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As empresas certificadas como Top Employers 2023 acabam de ser anunciadas e a Hovione está entre as melhores em três das geografias em que opera, nomeadamente Portugal, EUA e Irlanda, geografias que incluem 90% dos colaboradores da Hovione. O site da Hovione em Macau foi propositadamente excluído desta avaliação devido às restrições de Covid-19. Esta certificação é um reconhecimento da vontade da Hovione em colocar as pessoas em primeiro lugar e a validação que o investimento feito na excelência em recursos humanos está a compensar. A estratégia de recursos humanos está centrada em atrair e reter os melhores para apoiar as ambições de crescimento do negócio, e em proporcionar aos seus colaboradores uma experiência de trabalho positiva e gratificante. O programa do Top Employers Institute certifica organizações com base nos resultados obtidos através de um inquérito que se centra nas Melhores Práticas para RH (HR Best Practices Survey). Este inquérito abrange seis áreas que cobrem 20 tópicos tais como Estratégia de Recursos Humanos, Ambiente de Trabalho, Aquisição de Talento, Formação, Diversidade, Equidade e Inclusão e Bem Estar, entre outros. “Receber esta certificação é uma grande motivação para toda a organização e em particular para a nossa equipa de RH que se tem concentrado em estabelecer as melhores práticas e em concretizar a estratégia. É a confirmação de que, como organização, estamos no caminho certo para fazer a diferença. Sabemos que enquanto não atingimos a excelência em todas as dimensões estamos comprometidos a melhorar de forma continua colocando as pessoas no centro de tudo o que fazemos, sempre!” – comentou Ilda Ventura, vice-presidente para os Recursos Humanos e membro da Comissão Executiva da Hovione. Por sua vez, Catarina Tendeiro, senior director dos RH para Portugal, sublinha :“É um motivo de orgulho sermos reconhecidos como um Top Employer. Os colaboradores da Hovione são o nosso maior trunfo e saber que os nossos programas e cultura cumprem um padrão tão elevado é ilustrativo do nosso compromisso para com a equipa. Esforçamo-nos por ser um empregador de eleição através de salários competitivos, trabalho com significado e uma cultura empresarial atrativa. Na Hovione Portugal, o nosso principal foco tem sido atrair e reter talentos para desenvolver as nossas capacidades de liderança. Nos últimos anos, aumentámos os níveis salariais e, mais recentemente, oferecemos um bónus especial para reduzir o impacto da inflação junto dos nossos colaboradores. Estes são apenas alguns exemplos de como os nossos colaboradores estão no centro do que fazemos.” Este reconhecimento surge após a Hovione ter recebido o Prémio Randstad Employer Brand 2022 como a empresa mais atrativa para trabalhar em Portugal na área da Saúde, classificando-se em 5º lugar a nível nacional em todas as indústrias.   Leia o artigo em Executive Digest

Artigo de Imprensa

Hovione recebe reconhecimento internacional em três das geografias onde opera, incluindo Portugal

