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Notícias / Nov 15, 2018

Hovione vence Prémio Bartolomeu de Gusmão 2018

Prémio Bartolomeu de Gusmão distingue a inovação e a proteção da propriedade intelectual

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A Hovione distinguida com o Prémio Bartolomeu de Gusmão 2018 na categoria de Inovação tecnológica.

Na primeira edição do prémio presidida pelo Primeiro-Ministro premiou 13 empresas e personalidades portuguesas. Esta trata-se de uma iniciativa do Ministério da Justiça que pretende celebrar a capacidade inovadora dos portugueses, nos domínios tecnológico e comercial, e sensibilizar para o papel da Propriedade Industrial na sociedade e na economia do país. 

Os homenageados foram seccionados por um júri com reconhecida competência no domínio da propriedade industrial, composto por António Campinos (Presidente do EPO), António Saraiva (Presidente da CIP), António Fontaínhas Fernandes (Presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas), Pedro Norton de Matos (Empreendedor) e Leonor Trindade (Presidente do INPI).
 

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Filipe Gaspar, Vice-Presidente I&D recebe o Prémio em nome da Hovione.


Veja a lista dos premiados no website do INPI

 

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José Luís Santos, diretor de negócios estratégicos da Hovione, veio à Liga dos Inovadores explicar as tecnologias criadas por esta farmacêutica portuguesa. Dissolver os comprimidos para que possam ter o efeito desejado e produzir medicamentos em contínuo são as apostas da empresa fundada em 1959 por empreendedores húngaros que se refugiaram em Portugal Para que um comprimido que tomamos possa ter os efeitos desejados no tratamento de um qualquer problema de saúde, é preciso que se dissolva no nosso organismo. Mas muitos componentes desse medicamento não são solúveis na sua fase inicial. Para que o sejam, a farmacêutica Hovione desenvolveu uma tecnologia conhecida como secagem por pulverização, ou spray drying na versão anglo-saxónica, que leva a que o comprimido se dissolva em água e passe a ter o efeito desejado. José Luís Santos, diretor de negócios estratégicos da Hovione, esteve na Liga dos Inovadores, o podcast do Expresso sobre inovações desenvolvidas em Portugal, para explicar esta e outras tecnologias que levam a que a farmacêutica fundada em 1959 por Ivan Villax e por outros refugiados húngaros que vieram para Portugal esteja a dar cartas na produção de medicamentos. A Hovione não tem medicamentos próprios: “Somos uma empresa que produz sob contrato para as grandes empresas farmacêuticas”, explica o gestor. E outra das apostas passa pela produção de comprimidos em contínuo: "Conseguimos no mesmo edifício, com uma única equipa, produzir o medicamento num tempo recorde”. Em junho do ano passado a Hovione inaugurou uma nova linha de produção em contínuo e vai também abrir uma nova fábrica no Seixal em 2027 que terá uma enorme capacidade de expansão, a juntar às que já tem em Portugal (Loures), nos EUA, na Irlanda e na China (Macau). As moléculas estão a tornar-se mais complexas, os desafios são cada vez mais difíceis e requerem-se soluções que ainda não sabemos quais serão. Poderíamos tomar um comprimido, o comprimido desintegrava-se, mas a substância, como não se dissolvia, entrava no nosso organismo e era expelida, sem ter a sua função terapêutica, não servia para nada. É aqui que entra a nossa tecnologia. Os nossos clientes são as grandes empresas farmacêuticas que estão sob pressão para colocar os seus medicamentos no mercado, porque normalmente estes medicamentos estão sob patente.   Oiça o podcast completo em Expresso.pt    

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