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Artigo de Imprensa / Oct 25, 2021

Hovione financia sistema de automação inovador

Exame Informática TV 746, 25 outubro 2021

Com o apoio da Hovione, no laboratório do Controlo, Automação e Robótica do IST prepara-se a indústria 5.0.

A Exame Informática foi conhecer o projeto.

 

No Laboratório de Controlo, Automação e Robótica do Instituto Superior Técnico (IST) desenvolveu-se um projeto da chamada “indústria 5.0” totalmente financiado pela Hovione no âmbito do programa 9ºW. Trata-se de um sistema de automação inteligente integrado com os sistemas de informação de suporte às operações de laboratório.

Para Andrea Costigliola, Digital Systems & Data Senior Manager na Hovione, “o projeto desenvolvido em parceria com o IST veio produzir um laboratório modelo que representa aquela que é a nossa visão de laboratórios do futuro, ou laboratórios 5.0, ou seja um laboratório que alimente os sistemas de informação com dados em real-time, que torne mais eficiente o processo de tomada de decisão e sirva de base à otimização do processo”.

 

Assista ao programa Exame Informática TV 746: indústria 5.0, Nintendo Switch OLED, Motorola G100 e Mercedes EQS

 

 

 

 

 

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José Luís Santos, diretor de negócios estratégicos da Hovione, veio à Liga dos Inovadores explicar as tecnologias criadas por esta farmacêutica portuguesa. Dissolver os comprimidos para que possam ter o efeito desejado e produzir medicamentos em contínuo são as apostas da empresa fundada em 1959 por empreendedores húngaros que se refugiaram em Portugal Para que um comprimido que tomamos possa ter os efeitos desejados no tratamento de um qualquer problema de saúde, é preciso que se dissolva no nosso organismo. Mas muitos componentes desse medicamento não são solúveis na sua fase inicial. Para que o sejam, a farmacêutica Hovione desenvolveu uma tecnologia conhecida como secagem por pulverização, ou spray drying na versão anglo-saxónica, que leva a que o comprimido se dissolva em água e passe a ter o efeito desejado. José Luís Santos, diretor de negócios estratégicos da Hovione, esteve na Liga dos Inovadores, o podcast do Expresso sobre inovações desenvolvidas em Portugal, para explicar esta e outras tecnologias que levam a que a farmacêutica fundada em 1959 por Ivan Villax e por outros refugiados húngaros que vieram para Portugal esteja a dar cartas na produção de medicamentos. A Hovione não tem medicamentos próprios: “Somos uma empresa que produz sob contrato para as grandes empresas farmacêuticas”, explica o gestor. E outra das apostas passa pela produção de comprimidos em contínuo: "Conseguimos no mesmo edifício, com uma única equipa, produzir o medicamento num tempo recorde”. Em junho do ano passado a Hovione inaugurou uma nova linha de produção em contínuo e vai também abrir uma nova fábrica no Seixal em 2027 que terá uma enorme capacidade de expansão, a juntar às que já tem em Portugal (Loures), nos EUA, na Irlanda e na China (Macau). As moléculas estão a tornar-se mais complexas, os desafios são cada vez mais difíceis e requerem-se soluções que ainda não sabemos quais serão. Poderíamos tomar um comprimido, o comprimido desintegrava-se, mas a substância, como não se dissolvia, entrava no nosso organismo e era expelida, sem ter a sua função terapêutica, não servia para nada. É aqui que entra a nossa tecnologia. Os nossos clientes são as grandes empresas farmacêuticas que estão sob pressão para colocar os seus medicamentos no mercado, porque normalmente estes medicamentos estão sob patente.   Oiça o podcast completo em Expresso.pt    

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