Jan 17, 2023

Desde abril que na Hovione as contratações aumentaram cerca de 10%, tendo sido recrutadas 250 pessoas. A empresa aumentou 13% o salário de entrada em Portugal e avançou com um plano de pensões.   Com um plano de expansão a cinco anos, onde estima investir 170 milhões de euros, desde abril que na Hovione as contratações aumentaram cerca de 10%, tendo sido recrutadas cerca de 250 pessoas. Hoje a farmacêutica tem mais de 2.100 colaboradores de 45 nacionalidades, espalhados pelos Estados Unidos, Irlanda e Macau, dos quais 1.500 em Portugal. E não há planos para desacelerar, com quase cem vagas em aberto na companhia. Na guerra do talento que a Hovione trava em várias frentes geográficas a aposta nas pessoas passou pela criação de funções globais e pelos nos salários, mas, neste último caso, com um twist. A base de partida não é o salário mínimo nacional, mas o living wage. Ou seja, a remuneração alinhada com o custo de vida de cada país. “Em Portugal o salário mínimo são 705 euros. O living wage, de acordo com a BSR, é de cerca de 850 euros, portanto, 12.000 e pouco por ano. O nosso salário de entrada são 989 euros, estamos quase nos mil euros“, adianta Ilda Ventura, vp of people da Hovione. Um valor que representa uma subida de 13% no salário de entrada dos colaboradores em território nacional. Com a inflação a marcar 2022 e, tudo indica, o ano que se avizinha, na Hovione olha-se para o tema da compensação como um todo. “Na incerteza da inflação, as pessoas procuram cada vez mais empresas que lhes deem benefícios que se traduzam em coisas palpáveis. Já tínhamos um plano de pensões em todas as outras geografias e agora, em Portugal, implementamos um plano de pensões que deve estar entre os mais competitivos do mercado”, diz. “Achávamos que íamos ter 30 a 40% das pessoas (a aderir) e temos quase 60% da população (em Portugal). Temos agora uma plataforma de benefícios transversal a todos os sites, o que também é muito bom para a mobilidade”, reforça Ilda Ventura.   2022 foi muito considerado o ano da guerra do talento. Com fábricas em Portugal, na Irlanda, Macau, Estados Unidos, no vosso caso terá sido uma guerra em várias frentes. A Hovione está num momento especial, com uma ambição muito grande de crescer. Temos um projeto de expansão para os próximos cinco anos, um investimento de 170 milhões, para expansão nos Estados Unidos, em Portugal e na Irlanda. Quando expandimos em capacidade, precisamos de mais pessoas a todos os níveis e, portanto, a guerra de talento que se refere ainda é mais especial para nós. A situação de algumas pessoas decidirem sair, escolher outra vida, trabalhar de outra forma, foi também uma preocupação nossa, perceber as motivações e ajustar mais a nossa oferta e flexibilidade a esse tipo de mudança no estilo de vida. Mas, acima de tudo, a nossa preocupação foi atrair talento qualificado, novo. As empresas que, realmente, conseguem competir pelo talento têm que ter um propósito. E é um propósito fantástico o de salvar vidas. Fazemos coisas na Hovione que as pessoas que se juntam a nós não têm possibilidade de fazer noutras empresas. Somos líderes mundiais na área em que atuamos e fazemos coisas muito inovadoras. O que oferecemos aos nossos colaboradores é participar em projetos que lhes permite fazerem coisas diferentes e que são difíceis. É um propósito incrível, especialmente porque salva vidas. As pessoas sentem muito isso.   Nos EUA sentiu-se muito o fenómeno da Grande Demissão. Sentiram também isso ou foi mais mitigado, exatamente, pelo propósito que acaba de referir? Sentimos que as pessoas tinham que perceber qual era o nosso projeto, o que fizemos foi explicar qual era a estratégia. E isso funcionou perfeitamente, conseguimos parar as saídas. As pessoas percebem agora que estão num projeto e estão super comprometidos com o propósito. Temos uma linha muito específica de produtos com os Estados Unidos, que não temos em mais sentido nenhum, mas que estamos agora também a desenvolver aqui em Portugal. É super inovador para o mercado e, portanto, juntamos as pessoas todas à volta desse propósito. Isso ajudou a mitigar esse fenómeno de que de repente, as pessoas escolhiam outras coisas para fazer na vida. Em Portugal também, obviamente, passámos e estamos a passar por esse desafio de atrair talento. O que fizemos foi, especialmente em Portugal, aumentar a nossa competitividade do ponto de vista de compensação de benefícios.   A nossa preocupação foi atrair talento qualificado, novo. As empresas que, realmente, conseguem competir pelo talento têm que ter um propósito. E é um propósito fantástico o de salvar vidas. Fazemos coisas na Hovione que as pessoas que se juntam a nós não têm possibilidade de fazer noutras empresas.   Muitas empresas optaram por isso. Aumentaram salários, mas com a inflação os aumentos acabaram por não ter o efeito desejado. Conseguiram compensar o efeito inflação no rendimento dos colaboradores? A proposta (de aumento salarial) teve que ser revista e revimos. Foi realmente a nossa grande mais-valia competitiva, se calhar porque beneficiamos de fazer os aumentos em julho e a nossa oferta de compensação não foi só salarial. Fizemos muitas outras coisas.   Mas qual foi o aumento? Foi transversal ao grupo, variou de mercado para mercado? Temos, do ponto de vista de filosofia de compensação, uma máxima basilar: pagamos sempre acima do mínimo em living wage, que não é o salário mínimo de cada país, é o salário que compensa o custo de vida. Utilizamos uma empresa – a BSR – que nos faz um benchmark global e alinhamos as nossas bandas salariais de entrada acima desse mínimo. Para dar um exemplo, em Portugal o salário mínimo são 705 euros. O living wage, de acordo com a BSR, é de cerca de 850 euros, portanto, 12.000 e pouco por ano. O nosso salário de entrada são 989 euros, estamos quase nos mil euros.   Salário de entrada em operações? A nossa função de operador, a porta de entrada para se fazer uma carreira na Hovione, está em 989 euros de salário base. Já tínhamos feito um caminho nos dois anos anteriores, mas este ano ajustamos realmente. Foi fundamental para trazer para a empresa pessoas que escolhem vir para este projeto e se sentem compensadas. Portanto, quando falamos dos aumentos relativamente à inflação, a Hovione não estava tanto aí. Estamos mais numa filosofia de compensação que vá ao encontro das expectativas dos colaboradores, que não passa só por salário. Criámos — em Portugal somos claramente pioneiros — um mercado construído global da Hovione. No fundo, uma comparação dos salários para aquela função que envolve não só Portugal, mas outros países da Europa, nomeadamente Alemanha, Suíça e Inglaterra. Significa que podemos, neste momento, atrair um cientista que esteja na Alemanha, em Inglaterra. Fez-nos competir por talento realmente transversal. Outra coisa super importante, além dos salários de entrada, é a guerra pelo talento global. Foi o que sentimos mais, pois estávamos interessados em trazer talento para funções globais, nomeadamente, de gestão de projeto, de cliente, cientistas. Funções transversais válidas para trabalharem em qualquer parte do mundo, na nossa empresa, e que não estávamos a conseguir competir, porque todo o benchmark salarial que fazíamos, era específico para aquele país. Criámos – em Portugal somos claramente pioneiros – um mercado construído global da Hovione. No fundo, uma comparação dos salários para aquela função que envolve não só Portugal, mas outros países da Europa, nomeadamente Alemanha, Suíça e Inglaterra. Significa que podemos, neste momento, atrair um cientista que esteja na Alemanha, em Inglaterra. Fez-nos competir por talento realmente transversal.   Voltando ao aumento do salário de entrada. Qual foi o valor? Cerca de 13%. O aumento foi feito em julho com retroativos a abril.   No setor tecnológico o teletrabalho é já uma exigência. Até que ponto conseguem acomodar esses novos modelos? Trabalho de laboratório ou no chão de fábrica não se ajusta propriamente a regime remoto. De facto, existem determinadas funções que não podem ser remotas. Não podemos ter um operador, que tem que olhar para o processo na fábrica, remotamente. Definimos as funções que têm que estar no local, aí não podemos ter tanta flexibilidade, mas temos que criar outras formas de as pessoas continuarem a ter o seu bem estar. Olhar para os turnos, a forma de trabalhar, e, neste momento, estamos a olhar para isso, porque é fundamental. Depois determinamos certas funções que podem ser completamente remotas e outras que podem estar remotamente até três dias por semana. Fizemos essa categorização e comunicamos. Algumas pessoas estão em funções que, com o acordo da sua chefia, vêm a um escritório duas ou três vezes por semana e, temos algumas funções, caso de gestores de projeto – função na Hovione fundamental para fazer o interface com o cliente – que podem ser feitas de forma remota, porque os nossos clientes não estão aqui. Conseguiu-nos dar acesso a talento que antes não imaginávamos que seria possível. O engraçado é que algumas pessoas querem vir para Portugal. Conseguimos trazer essas pessoas e dar-lhes uma compensação equiparável, do ponto de vista de custo de vida, àquilo que teriam no país de onde vêm, e, acima de tudo, uma flexibilidade muito grande de trabalhar de forma remota. E temos tido sucesso. É cerca de 10% das nossas funções.   