qualidade, gerando riqueza para a comunidade e para o país. A empresa conta já com fábricas em Loures, mas também na Irlanda, nos Estados Unidos e em Macau. O investimento no Seixal é a expressão da expansão da Hovione que exporta para os mercados mais regulados do mundo. “Estamos a investir num dos mais jovens concelhos de Portugal, numa zona onde a indústria tem tradições enraizadas e é parte da história do nosso país. A expetativa é fazer crescer no Seixal, ao longo das próximas décadas, um polo de desenvolvimento assente no conhecimento a exportar para o mundo novos medicamentos que melhoram a saúde de milhões de pessoas. O que queremos construir aqui é para o século XXI aquilo que as fábricas que criaram a Margem Sul foram para o século XX – uma atividade económica assente na inovação, competitiva, aberta ao Mundo, que qualifique os jovens, atraia e fixe as pessoas, e crie riqueza. A missão da Hovione é clara: criar soluções e colaborar no desenvolvimento dos melhores medicamentos, promovendo a saúde e a vida. Essa é também a missão do que vamos erguer aqui. Fico feliz por encontrar na Camara Municipal do Seixal ideias coincidentes”, diz Guy Villax, CEO da Hovione. Sobre a Hovione Fundada em 1959, a multinacional Hovione tem hoje laboratórios e fábricas em Portugal, na Irlanda, em Macau e nos Estados Unidos da América. A Hovione investiga e desenvolve novos processos químicos e produz princípios ativos para a indústria farmacêutica mundial. Com sede em Loures, a empresa emprega 1600 pessoas em todo o mundo, das quais cerca de 1100 em Portugal. A Hovione é o maior empregador privado de doutorados em Portugal (68) e tem presentemente oito programas de doutoramento e oito de mestrado a decorrer na Empresa. A sua atividade de investigação e desenvolvimento em Portugal emprega 220 técnicos e cientistas.  Saiba mais em www.hovione.com  

Comunicado de Imprensa

Hovione investe no Seixal

Jan 28, 2019

Lisboa, 25 de janeiro de 2019, A Hovione informa que emitiu um Empréstimo Obrigacionista no montante de 50 milhões de dólares americanos, com prazo de vencimento em 2033. O Empréstimo foi integralmente organizado, montado e subscrito pelo Banco BPI, S.A.. De acordo com afirmações de António Almeida, CFO da Empresa, “A emissão das Obrigações faz parte da estratégia de reforço da capacidade financeira da Empresa ao entrar num novo ciclo de elevados investimentos em capacidade produtiva. A opção por uma emissão em dólares pretende mitigar a exposição cambial de longo prazo que advém de termos uma parte muito significativa da nossa faturação nessa moeda”. As Obrigações, denominadas "Hovione 2018-2033”, têm um valor nominal total de 50 milhões de dólares americanos e um prazo de maturidade de 15 anos. “2019 é o ano do 60º aniversário da fundação da Hovione.  O mercado ofereceu-nos um preço competitivo para emitir dívida a 15 anos. A Hovione constrói o seu negócio com uma visão de longo prazo.”, afirma Guy Villax, CEO da empresa. As obrigações encontram-se registadas na Euronext com o código ISIN: PTHOVCOM0006.   Sobre a Hovione: Fundada em 1959, a multinacional Hovione tem hoje laboratórios e fábricas em Portugal, na Irlanda, em Macau e nos Estados Unidos da América. A Hovione investiga e desenvolve novos processos químicos e produz princípios ativos para a indústria farmacêutica mundial. Com sede em Loures, a empresa emprega 1700 pessoas em todo o mundo, das quais cerca de 1130 em Portugal. A Hovione é o maior empregador privado de doutorados em Portugal e tem presentemente oito programas de doutoramento a decorrer na Empresa. A sua atividade de investigação e desenvolvimento em Portugal emprega 330 técnicos e cientistas. Para mais informação visite www.hovione.com

