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Comunicado de Imprensa / Sep 27, 2018

Hovione investe mais €30 milhões nos EUA

A Hovione inaugura novas instalações do seu centro de I&D, em Nova Jérsia

A Hovione, multinacional portuguesa na área da química-farmacêutica, com sede em Portugal, inaugurou ontem novas instalações do seu centro de I&D, em Nova Jérsia. Na abertura estiveram presentes a Mayor de East Windsor, Nova Jérsia, Janice S. Mironov, o CEO da Hovione, Guy Villax e o comissário do AICEP nos EUA, Manuel Couto Miranda.

A expansão acrescentou 2,600 metros quadrados a uma área original de 2,200 metros quadrados, duplicando a área da fábrica e laboratório. Com as novas instalações foram criados 60 novos empregos nos últimos dois anos, perfazendo um total de 120 colaboradores na unidade norte-americana. Em Portugal a Hovione emprega presentemente 1100 colaboradores, totalizando cerca de 1600 pessoas em todo o mundo.

As novas instalações expandem a gama e a escala da oferta de serviços da Hovione no mercado dos EUA e incluem tecnologias de ponta na engenharia de partículas e em sistemas de produção em continuo.

"Nos últimos 18 anos este centro de I&D tem tido um papel chave na captação de novos clientes e foi daqui que fornecemos as fases clinicas daqueles que são hoje produtos comerciais que a nossa fábrica de Loures fornece para o Mundo inteiro. São medicamentos que curam a Hepatite C, tratam a fibrose quistica e a leucemia – são brilhantes invenções Americanas mas a produção comercial é “made in Portugal”. Ao duplicarmos a capacidade deste centro de investigação estamos a investir em tecnologias disruptivas, a criar condições para duplicar a número de produtos em desenvolvimento e a garantir o futuro das nossas fábricas em Portugal, Irlanda e Macau.”

Sobre a Hovione
Fundada em 1959, a multinacional Hovione tem hoje laboratórios e fábricas em Portugal, na Irlanda, em Macau e nos Estados Unidos da América. A Hovione investiga e desenvolve novos processos químicos e produz princípios ativos para a indústria farmacêutica mundial. Com sede em Loures, a empresa emprega 1600 pessoas em todo o mundo, das quais cerca de 1100 em Portugal. A Hovione é o maior empregador privado de doutorados em Portugal (68) e tem presentemente oito programas de doutoramento e oito de mestrado a decorrer na Empresa. A sua atividade de investigação e desenvolvimento em Portugal emprega 220 técnicos e cientistas.

Saiba mais em www.hovione.com

 

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José Luís Santos, diretor de negócios estratégicos da Hovione, veio à Liga dos Inovadores explicar as tecnologias criadas por esta farmacêutica portuguesa. Dissolver os comprimidos para que possam ter o efeito desejado e produzir medicamentos em contínuo são as apostas da empresa fundada em 1959 por empreendedores húngaros que se refugiaram em Portugal Para que um comprimido que tomamos possa ter os efeitos desejados no tratamento de um qualquer problema de saúde, é preciso que se dissolva no nosso organismo. Mas muitos componentes desse medicamento não são solúveis na sua fase inicial. Para que o sejam, a farmacêutica Hovione desenvolveu uma tecnologia conhecida como secagem por pulverização, ou spray drying na versão anglo-saxónica, que leva a que o comprimido se dissolva em água e passe a ter o efeito desejado. José Luís Santos, diretor de negócios estratégicos da Hovione, esteve na Liga dos Inovadores, o podcast do Expresso sobre inovações desenvolvidas em Portugal, para explicar esta e outras tecnologias que levam a que a farmacêutica fundada em 1959 por Ivan Villax e por outros refugiados húngaros que vieram para Portugal esteja a dar cartas na produção de medicamentos. A Hovione não tem medicamentos próprios: “Somos uma empresa que produz sob contrato para as grandes empresas farmacêuticas”, explica o gestor. E outra das apostas passa pela produção de comprimidos em contínuo: "Conseguimos no mesmo edifício, com uma única equipa, produzir o medicamento num tempo recorde”. Em junho do ano passado a Hovione inaugurou uma nova linha de produção em contínuo e vai também abrir uma nova fábrica no Seixal em 2027 que terá uma enorme capacidade de expansão, a juntar às que já tem em Portugal (Loures), nos EUA, na Irlanda e na China (Macau). As moléculas estão a tornar-se mais complexas, os desafios são cada vez mais difíceis e requerem-se soluções que ainda não sabemos quais serão. Poderíamos tomar um comprimido, o comprimido desintegrava-se, mas a substância, como não se dissolvia, entrava no nosso organismo e era expelida, sem ter a sua função terapêutica, não servia para nada. É aqui que entra a nossa tecnologia. Os nossos clientes são as grandes empresas farmacêuticas que estão sob pressão para colocar os seus medicamentos no mercado, porque normalmente estes medicamentos estão sob patente.   Oiça o podcast completo em Expresso.pt    

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