A guerra do talento global parece então não ter sido algo que prejudicasse o negócio, parece ter aberto oportunidades. Parece fácil, mas não é. Não podemos baixar a guarda. Estamos à procura de muitas funções no mundo inteiro.   Referiu que a empresa está numa fase crescimento. Foram anunciados investimentos nos EUA, Irlanda e de uma nova fábrica em Portugal, no Seixal. Que pessoas essa expansão vos exige? Como está o processo de Seixal? O processo do Seixal não está comigo. Temos um grupo de engenheiros a olhar para isso. Neste momento, temos um grande foco do ponto de vista da sustentabilidade. Temos no nosso plano e vai acontecer. É sólido. Não há absolutamente dúvida nenhuma de que vai acontecer.   Está em fase de análise, portanto. Tenha equipa preparada para entender como é que vamos fazer a passagem da fase de projeto para a operação. Mas não posso adiantar.   Mas o que é que esses investimentos vos exigem em termos de talento? O que precisam neste momento? Exigiu uma coisa incrível, a revisão dos nossos processos. A expansão fez-nos repensar como é que os nossos processos são escaláveis, como podemos reduzir, por exemplo, o tempo de implementação e de instalação de um equipamento para conseguirmos operar mais rapidamente. E também como conseguimos preparar as pessoas de forma mais rápida e simples. Lançámos um projeto o ano passado, a Hovione Academy, um caminho de aprendizagem em que estabelece os fundamentais. Todas as pessoas que entram para a empresa têm os fundamentais assegurados, tudo aquilo que tem a ver com as nossas práticas, a qualidade e segurança no trabalho.   A expansão fez-nos repensar como é que os nossos processos são escaláveis, como podemos reduzir, por exemplo, o tempo de implementação e de instalação de um equipamento para conseguirmos operar mais rapidamente. E também como conseguimos preparar as pessoas de forma mais rápida e simples. Lançámos um projeto o ano passado, a Hovione Academy, um caminho de aprendizagem em que estabelece os fundamentais.   Estamos a trabalhar do ponto de vista de pessoas, em trazer valências que não tínhamos. Investimos muito em fortalecer a nossa área de investigação e desenvolvimento. Portanto, cientistas. Aumentamos também a nossa capacidade de captação de doutoramentos. Apesar de sermos a empresa com mais doutorados em Portugal – temos mais de 100 doutorados –, fortalecemos muito as nossas áreas de investigação e desenvolvimento e, muito também, as nossas áreas de projeto e de engenharia. A terceira foi o fortalecimento do interface com o cliente. O cliente da Hovione, um cliente empresa, normalmente procura um interface único, alguém que tenha uma proposta integrada, e também aí, fizemos uma transformação. Depois vêm outras funções mais focadas na parte de produção. Estamos a investir muito na excelência operacional, tudo ligado a essa escalabilidade dos processos.   Isso implicou que reforço ao nível de pessoas? O que ainda falta para conseguir levar o plano de negócio? É um plano de negócio a cinco anos, revisto todos os anos. O nosso ano fiscal começou em abril, já contratamos cerca de 250 pessoas no mundo inteiro e, neste momento, temos cerca de 76-78 posições anunciadas no LinkedIn. Estamos neste momento a entender como nos vamos preparar para o próximo ano, mas estamos sempre a falar de um crescimento nesta ordem a nível anual.   Será um nível de contratação a manter no próximo ano? Um estudo recente da Mercer revelou muita incerteza das empresas no que toca às contratações em 2023. Cerca de um terço nem tinha ainda tomado uma decisão. As empresas posicionam-se dessa forma – e nós também não somos diferentes – porque não podemos realmente sair com uma certeza. Muitas das empresas estão interessadas em olhar para como podem ser mais produtivas internamente. Ou seja, como podemos fazer as coisas de outra forma. Cada vez que trazemos uma pessoa nova ou uma nova capacidade para dentro do procurement, do digital, dos recursos humanos, olhamos para os nossos processos iniciais. Se vamos à procura de valências diferentes, o nosso plano de contratação muda. É muito perigoso em qualquer empresa assegurar que vai contratar um determinado número de pessoas. Isso não quer dizer que a Hovione, neste caso, vá contrair. Não estamos numa fase de contração, estamos numa fase de claro crescimento. Agora se o crescimento pode ser mais 100, tem mais 50, não sei dizer.   O nosso ano fiscal começou em abril, já contratamos cerca de 250 pessoas no mundo inteiro e, neste momento, temos cerca de 76-78 posições anunciadas no LinkedIn. Estamos neste momento a entender como nos vamos preparar para o próximo ano, mas estamos sempre a falar de um crescimento nesta ordem a nível anual.   A inflação afetou este ano o rendimento dos trabalhadores e famílias. Em 2023 não parece que vá desaparecer. Disse que este ano analisaram o living wage e acomodaram o tema. Será assim também no próximo? Queremos que as pessoas se sintam bem. Isto tem tudo a ver com a tal guerra de talento, não é só ir buscar os melhores, é manter aqueles que temos. Temos sempre um olhar muito próximo relativamente à compensação, e a inflação é um dos nossos focos. Normalmente fazemos o orçamento à volta de outubro, novembro, e os dados que vinham em outubro de 2021 não têm nada a ver com o que depois aconteceu. Em março, quando nos deparamos com isso, revimos. A forma como aumentamos os salários, não tem só a ver com a inflação. Temos uma meritocracia, portanto, mais variáveis que contribuem para o aumento do salário. Acima de tudo, o que quisemos foi fazer com que as nossas pessoas perdessem o menos possível de capacidade de fazer face ao custo de vida. Acho que conseguimos. Agora, adorava ter uma bola de cristal. Temos tido inúmeras conversas entre recursos humanos, com a área de negócio, financeira, de como é que vamos pôr no nosso orçamento uma previsão que seja minimamente fidedigna. Temos sempre um olhar muito próximo relativamente à compensação, e a inflação é um dos nossos focos. (…) Temos tido inúmeras conversas entre recursos humanos, com a área de negócio, financeira, de como é que vamos pôr no nosso orçamento uma previsão (de aumento de salários) que seja minimamente fidedigna.   As últimas previsões são entre os 3-4%. Isso não vai acontecer. Estamos a discutir e já sabemos que, possivelmente, vamos ter que fazer o mesmo que fizemos no ano passado: pôr um número na mesa e, depois, quando chegarmos mais próximo, envolvemos o nosso board e tomaremos uma decisão executiva de mudar os números.   Implementamos um plano de pensões que deve estar entre os mais competitivos do mercado: um plano de pensões de contribuição definida em que fazemos o matching até 6,5% do salário da pessoa. Lançamos em abril deste ano, teve imensa adesão. Achávamos que íamos ter 30 a 40% das pessoas e temos quase 60% da população (em Portugal). Temos agora uma plataforma de benefícios transversal a todos os sites, o que também é muito bom para a mobilidade.   A compensação não é só salário. E reforçamos também aí. Na incerteza da inflação, as pessoas procuram cada vez mais empresas que lhes deem benefícios que se traduzam em coisas palpáveis. Já tínhamos um plano de pensões em todas as outras geografias e agora, em Portugal, implementamos um plano de pensões que deve estar entre os mais competitivos do mercado: um plano de pensões de contribuição definida em que fazemos o matching até 6,5% do salário da pessoa. Lançamos em abril deste ano, teve imensa adesão. Achávamos que íamos ter 30 a 40% das pessoas e temos quase 60% da população (em Portugal). Temos agora uma plataforma de benefícios transversal a todos os sites, o que também é muito bom para a mobilidade. As pessoas não sentem essa diferença quando mudam. Atribuímos também um bónus. Não é um benefício, é um prémio por performance, de objetivos. E é para toda a gente.     Leia o artigo completo em eco.sapo.pt    