Comunicado de Imprensa

Hovione concretiza emissão obrigacionista de 50 milhões de dólares

Jan 25, 2019

Diane Villax, Founder Chairman, recebeu no passado dia 22 de Janeiro, a Cruz de Oficial da Ordem de Mérito da Hungria. A distinção foi atribuída pela Embaixadora da Hungria em Portugal, Madame Klára Breuer, e concedida pelo Presidente da República da Hungria em reconhecimento da contribuição para o desenvolvimento da formação de Engenheiros Químicos na Hungria, apoiando financeiramente e profissionalmente os estudantes da Universidade Técnica de Budapeste.   O evento decorreu na Embaixada da Hungria, em Lisboa, e contou com a presença de representantes da Embaixada, do Governo Português, da Hovione, amigos e membros da família Villax.  Desde 1993, a Hovione recebe estudantes de pós-graduação da Faculdade de Tecnologia Química e Biotecnologia da Universidade de Tecnologia e de Economia de Budapeste, alma mater do Doutor Ivan Villax. Em 2008, foi assinado um protocolo entre a Universidade e a Hovione, que se compromete a receber anualmente um a dois estudantes na área de Investigação & Desenvolvimento, concedendo-lhes um apoio financeiro e profissional. “Esta é a história de como o programa surgiu e a base do reconhecimento que recebi hoje. Tudo o que tenho a dizer é muito obrigada e pretendemos continuar, o nosso slogan é In it for life tem muitas interpretações!”, disse Diane Villax. Saber mais sobre o Estágio Ivan Villax  

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Diane Villax recebe Cruz de Oficial da Ordem de Mérito da Hungria

Jan 22, 2019

A Hovione, multinacional portuguesa na área da química-farmacêutica, com sede em Portugal, inaugurou ontem novas instalações do seu centro de I&D, em Nova Jérsia. Na abertura estiveram presentes a Mayor de East Windsor, Nova Jérsia, Janice S. Mironov, o CEO da Hovione, Guy Villax e o comissário do AICEP nos EUA, Manuel Couto Miranda. A expansão acrescentou 2,600 metros quadrados a uma área original de 2,200 metros quadrados, duplicando a área da fábrica e laboratório. Com as novas instalações foram criados 60 novos empregos nos últimos dois anos, perfazendo um total de 120 colaboradores na unidade norte-americana. Em Portugal a Hovione emprega presentemente 1100 colaboradores, totalizando cerca de 1600 pessoas em todo o mundo. As novas instalações expandem a gama e a escala da oferta de serviços da Hovione no mercado dos EUA e incluem tecnologias de ponta na engenharia de partículas e em sistemas de produção em continuo. "Nos últimos 18 anos este centro de I&D tem tido um papel chave na captação de novos clientes e foi daqui que fornecemos as fases clinicas daqueles que são hoje produtos comerciais que a nossa fábrica de Loures fornece para o Mundo inteiro. São medicamentos que curam a Hepatite C, tratam a fibrose quistica e a leucemia – são brilhantes invenções Americanas mas a produção comercial é “made in Portugal”. Ao duplicarmos a capacidade deste centro de investigação estamos a investir em tecnologias disruptivas, a criar condições para duplicar a número de produtos em desenvolvimento e a garantir o futuro das nossas fábricas em Portugal, Irlanda e Macau.” Sobre a Hovione Fundada em 1959, a multinacional Hovione tem hoje laboratórios e fábricas em Portugal, na Irlanda, em Macau e nos Estados Unidos da América. A Hovione investiga e desenvolve novos processos químicos e produz princípios ativos para a indústria farmacêutica mundial. Com sede em Loures, a empresa emprega 1600 pessoas em todo o mundo, das quais cerca de 1100 em Portugal. A Hovione é o maior empregador privado de doutorados em Portugal (68) e tem presentemente oito programas de doutoramento e oito de mestrado a decorrer na Empresa. A sua atividade de investigação e desenvolvimento em Portugal emprega 220 técnicos e cientistas. Saiba mais em www.hovione.com  

