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Comunicado de Imprensa / Jun 01, 2011

Hovione deposita seis patentes de invenção

A Hovione anunciou hoje o depósito de mais dois pedidos de patentes internacionais, perfazendo em pouco mais de um mês um total de seis invenções: cinco patentes pedidas em instâncias internacionais do Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes e um pedido de patente provisória em Portugal.

As patentes dizem respeito a diversas invenções, onde se destacam um dispositivo de inalação pulmonar – o terceiro inventado pela Hovione –, processos para fabricar nano-produtos e ainda outro de produção limpa. Neste último caso, a Hovione inventou um novo processo de fabrico que substitui a utilização de gases nocivos para o meio ambiente por compostos amigos, nomeadamente da camada de ozono. Este novo processo vai permitir à Empresa fabricar um importante produto farmacêutico, por um método limpo e seguro para a atmosfera.

Conforme afirmou Peter Villax, administrador da Hovione, “A Hovione está a atravessar um período particularmente feliz em termos de inovação e fico muito contente de ver que o génio criativo do nosso fundador Ivan Villax se encontra bem vivo no quotidiano dos cientistas da Empresa.”

A Hovione é a empresa portuguesa com o maior número de patentes pedidas e concedidas em Portugal e em 40 países estrangeiros, num total de 32 nacionais e 409 internacionais, sendo por essa medida uma das mais inovadoras do País.

A HOVIONE é uma empresa portuguesa dedicada à saúde humana, com 52 anos de experiência no desenvolvimento e fabrico de substâncias activas farmacêuticas. Com cinco fábricas em Portugal, Estados Unidos da América, Macau, China e Irlanda, a Empresa emprega mais de 1000 colaboradores, dos quais 170 investigadores, e exporta os seus produtos para os mercados mais exigentes do mundo.

Para mais informações sobre a Hovione, por favor visite www.hovione.pt , www.hovione.com  ou contacte a área de comunicação, Isabel Pina, 21 982 9362, e-mail: ipina@hovione.com  

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José Luís Santos, diretor de negócios estratégicos da Hovione, veio à Liga dos Inovadores explicar as tecnologias criadas por esta farmacêutica portuguesa. Dissolver os comprimidos para que possam ter o efeito desejado e produzir medicamentos em contínuo são as apostas da empresa fundada em 1959 por empreendedores húngaros que se refugiaram em Portugal Para que um comprimido que tomamos possa ter os efeitos desejados no tratamento de um qualquer problema de saúde, é preciso que se dissolva no nosso organismo. Mas muitos componentes desse medicamento não são solúveis na sua fase inicial. Para que o sejam, a farmacêutica Hovione desenvolveu uma tecnologia conhecida como secagem por pulverização, ou spray drying na versão anglo-saxónica, que leva a que o comprimido se dissolva em água e passe a ter o efeito desejado. José Luís Santos, diretor de negócios estratégicos da Hovione, esteve na Liga dos Inovadores, o podcast do Expresso sobre inovações desenvolvidas em Portugal, para explicar esta e outras tecnologias que levam a que a farmacêutica fundada em 1959 por Ivan Villax e por outros refugiados húngaros que vieram para Portugal esteja a dar cartas na produção de medicamentos. A Hovione não tem medicamentos próprios: “Somos uma empresa que produz sob contrato para as grandes empresas farmacêuticas”, explica o gestor. E outra das apostas passa pela produção de comprimidos em contínuo: "Conseguimos no mesmo edifício, com uma única equipa, produzir o medicamento num tempo recorde”. Em junho do ano passado a Hovione inaugurou uma nova linha de produção em contínuo e vai também abrir uma nova fábrica no Seixal em 2027 que terá uma enorme capacidade de expansão, a juntar às que já tem em Portugal (Loures), nos EUA, na Irlanda e na China (Macau). As moléculas estão a tornar-se mais complexas, os desafios são cada vez mais difíceis e requerem-se soluções que ainda não sabemos quais serão. Poderíamos tomar um comprimido, o comprimido desintegrava-se, mas a substância, como não se dissolvia, entrava no nosso organismo e era expelida, sem ter a sua função terapêutica, não servia para nada. É aqui que entra a nossa tecnologia. Os nossos clientes são as grandes empresas farmacêuticas que estão sob pressão para colocar os seus medicamentos no mercado, porque normalmente estes medicamentos estão sob patente.   Oiça o podcast completo em Expresso.pt    

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