Artigo de Imprensa

Na Hovione pagamos sempre acima do mínimo em living wage

Nov 07, 2022

Foram ontem, dia 19 de maio, apresentados em Lisboa os resultados do Randstad Employer Brand Research 2022, o maior estudo independente de employer branding, realizado pela Kantar, que analisa anualmente as principais tendências do mercado de trabalho e dá a conhecer as empresas e setores mais atrativos para trabalhar em 31 países, incluindo Portugal. O Randstad Employer Brand Research, da multinacional de recursos humanos Randstad, é um estudo independente, que se realiza pelo sétimo ano consecutivo, para analisar a perceção da população em relação aos 150 maiores empregadores de 31 países. Em Portugal, o inquérito foi realizado on-line em janeiro de 2022, a 4.997 indivíduos (profissionais ativos, desempregados e estudantes), com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos. A maioria dos participantes é residente em Lisboa (38%), seguindo-se a região Norte (34%) e o Centro (18%) do país. José Miguel Leonardo, chief executive officer (CEO) da Randstad Portugal, referiu: «Em alturas de escassez de talento, é importante olhar para o que os talentos mais valorizam e de que forma podem as empresas desenvolver estratégias que sejam capazes de responder às suas necessidades.  No entanto, não podemos deixar de salientar que uma estratégia de employer brand não se constrói de um dia para o outro. Tem por base uma relação de confiança e, por isso, é algo que deve ser cada vez mais estratégico dentro das organizações e com efeitos reais na atração e retenção de talento.»   Salário e benefícios, critério mais importante na hora de escolher a empresa Entre os fatores mais valorizados numa empresa, por quem procura emprego, estão o salário e benefícios (72%), mas também, o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal (67%) e o bom ambiente de trabalho (67%). De destacar que, em 2022, estes fatores assumem maior preponderância do que em anos anteriores (resultados do estudo 2021: salário e benefícios (71%), equilíbrio vida profissional e pessoal (66%) e bom ambiente de trabalho (65%)). O estudo acrescenta que os benefícios que os portugueses mais gostariam que o seu empregador lhes oferecesse, para valorizar o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, são acordos de trabalho flexíveis (48%) e oportunidades de progressão na carreira (47%). Para 89% dos inquiridos, é também considerado muito importante que a empresa onde trabalham lhes ofereça oportunidades de upskilling e reskilling. «A verdade é que a rápida transformação digital acelerou o risco das competências atuais se tornarem obsoletas. Os profissionais têm o desafio de se reinventarem num mercado de trabalho em constante mudança e as empresas devem ter isto em consideração», acrescenta o CEO da Randstad Portugal. O trabalho tornou-se mais importante para 1 em cada 3 trabalhadores portugueses (33%), principalmente na faixa etária mais jovem, dos 18 aos 24 anos, para a qual a importância do seu trabalho aumentou nos últimos 12 meses (50%). Por outro lado, verifica-se que os inquiridos com maiores habilitações literárias dão agora menor importância à carreira (23%). Apesar da progressão na carreira ser um fator importante para 81% dos portugueses, este critério assume uma maior relevância para a geração mais nova (18-34 anos: 85%) e com maiores habilitações literárias (84%).   Importância do trabalho remoto Segundo o Randstad Employer Brand Research deste ano, o trabalho remoto diminuiu de 52% em 2021 para 38% em 2022. São principalmente as mulheres (40%) e aqueles com maiores habilitações literárias (48%) que trabalham a partir de casa. Para 32% dos colaboradores portugueses, trabalhar remotamente é impossível ou não permitido. Daqueles que atualmente trabalham apenas remotamente (23%), menos de metade (41%) espera assim continuar no futuro. Revela também que 1 em cada 5 portugueses (26%) pretende mudar de emprego este ano, uma tendência crescente em relação a 2021 (20%). São principalmente as mulheres (28%), os menores de 35 anos (31%) e os inquiridos com maiores habilitações literárias (28%) que demonstram esta intenção.   Gerações valorizam diferentes critérios A forma como as diferentes gerações olham para o emprego muda, o que traz desafios acrescidos para as empresas. Em todas as gerações temos um empate entre os critérios da conciliação vida profissional-vida pessoal e do ambiente de trabalho, com a Geração Z e Geração X a valorizarem mais a conciliação vida profissional-vida pessoal, enquanto os Millennials apostam mais no ambiente de trabalho. Curioso é como o critério da possibilidade de trabalhar remotamente é menos valorizado para as faixas etárias mais jovens, abaixo dos 25 anos, e a progressão de carreira muito mais valorizada nas gerações abaixo dos 35 anos.   Delta é a empresa mais atrativa para trabalhar em 2022 Tal como no ano passado, a Delta Cafés ficou no primeiro lugar do top 20 de empregadores, sendo considerada pelos portugueses como a empresa mais atrativa para trabalhar. «Os últimos anos fizeram com que as pessoas colocassem em perspetiva a sua vida e passassem a olhar para o emprego com outros olhos. E os resultados deste ano são já reflexo do efeito que os últimos eventos, a nível económico e social, tiveram em todos nós, dando destaque a marcas que se mostraram muito ativas e próximas dos seus colaboradores, como é o caso da Delta Cafés», afirmou José Miguel Leonardo, acrescentando: «Este resultado, e este estudo de uma maneira geral, só vem reforçar a importância do employer brand na atração e retenção de talento.» Por sua vez, Rui Miguel Nabeiro, CEO do Grupo Nabeiro – Delta Cafés, assinalou: «É com grande orgulho e satisfação que vejo, uma vez mais, reconhecidos os nossos esforços e investimento na valorização das nossas pessoas. O Grupo Nabeiro – Delta Cafés rege-se desde sempre por valores sólidos e princípios humanos, assentes numa política de proximidade com os colaboradores. Somos feitos de pessoas e para pessoas. Valorizamos os nossos colaboradores e apostamos na sua formação e no seu desenvolvimento contínuo.»   As 20 das empresas mais atrativas para trabalhar 1 – Delta Cafés 2 – Farfetch 3 – Bosch 4 – Nestlé 5 – Hovione 6 – Siemens 7 – Banco de Portugal 8 – RTP – Rádio e Televisão de Portugal 9 – The Navigator Company 10 – Volkswagen Group Services 11 – OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal 12 – Fujitsu Technology Solutions 13 – Ikea Portugal 14 – Joaquim Chaves Saúde 15 – Volkswagen Autoeuropa 16 – Hospital da Luz 17 – Nokia 18 – Sumol+Compal 19 – PSA Peugeot Citroën 20 – Pestana Hotel Group   Os 10 dos sectores mais atrativos para trabalhar 1 – Saúde 2 – IT, Consultoria e Telecomunicações 3 – Automóvel 4 – Turismo, Desporto e Entretenimento 5 – FMCG e Indústria Alimentar 6 – Banca e Serviços Financeiros 7 – Indústria 8 – Aviação 9 – Customer Care e Shared Services 10 – Serviços   Leia o artigo completo em Human.pt    