Comunicado de Imprensa

Hovione investe mais €30 milhões nos EUA

Sep 27, 2018

Portugal é o 15º país da União Europeia, e o 29º do mundo, cuja agência do medicamento foi reconhecida pela sua contraparte norte-americana como tendo demonstrado integridade e competência.   Escrevo para felicitar a Instituição que V. Exa. dirige pelo reconhecimento das autoridades americanas, comunicado no passado dia 14 deste mês. Portugal é o 15º país da União Europeia, e o 29º do mundo, cuja agência do medicamento foi reconhecida pela sua contraparte americana como tendo demonstrado integridade e competência para que os seus relatórios de inspeção sejam considerados equivalentes aos das suas próprias ações de supervisão. Somos das indústrias mais globalizadas, a nossa cadeia de fornecimento é das mais fragmentadas e internacional, pelo que uma supervisão robusta efetuada por um regulador forte é um imperativo desejado pelas melhores empresas. O risco de um medicamento mal feito é inaceitável, e qualquer vácuo de supervisão é rapidamente preenchido por medicamentos falsificados. O regulador é chave na definição da qualidade mínima e é o garante da concorrência leal. O reconhecimento americano é o culminar de mais de dez anos de árduo trabalho das equipas do Infarmed, dos seus presidentes, da Direcção e coordenação da Agência Europeia do Medicamento e de muitas inspeções conjuntas realizadas pelos nossos inspetores com os dos restantes Estados Membros e dos EUA.  Poucos em Portugal sabem, e menos reconhecem, o esforço necessário a nível de aumento de competências técnicas e de mudança de cultura na sua organização para conseguir alinhamento Europeu e reconhecimento pelo Food and Drug Administration (FDA). Administrador Delegado Hovione Leia a notícia no website do Observador.

Artigo de Imprensa

Carta aberta à presidente do Infarmed

Sep 26, 2018

Lisboa, 13 de Setembro de 2018.  A Hovione, a Fundação Alfredo de Sousa e a Nova SBE celebraram um protocolo para atribuição de um donativo no valor de dois milhões de euros. No âmbito deste acordo, a Hovione torna-se parceira estratégica no desenvolvimento do novo campus universitário da Nova SBE, em Carcavelos, dando assim continuidade à ligação da multinacional portuguesa ao mundo académico e da investigação. A parceria incluirá ainda o desenvolvimento de projetos de colaboração entre as duas instituições. O átrio principal da Nova SBE vai chamar-se “Hovione Atrium”, uma escolha com elevado valor simbólico, pelo reconhecimento que a Universidade dá ao papel da Empresa com sede em Loures. Fundada em Lisboa em 1959, e sempre com o foco no desenvolvimento da ciência em Portugal, a Hovione tem laboratórios e fábricas em Portugal, Macau, Irlanda e também nos Estados Unidos, exportando a totalidade da sua produção. “A ciência e a investigação são traves-mestras da Hovione. A ligação estreita e o apoio às universidades fazem parte da cultura da Empresa desde a primeira hora. Neste momento de grande importância na vida da Nova SBE e também do país, temos muito orgulho em reconfirmar este apoio para continuarmos a dar corpo ao nosso compromisso com a economia do conhecimento”, refere Guy Villax, CEO da Hovione. A Hovione tem, neste momento, três projectos, sob a marca 9ºW, de apoio à investigação e educação – com diversas instituições do ensino politécnico e universitário, além de um longo percurso no apoio a programas de mestrado e de doutoramento. A Hovione é a multinacional portuguesa que mais emprega doutorados em Portugal. Muitos destes estudantes entram na Hovione no âmbito dos respetivos mestrados e doutoramentos, mas acabam por continuar na empresa, encontrando aqui o espaço adequado para desenvolver as suas competências ao mais alto nível. Sobre a Hovione Fundada em 1959, a multinacional Hovione tem hoje laboratórios e fábricas em Portugal, na Irlanda, em Macau e nos Estados Unidos da América. A Hovione investiga e desenvolve novos processos químicos e produz princípios ativos para a indústria farmacêutica mundial. Com sede em Loures, a empresa emprega 1600 pessoas em todo o mundo, das quais cerca de 1100 em Portugal. A Hovione é o maior empregador privado de doutorados em Portugal (68) e tem presentemente oito programas de doutoramento e oito de mestrado a decorrer na Empresa. A sua atividade de investigação e desenvolvimento em Portugal emprega 220 técnicos e cientistas. Sobre a Nova SBE A Nova SBE é uma faculdade líder nas áreas de Economia, Finanças e Gestão através dos seus programas de Licenciatura, Mestrado, Ph.D., MBA, e Formação de Executivos. Encontra-se na lista das 25 melhores escolas da Europa com cerca de 3000 alunos de mais de 50 países diferentes, sendo os seus programas reconhecidos pelo Financial Times. A Nova SBE aposta também na área de investigação, tendo professores de 25 países diferentes com publicações regulares em meios de investigação de referência. Contacto Isabel Pina Directora de Comunicação Tel.: 21 982 9362  

