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Comunicado de Imprensa / Jul 21, 2010

Hovione com forte presença na Farmacopeia Americana

A Hovione anunciou hoje a nomeação de dois dos seus cientistas para integrarem duas Comissões de Peritos da Farmacopeia Americana (USP) para os próximos cinco anos. Este é um grande passo para a Ciência em Portugal: dois cientistas da Hovione, através do seu conhecimento, terão impacto em decisões tão importantes como a promoção da qualidade dos medicamentos e a protecção da saúde pública mundial.

O Engenheiro Nuno Matos, formado em engenharia biológica, fará parte da Comissão de Peritos de Análise Química, contribuindo com o seu conhecimento na monitorização em tempo real dos processos de fabricação de medicamentos. O Doutor Jason Suggett, Farmacêutico, integrará a Comissão de Peritos de Formas de Dosagem. O Doutor Jason Suggett é perito na área da inalação pulmonar.

Peter Villax, Administrador da Hovione, comentou: “Estamos muito orgulhosos por dois cientistas da Hovione terem sido nomeados para as Comissões da USP, e estamos certos que o seu trabalho terá uma contribuição significativa nas áreas da inalação e dos processos de monitorização da qualidade em tempo real. São iniciativas como estas que elevam o nome de Portugal e da Hovione junto de uma organização tão importante como a USP.”

A USP é uma organização não governamental que determina as normas a serem aplicadas na prescrição de medicamentos e outros produtos para a saúde fabricados ou vendidos nos Estados Unidos. Estas Comissões são responsáveis pelo desenvolvimento e revisão de padrões para medicamentos e produtos alimentares, e pela revisão das monografias e métodos analíticos descritos na USP.

A Hovione é uma empresa portuguesa dedicada à saúde humana, com 50 anos de experiência no desenvolvimento e fabrico de substâncias activas farmacêuticas. Com cinco fábricas, em Portugal, Estados Unidos da América, Macau, China e Irlanda, a Empresa emprega 1030 colaboradores, dos quais 170 investigadores, e exporta os seus produtos para os mercados mais exigentes do mundo.

Para mais informações sobre a Hovione, por favor visite www.hovione.pt , www.hovione.com  ou contacte a Área de Comunicação (Isabel Pina, tel. 21 982 9362, email: hello@hovione.com).

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José Luís Santos, diretor de negócios estratégicos da Hovione, veio à Liga dos Inovadores explicar as tecnologias criadas por esta farmacêutica portuguesa. Dissolver os comprimidos para que possam ter o efeito desejado e produzir medicamentos em contínuo são as apostas da empresa fundada em 1959 por empreendedores húngaros que se refugiaram em Portugal Para que um comprimido que tomamos possa ter os efeitos desejados no tratamento de um qualquer problema de saúde, é preciso que se dissolva no nosso organismo. Mas muitos componentes desse medicamento não são solúveis na sua fase inicial. Para que o sejam, a farmacêutica Hovione desenvolveu uma tecnologia conhecida como secagem por pulverização, ou spray drying na versão anglo-saxónica, que leva a que o comprimido se dissolva em água e passe a ter o efeito desejado. José Luís Santos, diretor de negócios estratégicos da Hovione, esteve na Liga dos Inovadores, o podcast do Expresso sobre inovações desenvolvidas em Portugal, para explicar esta e outras tecnologias que levam a que a farmacêutica fundada em 1959 por Ivan Villax e por outros refugiados húngaros que vieram para Portugal esteja a dar cartas na produção de medicamentos. A Hovione não tem medicamentos próprios: “Somos uma empresa que produz sob contrato para as grandes empresas farmacêuticas”, explica o gestor. E outra das apostas passa pela produção de comprimidos em contínuo: "Conseguimos no mesmo edifício, com uma única equipa, produzir o medicamento num tempo recorde”. Em junho do ano passado a Hovione inaugurou uma nova linha de produção em contínuo e vai também abrir uma nova fábrica no Seixal em 2027 que terá uma enorme capacidade de expansão, a juntar às que já tem em Portugal (Loures), nos EUA, na Irlanda e na China (Macau). As moléculas estão a tornar-se mais complexas, os desafios são cada vez mais difíceis e requerem-se soluções que ainda não sabemos quais serão. Poderíamos tomar um comprimido, o comprimido desintegrava-se, mas a substância, como não se dissolvia, entrava no nosso organismo e era expelida, sem ter a sua função terapêutica, não servia para nada. É aqui que entra a nossa tecnologia. Os nossos clientes são as grandes empresas farmacêuticas que estão sob pressão para colocar os seus medicamentos no mercado, porque normalmente estes medicamentos estão sob patente.   Oiça o podcast completo em Expresso.pt    

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