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Artigo de Imprensa / Mar 22, 2023

Trabalhar com um propósito na mira: salvar vidas

ECO, 22 março 2023

Numa indústria onde se trabalha para salvar vidas, a farmacêutica, a escassez de talento também se faz sentir. Na Hovione a opção tem sido atrair talento especializado, bem como a formação interna.

Uma figura humana com um fato vermelho – com um H de Hovione – lidera um exército de componentes químicos contra outro de micróbios e vírus. O painel em tamanho gigante está no ‘coração’ da fábrica de Sete Casas da Hovione, em Loures, mesmo ao lado de outro edifício cuja fachada lista produtos farmacêuticos produzidos pela unidade fabril ao longo da sua história e que proclama ‘As nossas vitórias sobre as doenças’. Duas imagens, quase em espelho, que evidenciam o sentimento de propósito que se vive na fábrica da farmacêutica portuguesa. “O principal foco desta empresa é a saúde. Estamos aqui para salvar vidas. Vivemos mesmo com o propósito de salvar vidas. É o que tentamos no nosso dia a dia ao nível das nossas funções”, assegura Laura Carapau, analista coordenadora da equipa de controlo ...

 

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José Luís Santos, diretor de negócios estratégicos da Hovione, veio à Liga dos Inovadores explicar as tecnologias criadas por esta farmacêutica portuguesa. Dissolver os comprimidos para que possam ter o efeito desejado e produzir medicamentos em contínuo são as apostas da empresa fundada em 1959 por empreendedores húngaros que se refugiaram em Portugal Para que um comprimido que tomamos possa ter os efeitos desejados no tratamento de um qualquer problema de saúde, é preciso que se dissolva no nosso organismo. Mas muitos componentes desse medicamento não são solúveis na sua fase inicial. Para que o sejam, a farmacêutica Hovione desenvolveu uma tecnologia conhecida como secagem por pulverização, ou spray drying na versão anglo-saxónica, que leva a que o comprimido se dissolva em água e passe a ter o efeito desejado. José Luís Santos, diretor de negócios estratégicos da Hovione, esteve na Liga dos Inovadores, o podcast do Expresso sobre inovações desenvolvidas em Portugal, para explicar esta e outras tecnologias que levam a que a farmacêutica fundada em 1959 por Ivan Villax e por outros refugiados húngaros que vieram para Portugal esteja a dar cartas na produção de medicamentos. A Hovione não tem medicamentos próprios: “Somos uma empresa que produz sob contrato para as grandes empresas farmacêuticas”, explica o gestor. E outra das apostas passa pela produção de comprimidos em contínuo: "Conseguimos no mesmo edifício, com uma única equipa, produzir o medicamento num tempo recorde”. Em junho do ano passado a Hovione inaugurou uma nova linha de produção em contínuo e vai também abrir uma nova fábrica no Seixal em 2027 que terá uma enorme capacidade de expansão, a juntar às que já tem em Portugal (Loures), nos EUA, na Irlanda e na China (Macau). As moléculas estão a tornar-se mais complexas, os desafios são cada vez mais difíceis e requerem-se soluções que ainda não sabemos quais serão. Poderíamos tomar um comprimido, o comprimido desintegrava-se, mas a substância, como não se dissolvia, entrava no nosso organismo e era expelida, sem ter a sua função terapêutica, não servia para nada. É aqui que entra a nossa tecnologia. Os nossos clientes são as grandes empresas farmacêuticas que estão sob pressão para colocar os seus medicamentos no mercado, porque normalmente estes medicamentos estão sob patente.   Oiça o podcast completo em Expresso.pt    

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