Comunicado de Imprensa

Hovione doa dois milhões à Nova SBE

Sep 13, 2018

Imagine um mundo onde as empresas não estão apenas interessadas em fazer lucro a todo o custo. Imagine um mundo onde as empresas estão empenhadas em gerar riqueza para todos, incluindo a comunidade em que se inserem. Imagine, também, um mundo onde as empresas não só têm consciência de que os recursos do planeta são limitados, como trabalham para que a economia moderna seja sustentável. Dito assim, até parece que estamos a falar de uma utopia inalcançável, uma fábula realizada apenas através de um guião de Hollywood. Mas a verdade é que estas empresas existem e não são apenas pequenas corporações feitas por um punhado de sonhadores que vê o meio ambiente (e também os seus funcionários) como uma prioridade. Há grandes multinacionais como a Danone a passar para o lado de lá, para o lado de quem prioriza os mais altos standards de desempenho ambiental e social.     “A Hovione decidiu aderir ao movimento B por rever aqui os seus valores e assim poder aprofundar mais a sua aplicação prática. Sempre fez parte do ADN da Hovione desenvolver o negócio tendo em atenção as pessoas e o ambiente, e encontrámos neste movimento o alinhamento perfeito para reforçar essa mensagem e divulgá-la no mundo inteiro. A Hovione tem quase 60 anos e desde sempre se preocupou com as pessoas que nela trabalham e com o bem-estar das suas famílias, desde oferecendo pão, leite e água até investindo em cantinas onde as refeições são confecionadas no local. A preocupação com o ambiente que nos envolve levou a que, na década de ‘90, a Hovione investisse na construção de uma fábrica exclusivamente dedicada à recuperação e reciclagem dos solventes que utiliza nos seus processos de fabrico. Também a comunidade local em todos os locais onde operamos recebeu sempre uma atenção particular, contribuindo para o seu bem-estar e para o seu desenvolvimento. O sistema B torna-se bastante forte e presente na medida em que proporciona às organizações uma ferramenta de divulgação da sua forma de estar, promovendo um alinhamento com os melhores exemplos e evidenciando que é possível fazer negócios contribuindo para um mundo melhor.” Maria José Macedo, Directora para a Sustentabilidade, Hovione Leia o artigo completo  