Artigo de Imprensa

Estudo da Randstad anuncia as empresas mais atrativas para trabalhar

May 20, 2022

Numa cerimónia a decorrer no espaço La Distillerie, em Lisboa, conduzida pela jornalista Clara de Sousa, a Randstad apresenta as empresas e os setores mais atrativos para trabalhar em Portugal, bem como as conclusões do seu estudo Employer Brand Research 2022. A RHmagazine dar-lhe-á conta, ao minuto, dos premiados. Fique atento!   Num mundo em constante mudança, é fundamental perceber o que atrai os talentos e como retê-los. O Randstad Employer Brand Research é um estudo independente, que se realiza pelo 7.º ano consecutivo, para analisar a perceção da população em relação aos 150 maiores empregadores de 31 países, incluindo Portugal. Além de revelar o ranking das empresas e dos setores mais atrativos para trabalhar, o estudo permite identificar os critérios mais relevantes numa decisão de emprego e as melhores estratégias para a gestão de employer branding. Começa o evento com as boas-vindas de Clara de Sousa à audiência. Conheçamos, em primeiro lugar, os principais resultados do Employer Brand Research 2022. Como critérios mais atrativos para os profissionais em 2022 destacam-se no ‘top 5’: Salários e benefícios atrativos (72%); Conciliação entre vida pessoal e profissional – o critério não financeiro mais atrativo (72%); Ambiente de trabalho agradável (67%); Estabilidade profissional (64%); Progressão de carreira (64%). Os setores mais atrativos que se destacam em awareness e atratividade são: Saúde TI, Telecomunicações e Consultoria Automóvel Turismo, Desporto e Entretenimento Indústria alimentar e FMCG   Tempo para o CEO da Randstad Portugal, José Miguel Leonardo, comentar o estudo. “Analisar o Employer Brand Research pode dar alguma inspiração às empresas para que ganhem a tão necessária atratividade”, defende. Para José Miguel Leonardo a flexibilidade nunca foi tão valorizada como hoje e daí seja fácil compreender que o work-life balance tenha sido o critério não financeiro mais atrativo para 72% dos participantes do estudo. O CEO da Randstad Portugal termina a sua intervenção com uma reflexão importante: “Há que humanizar as organizações e praticar, de facto, essa humanização. A flexibilidade é muito mais do que estar ou não estar no escritório – é confiança. E é isto que, enquanto líderes, temos de assegurar”.     ‘Top 3’ das empresas mais atrativas para trabalhar por setor Vejamos, agora, o ‘top 3’ das empresas mais atrativas para trabalhar por setor:   Setor Automóvel 1.º Volkswagen Autoeuropa 2.º PSA Peugeot Citroën 3.º Grupo Salvador Caetano   Setor Aviação 1.º OGMA – indústria aeronáutica de Portugal 2.º ANA – Aeroportos de Portugal 3.º SATA air Açores   Setor da Banca 1.º Banco de Portugal 2.º Caixa Geral de Depósitos 3.º Banco Montepio   Setor Construção e Infraestruturas 1.º Teixeira Duarte 2.º Brisa 3.º Mota-Engil Engenharia e Construção   Setor Distribuição 1.º Mercadona 2.º Jerónimo Martins 3.º Lidl   Setor FMCG e indústria alimentar 1.º Delta Cafés 2.º Nestlé 3.º Sumol+Compal   Setor da Indústria 1.º Bosch 2.º The Navigator Company 3.º Corticeira Amorim   Setor da Indústria Têxtil e do Calçado 1.º Gabor Portugal – indústria de calçado 2.º Ecco 3.º Riopele   Setor de Restaurantes e Catering 1.º Gertal (Grupo Trivalor) 2.º Uniself – sociedade de restaurantes 3.º Itaú (Grupo Trivalor)   Setor do Retalho 1.º Ikea Portugal 2.º Fnac 3.º Decathlon   Setor da Saúde 1.º Hovione 2.º Joaquim Chaves Saúde 3.º Hospital da Luz   Setor dos Serviços 1.º EDP 2.º Galp 3.º EFACEC   Setor dos Seguros 1.º Fidelidade – companhia de seguros 2.º Generali   Setor de Tecnologias de Informação e Consultoria 1.º Farfetch 2.º Siemens 3.º Nokia   Setor de Telecomunicações 1.º Vodafone 2.º NOS   Setor dos Transportes 1.º CTT 2.º Rangel – Distribuição e Logística 3.º DHL   Setor do Turismo, Acomodação e Lazer 1.º Pestana Hotel Group 2.º Vila Galé 3.º Minor hotels (NH hotels, Tivoli)   As 20 empresas mais atrativas Eis as 20 empresas consideradas as mais atrativas para trabalhar, na opinião da população ativa portuguesa:     Delta Cafés Farfetch Bosch Nestlé HOVIONE Siemens Banco de Portugal RTP – Rádio e Televisão de Portugal The Navigator Company Volkswagen Group Services OGMA – indústria aeronáutica de Portugal Fujitsu Technology Solutions Ikea Portugal Joaquim Chaves Saúde Volkswagen Autoeuropa Hospital da Luz Nokia Sumol+Compal PSA Peugeot Citroën Pestana Hotel Group A equipa da RHmagazine parabeniza todas as empresas premiadas!   Leio o artigo em RHmagazine  

Artigo de Imprensa

Saiba quais as empresas mais atrativas para trabalhar em Portugal segundo estudo da Randstad

May 19, 2022

O CEO da Hovione acredita que "olhar para a sustentabilidade ou para a proteção do ambiente e limitar a visão a investimentos produtivos não é o entendimento certo".   O CEO da Hovione acredita que "a Europa teve uma falta de visão e não avaliou o que significa, de repente, termos um aumento de investimento de 750 mil milhões de euros concentrados em quatro anos" quando desenhou a bazuca europeia. Para Guy Villax, "olhar para a sustentabilidade ou para a proteção do ambiente e limitar a visão a investimentos produtivos não é o entendimento certo". E deixa crítica ao impacto que i investimento rápido terá nas economias "É um pico de atividade de investigação, de construção e de investimento extraordinariamente concentrado. O que se vai traduzir numa falta tremenda de pessoas e grande inflação na construção civil e enorme falta ou atrasos nos fornecimentos, porque, de repente, temos algo que é mais do dobro do habitual", afirma Guy Villax no podcast "Conversas com CEO" que vai ser divulgado esta quarta-feira.     Numa conversa com a jornalista Helena Garrido sobre os três pilares da sustentabilidade - ambiental, social e de governação (ESG) -, no âmbito da Iniciativa Negócios Sustentabilidade 20|30, o CEO da Hovione frisa também "as pessoas que trabalham nas empresas esperam delas uma intervenção ativa, muito para além do simples cumprimento da lei".   Leia o artigo completo em JornaldeNegocios.pt    

Artigo de Imprensa

Guy Villax: PRR vai traduzir-se "numa falta tremenda de pessoas e numa grande inflação"

Mar 22, 2022

A agenda Ambiental, Social e de Governance (ESG) está no core do negócio farmacêutico. As empresas Hovione e Novartis entendem a sustentabilidade de forma integrada e assim a consideram nas suas estratégias.   Um marco no caminho para a sustentabilidade. A portuguesa Hovione foi a primeira empresa na indústria química/farmacêutica a nível mundial com a certificação B Corp e orgulha-se, não só do facto, mas de tudo o que este representa.   “Entendemos a sustentabilidade de forma integrada, como parte da nossa estratégia de negócio, e assumindo que o nosso dever vai muito além do estrito cumprimento legal de um código de conduta empresarial. Acreditamos que as empresas devem contribuir para uma sociedade melhor”, afirma Austin Geraghty, Global Health, Safety & Sustainability Senior Director, ao Jornal Económico. O B Corp tem por base as operações das empresas e o modo como os seus modelos de negócio impactam nos funcionários, na comunidade, no meio ambiente e nos clientes.   Criada em 1959 por Ivan e Diane Villax e dois compatriotas húngaros, a Hovione soma mais de 500 patentes a nível mundial em 40 famílias distintas e tem fábricas em Portugal, Estados Unidos, Irlanda e Macau e escritórios em Hong-Kong, Japão, Suíça e Índia. É um player global e, como tal, enfrenta preocupações e responsabilidades a esta escala. “A velocidade das alterações climáticas e os impactos evidentes no mundo exigem que nós, como empresa, enfrentemos o desafio”, adianta o Global Health, Safety & Sustainability Senior Director.   No campo do ambiente — ‘environment’, no original em inglês, que corresponde ao E da sigla ESG — a prioridade tem sido a redução da pegada de carbono. O foco está posto na redução de consumo e descarbonização de energia por utilização de fontes renováveis, nas suas operações nos EUA, na Irlanda e em Portugal. Em concreto, a Hovione tem desenvolvido trabalho no sentido de aumentar a circularidade. “Sempre que possível — explica Austin Geraghty —retornamos os nossos solventes residuais para recuperação e valorização. Desenvolvemos soluções que permitem testar os processos de fabrico com recurso à modelação ou escalas mais pequenas, otimizando assim o consumo de matérias-primas e a produção de resíduos, evitando testes em escalas maiores de modo a reduzir a pegada ecológica”.   O responsável da Hovione salienta a importância de integrar um movimento global crescente de pessoas e empresas “que usa os negócios como uma força para o bem, resolvendo problemas sociais e ambientais, com a visão de que um dia todas as empresas venham a competir, não só para serem as melhores do mundo, mas para serem as Melhores para o Mundo”. A Hovione envolve-se com as comunidades locais nos lugares onde opera, “a apoiar aqueles que ajudam os outros”, através de uma política de responsabilidade social corporativa focada na Educação e Cultura, Apoio Social, Saúde e Bem-estar, Desporto e Segurança e Ambiente.   A suíça Novartis A Novartis Portugal é um exemplo dentro e fora do grupo: 58% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres. A meta estabelecida pela farmacêutica suíça com a Equal Pay International Coalition (EPIC) para alcançar o equilíbrio de género na gestão e melhorar continuamente os processos de equidade salarial/transparência é 2023. Dois anos antes da data fixada, na Novartis Global, o valor atinge já os 45%. E pelo terceiro ano consecutivo, a empresa volta a ser incluída no Gender Equality Index de 2022 da Bloomberg.   “Estamos a construir uma cultura que estimula a curiosidade e promove oportunidades para abraçar e valorizar a diversidade nas nossas perspetivas”, afirma Patrícia Adegas, country Communications & Engagement Head, Novartis Portugal, ao JE.   A Novartis resultou da fusão em 1986 das históricas farmacêuticas suíças Ciba-Geigy e Sandoz, sendo hoje um conglomerado global de medicamentos que chega a mais de 750 milhões de doentes no mundo. “Temos nas nossas mãos a capacidade de influenciar e contribuir para uma resposta global a desafios de saúde complexos e, por isso, temos dado passos significativos para integrar a nossa agenda Ambiental, Social e de Governance (ESG) no core do nosso negócio”, explica Patrícia Adegas. Além das pessoas e de assegurar boas condições de saúde e bem-estar para as populações, as prioridades vão para a redução da pegada ecológica.   As metas estão calendarizadas e são ambiciosas:tornar as operações neutras em emissões de carbono em 2025 e alargar este objetivo a toda a cadeia de valor até 2030. Reduzir para metade o consumo de água nas operações da empresa até 2025 e atingir a neutralidade em todas as operações em 2030. Atingir a neutralidade no consumo de plástico em 2030.   Em Portugal, a Novartis emprega cerca de 400 pessoas. Nas suas instalações no Taguspark, em Oeiras, não entram já plástico nem outros materiais consumíveis. E este ano deu-se início à alteração gradual da frota da empresa, de veículos com motores de combustão para veículos com motores movidos por energias alternativas.   Aí decorre atualmente “uma avaliação de materialidade local”, que visa ajudar a entender as questões que mais importam aos colaboradores, parceiros e clientes externos. “Permite-nos capturar o nosso impacto de uma forma não financeira e ajuda-nos a estabelecer prioridades que suportam o nosso pensamento estratégico”, conclui Patrícia Adegas. Melhorar é o fim.   Leia o artigo em JornalEconomico.pt    

