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Notícias / Mar 15, 2019

B Corps no Lumiar

Encontro das B Corp Portuguesas decorre nas instalações da Hovione no Lumiar

No dia 15 de Março 2019, decorreu no Lumiar, o encontro de empresas Portuguesas certificadas B Corp, no Lumiar, para a partilha de boas práticas e de desafios subordinados ao tema “Diversidade e Inclusão como factores de competitividade para as empresas”.

Foi apresentado o Programa Incorpora (implementado em Portugal pela Fundação “la Caixa” e o Instituto do Emprego e Formação Profissional), que visa a assessoria em todas as fases do processo de integração no mercado de trabalho de públicos vulneráveis, nomeadamente: deficientes físicos e mentais, ex-toxicodependentes, ex-reclusos, vítimas de violência doméstica, mães solteiras, desempregados de longa duração, imigrantes indocumentados e indivíduos com baixas qualificações.
 
A Hovione obteve a certificação B Corp a 22 de Junho de 2017, tendo sido a primeira Empresa Químico/Farmacêutica do mundo a integrar esta comunidade de empresas inovadoras que usam o poder dos negócios para resolver problemas sociais e ambientais.

 

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José Luís Santos, diretor de negócios estratégicos da Hovione, veio à Liga dos Inovadores explicar as tecnologias criadas por esta farmacêutica portuguesa. Dissolver os comprimidos para que possam ter o efeito desejado e produzir medicamentos em contínuo são as apostas da empresa fundada em 1959 por empreendedores húngaros que se refugiaram em Portugal Para que um comprimido que tomamos possa ter os efeitos desejados no tratamento de um qualquer problema de saúde, é preciso que se dissolva no nosso organismo. Mas muitos componentes desse medicamento não são solúveis na sua fase inicial. Para que o sejam, a farmacêutica Hovione desenvolveu uma tecnologia conhecida como secagem por pulverização, ou spray drying na versão anglo-saxónica, que leva a que o comprimido se dissolva em água e passe a ter o efeito desejado. José Luís Santos, diretor de negócios estratégicos da Hovione, esteve na Liga dos Inovadores, o podcast do Expresso sobre inovações desenvolvidas em Portugal, para explicar esta e outras tecnologias que levam a que a farmacêutica fundada em 1959 por Ivan Villax e por outros refugiados húngaros que vieram para Portugal esteja a dar cartas na produção de medicamentos. A Hovione não tem medicamentos próprios: “Somos uma empresa que produz sob contrato para as grandes empresas farmacêuticas”, explica o gestor. E outra das apostas passa pela produção de comprimidos em contínuo: "Conseguimos no mesmo edifício, com uma única equipa, produzir o medicamento num tempo recorde”. Em junho do ano passado a Hovione inaugurou uma nova linha de produção em contínuo e vai também abrir uma nova fábrica no Seixal em 2027 que terá uma enorme capacidade de expansão, a juntar às que já tem em Portugal (Loures), nos EUA, na Irlanda e na China (Macau). As moléculas estão a tornar-se mais complexas, os desafios são cada vez mais difíceis e requerem-se soluções que ainda não sabemos quais serão. Poderíamos tomar um comprimido, o comprimido desintegrava-se, mas a substância, como não se dissolvia, entrava no nosso organismo e era expelida, sem ter a sua função terapêutica, não servia para nada. É aqui que entra a nossa tecnologia. Os nossos clientes são as grandes empresas farmacêuticas que estão sob pressão para colocar os seus medicamentos no mercado, porque normalmente estes medicamentos estão sob patente.   Oiça o podcast completo em Expresso.pt    

Artigo de Imprensa

É como montar puzzles ou fazer bolos: a tecnologia da Hovione para produzir comprimidos solúveis e de forma mais rápida

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