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Comunicado de Imprensa / Jul 06, 2016

Hovione lança programa 9ºW cinco milhões de euros em 3 anos em parcerias com universidades

Hovione investe cinco milhões de euros em parcerias com universidades e centros de investigação portugueses em projectos concretos de inovação na empresa. O anúncio do Programa 9ºW foi comunciado por Guy Villax no Encontro Ciência 2016

Lisboa, 6 de Julho de 2016. A Hovione anuncia hoje o Programa 9oW, que tem por objectivo promover a inovação realizada em parceria com a universidade. Esta iniciativa é dirigida a universidades e centros de investigação portugueses. As instituições escolhidas irão dirigir e coordenar a pesquisa e o desenvolvimento de produtos ou tecnologias disruptivas na indústria farmacêutica. Os programas têm a duração de três anos e são multidisciplinares, pelo que poderão envolver mais do que uma instituição para completar as valências necessárias para o seu sucesso.

O programa 9oW será aberto a 28 de Setembro, tem a duração de três anos (2016-2019), conta com um orçamento de cinco milhões de euros e visa resolver desafios importantes e concretos que a empresa enfrenta. Os investigadores académicos vão trabalhar em estreita colaboração com os cientistas, engenheiros e promotores da Hovione, nos centros de investigação da Empresa em Portugal e nos Estados Unidos.

«A Hovione tem uma dívida grande para com o ensino superior português, pois o nosso sucesso está directamente ligado à qualidade do produto desse ensino universitário e às bolsas de doutoramento da FCT. É importante que as nossas escolas de engenharia mantenham os seus padrões de exigência e é vital que os jovens descubram novos mundos e ganhem competências. O 9oW é a Hovione a retribuir.», diz Guy Villax, Administrador-Delegado da Hovione.

9oW é a longitude de Lisboa. O programa da Hovione segue a ideia do Longitude Prize. A aferição da longitude foi provavelmente a única grande inovação em navegação de alto-mar de que Portugal não foi autor.

 

Sobre a Hovione
A Hovione investiga e desenvolve novos processos químicos e produz princípios activos para a indústria farmacêutica mundial. Emprega mundialmente 1400 pessoas, das quais 750 em Portugal. A Hovione é o maior empregador privado de doutorados em Portugal (44) e  tem presentemente sete programas de doutoramento na empresa. É em Portugal que leva a cabo as suas actividades de investigação e desenvolvimento, nas quais emprega 220 técnicos e cientistas.

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José Luís Santos, diretor de negócios estratégicos da Hovione, veio à Liga dos Inovadores explicar as tecnologias criadas por esta farmacêutica portuguesa. Dissolver os comprimidos para que possam ter o efeito desejado e produzir medicamentos em contínuo são as apostas da empresa fundada em 1959 por empreendedores húngaros que se refugiaram em Portugal Para que um comprimido que tomamos possa ter os efeitos desejados no tratamento de um qualquer problema de saúde, é preciso que se dissolva no nosso organismo. Mas muitos componentes desse medicamento não são solúveis na sua fase inicial. Para que o sejam, a farmacêutica Hovione desenvolveu uma tecnologia conhecida como secagem por pulverização, ou spray drying na versão anglo-saxónica, que leva a que o comprimido se dissolva em água e passe a ter o efeito desejado. José Luís Santos, diretor de negócios estratégicos da Hovione, esteve na Liga dos Inovadores, o podcast do Expresso sobre inovações desenvolvidas em Portugal, para explicar esta e outras tecnologias que levam a que a farmacêutica fundada em 1959 por Ivan Villax e por outros refugiados húngaros que vieram para Portugal esteja a dar cartas na produção de medicamentos. A Hovione não tem medicamentos próprios: “Somos uma empresa que produz sob contrato para as grandes empresas farmacêuticas”, explica o gestor. E outra das apostas passa pela produção de comprimidos em contínuo: "Conseguimos no mesmo edifício, com uma única equipa, produzir o medicamento num tempo recorde”. Em junho do ano passado a Hovione inaugurou uma nova linha de produção em contínuo e vai também abrir uma nova fábrica no Seixal em 2027 que terá uma enorme capacidade de expansão, a juntar às que já tem em Portugal (Loures), nos EUA, na Irlanda e na China (Macau). As moléculas estão a tornar-se mais complexas, os desafios são cada vez mais difíceis e requerem-se soluções que ainda não sabemos quais serão. Poderíamos tomar um comprimido, o comprimido desintegrava-se, mas a substância, como não se dissolvia, entrava no nosso organismo e era expelida, sem ter a sua função terapêutica, não servia para nada. É aqui que entra a nossa tecnologia. Os nossos clientes são as grandes empresas farmacêuticas que estão sob pressão para colocar os seus medicamentos no mercado, porque normalmente estes medicamentos estão sob patente.   Oiça o podcast completo em Expresso.pt    

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