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Article / Nov 06, 2025

Hovione distinguida com o AmCham Tribute

Reforçando o impacto crescente da Hovione nos Estados Unidos. Este galardão reconhece o contributo excecional da Hovione no fortalecimento das relações económicas, comerciais e culturais entre Portugal e os Estados Unidos.

AmCham Portugal logo | Hovione

A Câmara de Comércio Americana em Portugal distinguiu a Hovione com o Prémio AmCham Tribute, em reconhecimento do papel da empresa no fortalecimento das relações entre Portugal e os EUA. 

Presente no país desde 2022, a empresa concluiu em outubro um ciclo de investimento de 130 milhões de euros na ampliação da capacidade das instalações de New Jersey, mais do que duplicando a capacidade de spray drying e expandindo as competências no desenvolvimento e produção comercial de dispersões sólidas amorfas para a indústria farmacêutica.

A Hovione é hoje um dos principais exportadores portugueses para os EUA e um parceiro estratégico para 19 das 20 maiores empresas farmacêuticas do mundo.

O galardão atribuído pela AmCham reconhece o contributo excecional da Hovione no fortalecimento das relações económicas, comerciais e culturais entre Portugal e os Estados Unidos. A distinção foi atribuída no 6 de novembro, em Cascais, com a presença do ministro Adjunto e da Reforma do Estado, Gonçalo Matias.

 

 

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José Luís Santos, diretor de negócios estratégicos da Hovione, veio à Liga dos Inovadores explicar as tecnologias criadas por esta farmacêutica portuguesa. Dissolver os comprimidos para que possam ter o efeito desejado e produzir medicamentos em contínuo são as apostas da empresa fundada em 1959 por empreendedores húngaros que se refugiaram em Portugal Para que um comprimido que tomamos possa ter os efeitos desejados no tratamento de um qualquer problema de saúde, é preciso que se dissolva no nosso organismo. Mas muitos componentes desse medicamento não são solúveis na sua fase inicial. Para que o sejam, a farmacêutica Hovione desenvolveu uma tecnologia conhecida como secagem por pulverização, ou spray drying na versão anglo-saxónica, que leva a que o comprimido se dissolva em água e passe a ter o efeito desejado. José Luís Santos, diretor de negócios estratégicos da Hovione, esteve na Liga dos Inovadores, o podcast do Expresso sobre inovações desenvolvidas em Portugal, para explicar esta e outras tecnologias que levam a que a farmacêutica fundada em 1959 por Ivan Villax e por outros refugiados húngaros que vieram para Portugal esteja a dar cartas na produção de medicamentos. A Hovione não tem medicamentos próprios: “Somos uma empresa que produz sob contrato para as grandes empresas farmacêuticas”, explica o gestor. E outra das apostas passa pela produção de comprimidos em contínuo: "Conseguimos no mesmo edifício, com uma única equipa, produzir o medicamento num tempo recorde”. Em junho do ano passado a Hovione inaugurou uma nova linha de produção em contínuo e vai também abrir uma nova fábrica no Seixal em 2027 que terá uma enorme capacidade de expansão, a juntar às que já tem em Portugal (Loures), nos EUA, na Irlanda e na China (Macau). As moléculas estão a tornar-se mais complexas, os desafios são cada vez mais difíceis e requerem-se soluções que ainda não sabemos quais serão. Poderíamos tomar um comprimido, o comprimido desintegrava-se, mas a substância, como não se dissolvia, entrava no nosso organismo e era expelida, sem ter a sua função terapêutica, não servia para nada. É aqui que entra a nossa tecnologia. Os nossos clientes são as grandes empresas farmacêuticas que estão sob pressão para colocar os seus medicamentos no mercado, porque normalmente estes medicamentos estão sob patente.   Oiça o podcast completo em Expresso.pt    

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