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Sustentabilidade é prioridade para empresas farmacêuticas

Feb 06, 2022

As duas farmacêuticas estão a criar emprego. O maior empregador privado de doutorados em Portugal, Hovione, admitiu, só em 2021, mais de uma centena de quadros, metade com menos de 30 anos. Já a co-criadora da vacina contra a Covid-19, AstraZeneca reforçou-se com 22.   Reter os talentos mais experientes e atrair os mais jovens. Esta é a aposta da AstraZeneca, que os números refletem: 35% dos colaboradores são Millennials e 5% pertencem à geração Z. A média etária é de 44 anos. “Consideramos crucial a manutenção do equilíbrio entre gerações, pois as diferentes perspetivas e ‘know-how’ são condição base para a promoção da diversidade de pensamento e, consequentemente, para a inovação”, afirma Matilde Coruche, HR Director da AstraZeneca em Portugal, ao Jornal Económico.   A AstraZeneca é há três anos consecutivos reconhecida como Top Employer em Portugal. A empresa conta com 208 colaboradores e está a criar emprego em Barcarena. No ano passado admitiu 22 pessoas, das quais cinco estagiários – 18% dos colaboradores admitidos têm menos de 30 anos. Em 2022 vai continuar a reforçar o quadro.   Os estágios são uma porta aberta para o emprego. “Fazemos estágios profissionais, habitualmente com a duração de nove meses e é sempre um processo bastante enriquecedor para ambas as partes. Sempre que possível, damos oportunidade aos estagiários de ficarem connosco”, adianta Matilde Coruche.   A aposta no desenvolvimento das pessoas e no seu reconhecimento fazem parte do dia-a-dia da farmacêutica, pois só, assim, é possível ter uma cultura de alta performance. “É esta cultura que nos permite atrair e reter os melhores talentos”, destaca. A progressão existe, havendo inclusivamente diretores que começaram como estagiários. A política de gestão de recursos humanos da AstraZeneca “aposta fortemente na flexibilidade e no desenvolvimento das suas pessoas, nomeadamente através da criação de oportunidades a nível local e global” – explica Matilde Coruche.   Nascida em 1999 da fusão da sueca Astra AB com o inglês Zeneca Group PLC, a biofarmacêutica, uma das primeiras a chegar à vacina contra a Covid-19, aposta na diversidade e inclusão através de iniciativas próprias. “Acreditamos que a inovação advém da diversidade de pensamento e, por isso, temos uma cultura de ‘speak-up’, em que cada um tem liberdade para partilhar as suas ideias e opiniões”, salienta Matilde Coruche. A aposta na sustentabilidade — que divide em três áreas: proteção ambiental, acesso aos cuidados de saúde e ética e transparência — é também, conclui, “uma área em que os colaboradores não só valorizam, como se orgulham de contribuir”.   A portuguesa Hovione A Hovione é uma oportunidade de valor para recém-licenciados, mestrados e doutorados. “Estamos a crescer em Portugal e em todo o mundo com um plano de expansão ambicioso e, por isso, contratar talento é absolutamente fundamental”, afirma Ana Cristina Guimarães, HR Senior Director – Portugal, ao Jornal Económico. Só em 2021 entraram na farmacêutica mais de uma centena de novos quadros, metade com menos de 30 anos.   Com cerca de duas mil pessoas, das quais 300 investigadores, a Hovione é o maior empregador privado de doutorados em Portugal. “No panorama nacional tem uma posição muito interessante — explica Ana Cristina Guimarães — uma vez que pode oferecer um ambiente de investigação e desenvolvimento que combina ciência com negócio e projeção internacional. É reconhecida como uma das poucas empresas no nosso país que pode proporcionar uma boa alternativa a uma carreira académica nas nossas áreas de I&D”.   Sediada em Loures, a farmacêutica tem, além desta fábrica, unidades nos Estados Unidos, Irlanda e Macau e escritórios em Hong-Kong, Japão, Suíça e Índia. “Oferecemos a possibilidade de crescimento pessoal e de novas experiências numa escala internacional, o que é muito interessante para quem está a começar uma carreira nas áreas da ciência e da saúde”, adianta a responsável de recursos humanos. Argumentos não faltam: o trabalho com as tecnologias mais avançadas, a investigação pioneira, a relação com os mais importantes reguladores mundiais e com as empresas mais robustas e inovadoras.   “O nosso sentido de exigência é máximo, pois trabalhamos diariamente para a criação de medicamentos que salvam vidas, oferecendo as condições para que esse trabalho possa acontecer e afirmar-se”, salienta Ana Cristina Guimarães. A formação é uma componente fundamental desse processo. E a Hovione disponibiliza formações variadas nas áreas técnicas, mas também de ‘soft skills’, de forma a permitir o desenvolvimento de competências de liderança e comportamentais dos seus colaboradores. Entre as várias parcerias com universidades, destaque para a NOVA SBE, com a qual desenvolveu um curso customizado para a Hovione em Liderança de equipas de alto rendimento. A “preocupação contínua com o bem-estar” inclui, por exemplo, a realização de workshops frequentes para as equipas sobre temas tão variados como a alimentação saudável, gestão de ‘stress’ ou sobre ‘mindfulness’, bem como programas de apoio pessoal e iniciativas de envolvimento e bem-estar promovidas pelos Wellbeing Committees em cada país.   Durante a pandemia, a empresa ajudou os colaboradores de várias formas, algumas bem simples, como a entrega de compras de bens essenciais nas suas instalações ou a disponibilização de gel desinfetante gratuito. “São exemplos simples, mas que revelam o nosso cuidado e preocupação com o bem-estar dos nossos colaboradores”, salienta a responsável pelos Recursos Humanos da Hovione em Portugal. Os detalhes fazem a diferença.   Leia o artigo em JornalEconomico.pt    

