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Comunicado de Imprensa / Jun 29, 2011

Hovione atinge novo recorde de vendas

Loures, 29 de Junho de 2011. A Hovione anunciou hoje que fechou o ano de 2010 (1 de Abril de 2010 a 31 de Março de 2011) com 146 milhões de dólares de vendas, o 5º ano consecutivo de aumento de vendas, que reflecte um crescimento médio de 12% ao ano. A este desempenho correspondem:

     • 75 milhões de euros produzidos em Portugal e integralmente exportados;
     • 59 milhões de dólares vendidos nos EUA - 40% do total da facturação;
     • 2.5 mil milhões de yens vendidos no Japão - 21% do total da facturação.

No Japão, o 2º maior mercado farmacêutico, a Hovione é o fornecedor exclusivo do produto genérico de maior venda. Também neste mercado, o inalador TwinCaps®, patenteado pela Hovione e licenciado à Daichi-Sankyo, é usado na administração do Inavir® e foi aprovado em 2010 para o tratamento da gripe. Nos primeiros 6 meses, o Inavir® já ultrapassou em vendas o Tamiflu® da Roche, líder tradicional neste segmento.

"Temos um negócio fortemente internacionalizado. Metade dos nossos colaboradores trabalham no estrangeiro. Temos 3 centros de investigação (Loures, Nova Jersey e Xangai) e 5 unidades de produção aprovadas pelas autoridades de Saúde dos EUA, Japão e Europa (Portugal, Irlanda, EUA, Macau e China). Apesar da conjuntura económica desfavorável, tivemos um desempenho de vendas e resultados financeiros francamente positivos. Estamos no bom caminho para atingir um novo recorde de vendas em 2011”, disse Miguel Calado CFO da Hovione.

Os resultados financeiros, por si só, não revelam a qualidade do desempenho dos colaboradores da Hovione. Em 2010 as fábricas da Hovione foram objecto de 6 inspecções de Agências do Medicamento, de forma a autorizar o lançamento de novos produtos em mercados de exportação – todas com sucesso. A Hovione fez o pedido de 7 novas patentes em áreas de tecnologia de ponta, nas quais a Empresa tem uma posição de liderança a nível global.

A Hovione vai continuar o seu processo de recrutamento, pois o seu crescimento abre oportunidades de carreira a jovens licenciados. "Os destinatários do nosso programa ‘Welcome Back’ são Portuguesas e Portugueses doutorados, com experiência de investigação industrial no estrangeiro e que desejem prosseguir a sua carreira em Portugal." Actualmente 27 doutorados em Portugal e outros 6 em Nova Jersey desenvolvem o nosso futuro. Contamos com uma excelente equipa de colaboradores, mas precisamos de mais para vencer a batalha da inovação” disse Guy Villax, Administrador Delegado.

A Hovione é uma empresa portuguesa dedicada à saúde humana, com 52 anos de experiência no desenvolvimento e fabrico de substâncias activas farmacêuticas. Com cinco fábricas em Portugal, Estados Unidos da América, Macau, China e Irlanda, a Empresa emprega mais de 1000 colaboradores, dos quais 170 investigadores, e exporta os seus produtos para os mercados mais exigentes do mundo.

Para mais informações sobre a Hovione, por favor visite www.hovione.pt , www.hovione.com  ou contacte a área de Comunicação, Isabel Pina, 21 982 9362, e-mail: ipina@hovione.com

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José Luís Santos, diretor de negócios estratégicos da Hovione, veio à Liga dos Inovadores explicar as tecnologias criadas por esta farmacêutica portuguesa. Dissolver os comprimidos para que possam ter o efeito desejado e produzir medicamentos em contínuo são as apostas da empresa fundada em 1959 por empreendedores húngaros que se refugiaram em Portugal Para que um comprimido que tomamos possa ter os efeitos desejados no tratamento de um qualquer problema de saúde, é preciso que se dissolva no nosso organismo. Mas muitos componentes desse medicamento não são solúveis na sua fase inicial. Para que o sejam, a farmacêutica Hovione desenvolveu uma tecnologia conhecida como secagem por pulverização, ou spray drying na versão anglo-saxónica, que leva a que o comprimido se dissolva em água e passe a ter o efeito desejado. José Luís Santos, diretor de negócios estratégicos da Hovione, esteve na Liga dos Inovadores, o podcast do Expresso sobre inovações desenvolvidas em Portugal, para explicar esta e outras tecnologias que levam a que a farmacêutica fundada em 1959 por Ivan Villax e por outros refugiados húngaros que vieram para Portugal esteja a dar cartas na produção de medicamentos. A Hovione não tem medicamentos próprios: “Somos uma empresa que produz sob contrato para as grandes empresas farmacêuticas”, explica o gestor. E outra das apostas passa pela produção de comprimidos em contínuo: "Conseguimos no mesmo edifício, com uma única equipa, produzir o medicamento num tempo recorde”. Em junho do ano passado a Hovione inaugurou uma nova linha de produção em contínuo e vai também abrir uma nova fábrica no Seixal em 2027 que terá uma enorme capacidade de expansão, a juntar às que já tem em Portugal (Loures), nos EUA, na Irlanda e na China (Macau). As moléculas estão a tornar-se mais complexas, os desafios são cada vez mais difíceis e requerem-se soluções que ainda não sabemos quais serão. Poderíamos tomar um comprimido, o comprimido desintegrava-se, mas a substância, como não se dissolvia, entrava no nosso organismo e era expelida, sem ter a sua função terapêutica, não servia para nada. É aqui que entra a nossa tecnologia. Os nossos clientes são as grandes empresas farmacêuticas que estão sob pressão para colocar os seus medicamentos no mercado, porque normalmente estes medicamentos estão sob patente.   Oiça o podcast completo em Expresso.pt    

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