Notícias

Comunicado de Imprensa / Apr 23, 2020

CTT e Hovione oferecem álcool gel para o combate ao CoVid-19

Numa iniciativa solidária, Hovione e CTT constituem uma parceria para a produção e distribuição de SABA

A Hovione e os CTT – Correios de Portugal constituíram uma parceria para a produção e distribuição pro-bono de SABA, uma solução antisséptica de base alcoólica, para oferecer a bombeiros, lares, IPSS e outras instituições, numa iniciativa solidária de apoio a estas entidades no combate à pandemia CoVid-19.

A solução desinfetante é produzida pela Hovione na sua fábrica em Loures, de acordo com a formulação recomendada pela OMS e distribuída pelos CTT – Correios de Portugal, que tratam da trasfega da solução para embalagens mais pequenas e da distribuição destas pelas diferentes entidades. A iniciativa, que arrancou esta quarta-feira, permitirá que as instituições que mais precisam recebam gratuitamente a solução desinfetante, um bem essencial para a higienização que ajuda à prevenção da propagação do vírus.

Para João Bento, CEO da Empresa, “os CTT encaram com grande sentido de responsabilidade o seu papel na manutenção das cadeias de distribuição, fazendo chegar aos portugueses e empresas os bens de que necessitam. É com muito orgulho que os CTT se associam à Hovione, oferecendo apoio logístico e a distribuição do álcool gel por várias instituições”.

Para Guy Villax, Administrador Delegado da Hovione, “o momento que atravessamos exige uma resposta à altura das circunstâncias. A Hovione trabalha na área da saúde e cedo percebeu que teria de ajudar a responder a uma falha grave do mercado: a falta de gel desinfectante num momento em que tanta falta faz. Dois terços da nossa produção da solução desinfetante vai direta para a Reserva Estratégica Nacional. Os colaboradores da Hovione aderiram rapidamente a este esforço colectivo e sentem-se orgulhosos de poderem participar. Este acordo com os CTT, empresa histórica de Portugal, é mais uma iniciativa necessária para defender a saúde da população.”

Esta operação de divisão estará centralizada no MARL, na zona da Grande Lisboa. No primeiro envio será realizada a distribuição de 1.800 litros de álcool gel, que serão enviados para 54 instituições já identificadas. Os CTT farão também, nas operações seguintes, a recolha do vasilhame vazio, para sua reutilização.

Os CTT estão a implementar medidas de mitigação de contágio por CoViD-19 na rede de retalho e em todo o processo de tratamento e entrega de correio e encomendas.

Também a Hovione está empenhada na aplicação das medidas de mitigação definidas pelas autoridades competentes.

Os CTT e a Hovione apelam ao seguimento rigoroso das recomendações da Direção-Geral da Saúde, por forma a garantir a segurança dos clientes, mas também dos colaboradores destas entidades.

Sobre os CTT
 Os CTT empregavam, em dezembro de 2019, 12.355 pessoas, das quais 11.874 em Portugal, país onde opera uma rede de 2.370 Pontos CTT a que se juntam 4.821 agentes Payshop. Em 2019 os CTT obtiveram rendimentos operacionais de 740,3 M€, um EBITDA de 101,5 M€ e um resultado líquido de 29,2 M€. Nesse mesmo ano, os CTT transportaram 619,0 milhões de objetos de correio endereçado e 37,8 milhões de volumes de Expresso e Encomendas. 

www.ctt.pt
Gabinete de Imprensa CTT – Correios de Portugal                    
Cátia Simões – 915707396/  catia.c.simoes@ctt.pt
Mariana Maia de Loureiro – 914012799/ mariana.m.loureiro@ctt.pt

Sobre a Hovione
Fundada em 1959, a Hovione tem hoje laboratórios e fábricas em Portugal, na Irlanda, em Macau e nos Estados Unidos da América. A Hovione investiga e desenvolve novos processos químicos e produz princípios ativos para a indústria farmacêutica mundial. Com sede em Loures, a empresa emprega 1800 pessoas em todo o mundo, das quais cerca de 1100 em Portugal. A Hovione é o maior empregador privado de doutorados em Portugal. A sua atividade de investigação e desenvolvimento em Portugal emprega 220 técnicos e cientistas. Para mais informação visite www.hovione.com

Contacto
Isabel Pina

Directora de Comunicação Externa
Tel.: 21 982 9362 / ipina@hovione.com

 

Também em Notícias

See All

José Luís Santos, diretor de negócios estratégicos da Hovione, veio à Liga dos Inovadores explicar as tecnologias criadas por esta farmacêutica portuguesa. Dissolver os comprimidos para que possam ter o efeito desejado e produzir medicamentos em contínuo são as apostas da empresa fundada em 1959 por empreendedores húngaros que se refugiaram em Portugal Para que um comprimido que tomamos possa ter os efeitos desejados no tratamento de um qualquer problema de saúde, é preciso que se dissolva no nosso organismo. Mas muitos componentes desse medicamento não são solúveis na sua fase inicial. Para que o sejam, a farmacêutica Hovione desenvolveu uma tecnologia conhecida como secagem por pulverização, ou spray drying na versão anglo-saxónica, que leva a que o comprimido se dissolva em água e passe a ter o efeito desejado. José Luís Santos, diretor de negócios estratégicos da Hovione, esteve na Liga dos Inovadores, o podcast do Expresso sobre inovações desenvolvidas em Portugal, para explicar esta e outras tecnologias que levam a que a farmacêutica fundada em 1959 por Ivan Villax e por outros refugiados húngaros que vieram para Portugal esteja a dar cartas na produção de medicamentos. A Hovione não tem medicamentos próprios: “Somos uma empresa que produz sob contrato para as grandes empresas farmacêuticas”, explica o gestor. E outra das apostas passa pela produção de comprimidos em contínuo: "Conseguimos no mesmo edifício, com uma única equipa, produzir o medicamento num tempo recorde”. Em junho do ano passado a Hovione inaugurou uma nova linha de produção em contínuo e vai também abrir uma nova fábrica no Seixal em 2027 que terá uma enorme capacidade de expansão, a juntar às que já tem em Portugal (Loures), nos EUA, na Irlanda e na China (Macau). As moléculas estão a tornar-se mais complexas, os desafios são cada vez mais difíceis e requerem-se soluções que ainda não sabemos quais serão. Poderíamos tomar um comprimido, o comprimido desintegrava-se, mas a substância, como não se dissolvia, entrava no nosso organismo e era expelida, sem ter a sua função terapêutica, não servia para nada. É aqui que entra a nossa tecnologia. Os nossos clientes são as grandes empresas farmacêuticas que estão sob pressão para colocar os seus medicamentos no mercado, porque normalmente estes medicamentos estão sob patente.   Oiça o podcast completo em Expresso.pt    

Artigo de Imprensa

É como montar puzzles ou fazer bolos: a tecnologia da Hovione para produzir comprimidos solúveis e de forma mais rápida

May 29, 2025