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Os trunfos da Hovione e da AstraZeneca para atrair e reter o talento

Feb 06, 2022

O Parque Verde de Sete Casas, que está a ser construído pela empresa Hovione, dará lugar a um espaço de lazer e a uma extensa área verde natural. A nova infraestrutura, que se encontra em construção, foi visitada no dia 26 de novembro pelo vereador da Câmara Municipal de Loures, Nelson Batista.  Acompanhado pelo Diretor Geral da Fábrica da Hovione, Jorge Pastilha, pelo Vice-Presidente de Engenharia, Nuno Almeida, e pelo Diretor de Planeamento de Infraestruturas, João Rainha Castro, o vereador teve oportunidade de, in loco, verificar o andamento das obras de um parque que será doado à Câmara Municipal de Loures, beneficiando, assim, a comunidade local. O novo parque, que ficará localizado a norte da fábrica da Hovione, terá acesso pela Rua Comandante Carvalho Araújo, e contará com uma extensa área verde natural, com mais de uma centena de árvores plantadas, percursos pedonais, circuito de manutenção, parque infantil, anfiteatro natural e áreas de estada e merendas.  O investimento a realizar em Sete Casas inclui ainda a criação de um parque de estacionamento privado, com 200 lugares, para os trabalhadores da empresa farmacêutica, mas que poderá vir a servir, por períodos condicionados, a população em geral. “Fizemos questão de que a Câmara de Loures estivesse envolvida em todas fases”, referiu, na ocasião, João Rainha Castro. “Com a Autarquia chegámos às melhores soluções, desde a visão mais macro até ao ínfimo detalhe. E é desta forma que nasce um parque à escala de onde estamos inseridos e que acomoda aquilo que são as necessidades dos nossos vizinhos”. João Rainha Castro salientou ainda que “não foi abatida uma única árvore, tendo sido todas relocalizadas. Tudo foi pensado para que o ecossistema que ali está não ficasse comprometido”. Previamente à visita houve lugar a uma breve reunião onde foi apresentada a Hovione e os seus objetivos de crescimento na Fábrica de Sete Casas. Jorge Pastilha referiu que a empresa “tem procurado ter sempre uma boa relação com a Câmara de Loures”, até porque a Hovione “tem ambições muito grandes e planos para continuar a crescer”.  O Diretor Geral da fábrica salientou que se trata de uma indústria “muito dinâmica”, em que os clientes “inventam constantemente novos produtos para doenças que aparecem. Temos, por isso, de ser muito rápidos a concretizar essas solicitações”. “Quanto melhor conhecermos a Câmara e a autarquia nos conhecer a nós, melhor podemos colaborar”, afirmou Jorge Pastilha. Nelson Batista reiterou a preocupação “com a celeridade dos processos”, referindo a necessidade de se criar uma “via verde entre a divisão de atividades económicas e o departamento do urbanismo, de modo a que os processos sejam desenvolvidos o mais depressa possível”.   A Hovione atualmente Com mais de meio século de experiência, a Hovione investiga e desenvolve novos processos químicos e dispositivos médicos, e produz princípios ativos para a indústria farmacêutica mundial. Com quatro fábricas no mundo localizadas em Portugal, Estados Unidos da América, Macau e Irlanda, a empresa emprega cerca de 2000 colaboradores, dos quais mais de 400 são investigadores. A Hovione exporta 100% dos seus produtos para os mercados mais exigentes do mundo. Importa ainda relevar a excelência da Hovione que, num mercado tão regulado e exigente como é o farmacêutico, nos últimos 5 anos, esteve envolvida em mais de 10% dos novos medicamentos que foram aprovados pela Food and Drug Administration (FDA).     Leia a notícia em CM-Loures.pt    

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Parque verde construído pela Hovione já tem obra em curso

Nov 29, 2021

Conselho Estratégico do Prémio Nacional de Sustentabilidade reuniu-se pela primeira vez e debateu os desafios que se colocam às empresas e ao país no caminho para um mundo mais sustentável. Os custos com a transição e a forma de medir objetivos de sustentabilidade nos negócios estão entre as principais preocupações. Diversos CEO de empresas portuguesas juntaram-se na primeira reunião do Conselho Estratégico do Prémio Nacional de Sustentabilidade, organizada pelo Jornal de Negócios, no dia 29 de outubro, nos Montes Claros, em Lisboa. Depois das intervenções dos dois keynote speakers, António Lagartixo, CEO e managing partner da Deloitte, e Miguel Maya, CEO do Millennium bcp, o debate abriu-se à participação de todos os presentes, para partilharem as suas questões, dúvidas e ideias sobre a transformação do país rumo à sustentabilidade. ... Fazer as transições climática e digital rumo a um país mais sustentável deve ser um desígnio nacional, apontam os CEO. Neste sentido, Guy Villax, CEO da Hovione, salientou a importância de ter neste conselho estratégico também elementos da academia, do Estado e de ONG. E destacou também a necessidade de haver formas de medir eficazmente os parâmetros para se poderem definir objetivos. "Não se pode falar de igualdade de género, tem de se falar de medição de género. Qual é a ferramenta para medir a igualdade nas bandas salariais? Tanto aqui como nas 147 páginas do PRR não está uma única vez a expressão ‘pegada de carbono’. Quer dizer, ninguém que se candidata ao PRR é obrigado a calcular a pegada de carbono. Acho que não se faz nada sem medir. E depois de medir temos os objetivos", salientou.   Leia o artigo completo em JornaldeNegocios.pt          

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Gestores portugueses consideram sustentabilidade um desígnio nacional