Artigo de Imprensa

Empresas B Corp: Olhar para o planeta e para as pessoas com respeito

Aug 10, 2018

A farmacêutica criou um programa para formar os analistas químicos que não consegue contratar. A indústria farmacêutica vive o seu momento mais dinâmico desde o pico da crise em matéria de contratações, apesar das restrições que se mantêm na aprovação de inovação. Mas o recrutamento no sector tem várias velocidades. E se nas áreas de acesso ao mercado encontrar profissionais não é um problema — retê-los, sim! —, nos departamentos de Investigação & Desenvolvimento (I&D) o cenário é outro. Depois uma longa batalha para conseguir recrutar no mercado nacional analistas químicos em número suficiente e com a formação técnica e a experiência necessárias à função, a farmacêutica Hovione decidiu formá-los. No ano passado criou o Programa 9ºW, em parceria com um consórcio de instituições de ensino liderado pelo Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL), e investirá nos próximos dois anos €5 milhões para formar todos os analistas químicos de que necessita. É difícil encontrar nas farmacêuticas com atividade em Portugal quem admita dificuldades de contratação. Contactadas pelo Expresso, Bayer, Novartis, Roche, Pfizer e Sanofi recusam problemas em atrair talento, embora algumas reconheçam que retê-lo já é um desafio. Mas Pedro Borges Caroço, diretor executivo da unidade de negócio de Saúde e Ciências da Vida da consultora de recrutamento Michael Page, diz que há dificuldades, não atingem é todas as empresas na mesma medida. A maior parte das farmacêuticas não possuem centros de I&D nem unidades de produção em Portugal. E é exatamente nesta área que residem os maiores problemas de contratação no sector, segundo o especialista. “Nas áreas de acesso ao mercado, de contacto da farmacêutica com os clientes, as dificuldades decorrem da elevada dinâmica da procura e da cada vez maior especialização dos perfis procurados”, explica (ver caixa). Ou seja, não há propriamente falta de profissionais qualificados, há é uma elevada taxa de rotação entre as empresas que coloca desafios no campo da retenção de talento. Já na I&D, há muitas vezes escassez de talento no mercado nacional. Empresas com centros de investigação e unidades de produção em Portugal têm de formar os seus próprios profissionais ou contratar fora. Pedro Borges Caroço dá o exemplo da Hovione e da Bial. O problema não é a falta de competências técnicas. É a dificuldade de encontrar perfis disponíveis que combinem a técnica com a experiência necessária à função. CONTRATAÇÕES DIFÍCEIS Foi este desafio que obrigou a Hovione a criar o Programa 9ºW e a financiar a construção no ISEL do PharmaLab, um laboratório de química analítica que permite formar os analistas químicos de que a empresa necessita. “Nos últimos anos percebemos que recrutar perfis nesta área é mais difícil do que noutras, e esta é uma área vital”, explica Sónia Amaral, responsável pela implementação do programa na Hovione. “Os analistas são profissionais com o 12º ano de escolaridade e formação em técnicas laboratoriais de química analítica que são responsáveis pela execução de trabalhos práticos em ambiente de desenvolvimento e controle de qualidade”, explica, reforçando que o seu papel em laboratório é vital. Na primeira edição, o 9ºW formou 12 analistas químicos. Estão previstas mais seis edições até 2020. O curso dura um semestre e cada formando recebe uma bolsa de €1000, atribuída pela empresa. “O objetivo é que estes integrem a empresa numa lógica de continuidade e crescimento na carreira de analista químico”, que tem, garante, elevada empregabilidade. A estratégia da Hovione de chamar a si a qualificação dos profissionais que lhe faltam é comum à Bial. José Carlos Ferreira, diretor do departamento de Recursos Humanos da empresa, confirma a necessidade da Bial em recrutar quadros altamente qualificados e especializados em áreas como a investigação química, farmacológica, clínica e farmacêutica e reconhece dificuldade em encontrá-los. “A oferta de investigadores nestas áreas em Portugal ainda é reduzida”, reconhece, acrescentando que “não há muitas empresas a fazer investigação farmacêutica inovadora em Portugal, e, nesse caso, é mais difícil atrair candidatos”. A empresa tem conseguido, mas nem sempre em Portugal. Leia o artigo no Expresso  

Artigo de Imprensa

Hovione investe €5 milhões no talento

Jun 09, 2018

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