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Comunicado de Imprensa / Jul 28, 2010

Grupo Hovione aumenta vendas em 15%

Vendas atingem USD 144 milhões no ano fiscal terminado em 31 de Março de 2010

O Grupo Hovione, Empresa portuguesa químico-farmacêutica dedicada à Saúde Humana, registou um volume de negócios consolidado de US$ 144m no ano fiscal 2009 (terminado em Março de 2010), que reflecte um crescimento de 15% relativamente ao ano anterior.

Em 2009 a Hovione comemorou o seu 50º aniversário com festejos em todas as suas fábricas espalhadas pelo mundo. Durante esse ano a Hovione comprou à Pfizer uma fábrica situada em Cork, na Irlanda e adquiriu, nos Estados Unidos, uma nova linha de produção altamente inovadora para fabricar produtos injectáveis. Na sua fábrica da China ampliou a sua capacidade produtiva. A aposta da Hovione em tecnologias inovadoras que permitam fabricar princípios activos com mais qualidade e pureza está no centro da estratégia da Empresa.

A fábrica de Cork duplicou a capacidade de produção da Hovione e permite captar novas oportunidades de negócio. “Esta é a prova do nosso compromisso em assegurar aos nossos clientes a continuidade de fornecimento com os mais altos padrões de qualidade”, afirma Guy Villax, Administrador Delegado.

"Este é mais um ano marcado por um forte desempenho do grupo Hovione. Nos últimos cinco anos a Hovione aumentou as vendas em 77%, passou de três para cinco fábricas e conta agora com mais de 1000 colaboradores. Com os olhos postos no futuro, e apesar da desfavorável conjuntura económica, permanecemos confiantes que 2010 será mais um ano de crescimento sustentado, disse Miguel Calado, Administrador.

A Hovione é uma empresa portuguesa dedicada à saúde humana, com 51 anos de experiência no desenvolvimento e fabrico de substâncias activas farmacêuticas. Com cinco fábricas, em Portugal, Estados Unidos da América, Macau, China e Irlanda, a Empresa emprega 1030 colaboradores, dos quais 170 investigadores, e exporta os seus produtos para os mercados mais exigentes do mundo.

Para mais informações sobre a Hovione, por favor visite www.hovione.pt , www.hovione.com  ou contacte a Área de Comunicação (Isabel Pina, tel. 21 982 9362, email: hello@hovione.com). 

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José Luís Santos, diretor de negócios estratégicos da Hovione, veio à Liga dos Inovadores explicar as tecnologias criadas por esta farmacêutica portuguesa. Dissolver os comprimidos para que possam ter o efeito desejado e produzir medicamentos em contínuo são as apostas da empresa fundada em 1959 por empreendedores húngaros que se refugiaram em Portugal Para que um comprimido que tomamos possa ter os efeitos desejados no tratamento de um qualquer problema de saúde, é preciso que se dissolva no nosso organismo. Mas muitos componentes desse medicamento não são solúveis na sua fase inicial. Para que o sejam, a farmacêutica Hovione desenvolveu uma tecnologia conhecida como secagem por pulverização, ou spray drying na versão anglo-saxónica, que leva a que o comprimido se dissolva em água e passe a ter o efeito desejado. José Luís Santos, diretor de negócios estratégicos da Hovione, esteve na Liga dos Inovadores, o podcast do Expresso sobre inovações desenvolvidas em Portugal, para explicar esta e outras tecnologias que levam a que a farmacêutica fundada em 1959 por Ivan Villax e por outros refugiados húngaros que vieram para Portugal esteja a dar cartas na produção de medicamentos. A Hovione não tem medicamentos próprios: “Somos uma empresa que produz sob contrato para as grandes empresas farmacêuticas”, explica o gestor. E outra das apostas passa pela produção de comprimidos em contínuo: "Conseguimos no mesmo edifício, com uma única equipa, produzir o medicamento num tempo recorde”. Em junho do ano passado a Hovione inaugurou uma nova linha de produção em contínuo e vai também abrir uma nova fábrica no Seixal em 2027 que terá uma enorme capacidade de expansão, a juntar às que já tem em Portugal (Loures), nos EUA, na Irlanda e na China (Macau). As moléculas estão a tornar-se mais complexas, os desafios são cada vez mais difíceis e requerem-se soluções que ainda não sabemos quais serão. Poderíamos tomar um comprimido, o comprimido desintegrava-se, mas a substância, como não se dissolvia, entrava no nosso organismo e era expelida, sem ter a sua função terapêutica, não servia para nada. É aqui que entra a nossa tecnologia. Os nossos clientes são as grandes empresas farmacêuticas que estão sob pressão para colocar os seus medicamentos no mercado, porque normalmente estes medicamentos estão sob patente.   Oiça o podcast completo em Expresso.pt    

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