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Artigo de Imprensa / Jan 17, 2023

Hovione entre as empresas certificadas como Top Employers 2023

Jornal Económico, January 17, 2023

A farmacêutica multinacional emprega cerca de 1.500 pessoas em Portugal, numa fábrica em Loures e num centro de I&D no Lumiar. A certificação reconhece as melhores práticas em termos de Recursos Humanos.

São já conhecidas as empresas certificadas como Top Employers 2023. Entre a lista de distinguidas, está a farmacêutica multinacional Hovione, que se destaca entre as melhores em três das geografias em que opera e onde tem 90% dos colaboradores, nomeadamente em Portugal, onde emprega cerca de 1.500 pessoas. A empresa está também presente nos Estados Unidos, Macau, e na Irlanda.

A certificação, diz a empresa numa nota enviada às redações, “é um reconhecimento da vontade da Hovione em colocar as pessoas em primeiro lugar e validação que o investimento feito na excelência em Recursos Humanos (RH) está a compensar”.

“A estratégia de RH está centrada em atrair e reter os melhores para apoiar as ambições de crescimento do negócio”, refere a empresa no mesmo documento, acrescentado que a prioridade é “proporcionar aos colaboradores uma experiência de trabalho positiva e gratificante”.

 

Leia o artigo em Jornal Económico

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José Luís Santos, diretor de negócios estratégicos da Hovione, veio à Liga dos Inovadores explicar as tecnologias criadas por esta farmacêutica portuguesa. Dissolver os comprimidos para que possam ter o efeito desejado e produzir medicamentos em contínuo são as apostas da empresa fundada em 1959 por empreendedores húngaros que se refugiaram em Portugal Para que um comprimido que tomamos possa ter os efeitos desejados no tratamento de um qualquer problema de saúde, é preciso que se dissolva no nosso organismo. Mas muitos componentes desse medicamento não são solúveis na sua fase inicial. Para que o sejam, a farmacêutica Hovione desenvolveu uma tecnologia conhecida como secagem por pulverização, ou spray drying na versão anglo-saxónica, que leva a que o comprimido se dissolva em água e passe a ter o efeito desejado. José Luís Santos, diretor de negócios estratégicos da Hovione, esteve na Liga dos Inovadores, o podcast do Expresso sobre inovações desenvolvidas em Portugal, para explicar esta e outras tecnologias que levam a que a farmacêutica fundada em 1959 por Ivan Villax e por outros refugiados húngaros que vieram para Portugal esteja a dar cartas na produção de medicamentos. A Hovione não tem medicamentos próprios: “Somos uma empresa que produz sob contrato para as grandes empresas farmacêuticas”, explica o gestor. E outra das apostas passa pela produção de comprimidos em contínuo: "Conseguimos no mesmo edifício, com uma única equipa, produzir o medicamento num tempo recorde”. Em junho do ano passado a Hovione inaugurou uma nova linha de produção em contínuo e vai também abrir uma nova fábrica no Seixal em 2027 que terá uma enorme capacidade de expansão, a juntar às que já tem em Portugal (Loures), nos EUA, na Irlanda e na China (Macau). As moléculas estão a tornar-se mais complexas, os desafios são cada vez mais difíceis e requerem-se soluções que ainda não sabemos quais serão. Poderíamos tomar um comprimido, o comprimido desintegrava-se, mas a substância, como não se dissolvia, entrava no nosso organismo e era expelida, sem ter a sua função terapêutica, não servia para nada. É aqui que entra a nossa tecnologia. Os nossos clientes são as grandes empresas farmacêuticas que estão sob pressão para colocar os seus medicamentos no mercado, porque normalmente estes medicamentos estão sob patente.   Oiça o podcast completo em Expresso.pt    

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