Nov 03, 2021

Primeira reunião do conselho estratégico Forum ESG Prémio Nacional de Sustentabilidade 2030   Diversos CEO de empresas portuguesas juntaram-se na primeira reunião do Conselho Estratégico do Prémio Nacional de Sustentabilidade, organizada pelo Jornal de Negócios, no dia 29 de outubro, nos Montes Claros, em Lisboa. Depois das intervenções dos dois keynote speakers, António Lagartixo, CEO e managing partner da Deloitte, e Miguel Maya, CEO do Millennium bcp, o debate abriu-se à participação de todos os presentes, para partilharem as suas questões, dúvidas e ideias sobre a transformação do país rumo à sustentabilidade. João Pedro Oliveira e Costa, CEO do BPI, começou por questionar como as empresas vão ser sustentáveis neste caminho para a sustentabilidade: "Vamos ter de pagar a transição durante bastante tempo e é importante percebermos como é que a vamos pagar. Eu ainda não consegui ver em lado nenhum, de forma clara, como é que vamos lá chegar. Obviamente, não estou a pôr minimamente em causa que isto é um desígnio e que todos temos de o fazer." Em jeito de resposta, Oliveira e Costa não acredita que este peso recaia sobre os consumidores e referiu também que, para trazer todos para esta causa, é preciso falar numa linguagem clara. Presente no encontro, Pedro Norton quis deixar uma nota sobre a canalização das verbas para a transição: "93% dos fundos públicos e privados que estão neste momento previstos são todos destinados a estratégias de mitigação das alterações climáticas. Estamos a deixar de fora a estratégia da adaptação. Mesmo que acabássemos com todas as emissões hoje, os efeitos iam ficar cá muitos mais anos. E vamos ter de viver com eles. Portanto, é preciso canalizar fundos para estratégias de adaptação e não apenas de mitigação." O CEO da Finerge partilhou também a sua visão da resolução da questão da sustentabilidade como um todo: "Temo o exemplo do que aconteceu com a globalização. Nós deixámos para trás deserdados da globalização e estamos a ver o resultado disso em polarização política e social. Estou absolutamente convencido de que não se fará esta transição se não se endereçar o problema social e político que dele decorre. E aí acho que estamos muito atrasados." Neste sentido, Luís Carrasqueira, CEO da SAP Portugal, partilhou uma das formas como a empresa está a tratar desta questão a nível global. "Lançámos um prémio, no qual alocámos 5% das nossas despesas elegíveis em empresas sociais e sustentáveis. Isto tem um impacto de 60 milhões de dólares. Se isto fosse aplicado pelas Fortune 500, teria um impacto de 25 mil milhões. Portanto, pensamos que é uma forma de ajudar na inclusão de negócios de áreas mais desfavorecidas da sociedade."     É preciso medir os objetivos Fazer as transições climática e digital rumo a um país mais sustentável deve ser um desígnio nacional, apontam os CEO. Neste sentido, Guy Villax, CEO da Hovione, salientou a importância de ter neste conselho estratégico também elementos da academia, do Estado e de ONG. E destacou também a necessidade de haver formas de medir eficazmente os parâmetros para se poderem definir objetivos. "Não se pode falar de igualdade de género, tem de se falar de medição de género. Qual é a ferramenta para medir a igualdade nas bandas salariais? Tanto aqui como nas 147 páginas do PRR não está uma única vez a expressão ‘pegada de carbono’. Quer dizer, ninguém que se candidata ao PRR é obrigado a calcular a pegada de carbono. Acho que não se faz nada sem medir. E depois de medir temos os objetivos", salientou. Madalena Tomé, CEO SIBS, partilhou que, na sua perspetiva, resolver o problema da sustentabilidade tem de passar pela inovação e estar presente em todo o negócio. "A sustentabilidade não é um tópico independente em si mesmo, mas de facto tem de estar embutido nos processos de inovação, nos processos de desenvolvimento de negócio, na forma como nós desenvolvemos novos produtos e serviços. E isto é muito importante que esteja no ADN das organizações", referiu. A CEO partilhou também da opinião de que estamos perante um problema global que deve ser visto como um desígnio nacional: "Se em Portugal conseguirmos ter uma ambição bem clara, com objetivos claros e mostrar que estamos na linha da frente deste desafio, podemos também ter um papel muito ativo na Europa e com isso escalar em coletivo a nossa voz neste tema." Por fim, da área das seguradoras, Jorge Magalhães Correia, chairman da Fidelidade, chamou a atenção para a importância da gestão de riscos coletivos como prioridade nacional. "Nós estamos a sair de uma crise pandémica que tornou evidente que a gestão de riscos coletivos é talvez uma das principais missões do Estado. E recolocou de certa forma o papel do Estado em debate, porque o que assistimos pelo mundo fora é que os Estados tiveram basicamente uma atitude reativa e não uma atitude preventiva ou de mitigação imediata do risco. No caso de Portugal, o nosso mapa de risco está bem identificado. Risco sísmico, de inundações, de incêndios florestais, e muitos destes riscos têm uma correlação direta com os temas ambientais pela sua frequência e maior severidade", referiu.   Leia o artigo em JornaldeNegocios.pt      

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Gestores portugueses consideram sustentabilidade um desígnio nacional

Nov 03, 2021

A presença da Hovione em Macau permitiu que a empresa criasse um protocolo para reduzir ao máximo o risco de contágio logo em fevereiro de 2020.   “A Hovione atua num mercado que não pode parar dado o impacto da nossa atividade na saúde de milhões de pessoas no mundo inteiro e, como tal, a pandemia foi um enorme desafio organizativo”, diz Guy Villax (na foto), CEO da Hovione. “Produzir medicamentos indispensáveis implica aceitar uma enorme responsabilidade: não podermos parar a nossa atividade sob pena de prejudicarmos a vida a milhões de pessoas. Os colaboradores da Hovione mantiveram-se sempre ativos e as fábricas nunca pararam.” Em fevereiro de 2020, a Hovione começou a adotar as primeiras medidas de precaução, designadamente a triagem das entradas e saídas de pessoas nos laboratórios e fábricas, a desinfeção das mãos e a medição de temperatura. Como explica Guy Villax, foi “a experiência como multinacional, e em particular a nossa presença em Macau, que permitiu que começássemos a concretizar estas medidas de prevenção muito cedo. Naturalmente, aprendemos muito com esta experiência e replicámo-la em Portugal, na Irlanda e nos Estados Unidos. Ou seja, criámos um protocolo desenhado especificamente para reduzir ao máximo o risco de contágio”. Esse protocolo implica a testagem regular e o rastreio dos casos positivos, mas também o desfasamento de horários e isolamento das equipas e das áreas funcionais. Criaram silos dentro da empresa e usaram o teletrabalho quando era possível.   Componente do remdesivir A pandemia de covid-19 não mudou o caráter e os processos da organização, mas obrigou a que se adaptassem para dar resposta imediata aos novos objetivos e às necessidades dos clientes, e à proteção dos colaboradores. “Paralelamente, a pandemia também trouxe um novo desafio aos cientistas e a toda a empresa. A pandemia permitiu-nos também inovar nos métodos de trabalho: nestes dois anos, as nossas equipas internacionais, em três continentes, aproximaram-se ainda mais, colaboraram mais uns com os outros, pensaram mais em conjunto”, sublinha Guy Villax. A Hovione assumiu também a responsabilidade de participar no esforço global de combate à covid-19. Guy Villax recorda que tiveram “uma participação muito ativa na produção e disponibilização de álcool-gel no mercado num período em que se verificou escassez de produto. Distribuímos álcool-gel gratuitamente aos nossos colaboradores, parceiros diretos, hospitais, bombeiros, organismos públicos, entidades de cariz social e de solidariedade. No total, foram produzidas cerca de 250 toneladas da solução SABA, a um ritmo médio de 40 toneladas por semana, e foram oferecidas pela empresa a 700 entidades em Portugal, que estavam na linha da frente do combate ao coronavírus.” Com a pandemia tiveram custos acrescidos que não estavam previstos em orçamento, mas “dada a natureza do nosso negócio e o importante contributo da Hovione no combate à pandemia na produção dos componentes do remdesivir, foi possível cumprir o nosso orçamento”, revela Guy Villax.     Leia o artigo em JornaldeNegocios.pt    

Artigo de Imprensa

A experiência da pandemia numa multinacional farmacêutica

Oct 04, 2021

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