Notícias

Artigo de Imprensa / Sep 22, 2020

Covid-19 Simplificado para Totós dá 3000 euros a aluno da António Arroio em concurso da Hovione

Diário de Notícias, 21 setembro 2020

A farmacêutica Hovione lançou em junho o concurso ABCovid, desafiando alunos do básico ao secundário a realizarem vídeos de um minuto sobre os cuidados a ter para prevenir o risco de contágio por covid-10. Noventa e quatro escolas de todo o país levaram a concurso 194 vídeos. Os vencedores foram conhecidos hoje, numa cerimónia na Gulbenkian.
 

Uma vela, uma máscara, um maçarico e um marcador que escreve num quadro branco. O vídeo de Tomás Oliveira, 17 anos, aluno do 12.º ano de Cinema e Vídeo, da Escola Artística António Arroio, em Lisboa, tem a simplicidade das explicações inteligentes. Explica claramente a importância de usar máscara e manter o distanciamento físico de dois metros para nos protegermos, e aos outros, da infeção por covid-19 e venceu o concurso de vídeos escolares ABCovid, promovido pela farmacêutica Hovione, idealizado e organizado por uma equipa de estagiários da empresa para ajudar os alunos no regresso às aulas em tempos de pandemia, e que teve como júri o cientista Alexandre Quintanilha, I3S, o virologista Pedro Simas, do IMM, a cientista Mafalda Paiva, da Hovione, e a youtuber Sofia Barbosa.

O prémio, entregue a Tomás Oliveira pelo ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, é de três mil euros. O autor de "Covid-19 Simplificado para Totós" não estava à espera de o ganhar. Esteve até à última para concorrer e quando o fez foi no sentido de abrir os olhos a quem, apesar de ter a informação à disposição, escolhe ignorá-la ou desvalorizá-la.

"No vídeo não dou nenhuma informação a que as pessoas não tenham acesso todos os dias, mas, pensando naqueles países onde as pessoas estão a recusar-se a usar máscara e a cumprir o distanciamento, cheguei àquele conceito, para mostrar a diferença entre usar máscara e manter o distanciamento físico e não o fazer. Para aqueles que parecem ter alguma dificuldade em entender", diz Tomás Oliveira, para quem a covid-19 é uma preocupação, sobretudo por causa dos avós e do pai, e que se inspirou no trabalho do youtuber Casey Neistat, que é uma referência para o estudante, para encontrar o conceito do vídeo que levou a concurso.

Leia o artigo completo

 

Também em Notícias

See All

José Luís Santos, diretor de negócios estratégicos da Hovione, veio à Liga dos Inovadores explicar as tecnologias criadas por esta farmacêutica portuguesa. Dissolver os comprimidos para que possam ter o efeito desejado e produzir medicamentos em contínuo são as apostas da empresa fundada em 1959 por empreendedores húngaros que se refugiaram em Portugal Para que um comprimido que tomamos possa ter os efeitos desejados no tratamento de um qualquer problema de saúde, é preciso que se dissolva no nosso organismo. Mas muitos componentes desse medicamento não são solúveis na sua fase inicial. Para que o sejam, a farmacêutica Hovione desenvolveu uma tecnologia conhecida como secagem por pulverização, ou spray drying na versão anglo-saxónica, que leva a que o comprimido se dissolva em água e passe a ter o efeito desejado. José Luís Santos, diretor de negócios estratégicos da Hovione, esteve na Liga dos Inovadores, o podcast do Expresso sobre inovações desenvolvidas em Portugal, para explicar esta e outras tecnologias que levam a que a farmacêutica fundada em 1959 por Ivan Villax e por outros refugiados húngaros que vieram para Portugal esteja a dar cartas na produção de medicamentos. A Hovione não tem medicamentos próprios: “Somos uma empresa que produz sob contrato para as grandes empresas farmacêuticas”, explica o gestor. E outra das apostas passa pela produção de comprimidos em contínuo: "Conseguimos no mesmo edifício, com uma única equipa, produzir o medicamento num tempo recorde”. Em junho do ano passado a Hovione inaugurou uma nova linha de produção em contínuo e vai também abrir uma nova fábrica no Seixal em 2027 que terá uma enorme capacidade de expansão, a juntar às que já tem em Portugal (Loures), nos EUA, na Irlanda e na China (Macau). As moléculas estão a tornar-se mais complexas, os desafios são cada vez mais difíceis e requerem-se soluções que ainda não sabemos quais serão. Poderíamos tomar um comprimido, o comprimido desintegrava-se, mas a substância, como não se dissolvia, entrava no nosso organismo e era expelida, sem ter a sua função terapêutica, não servia para nada. É aqui que entra a nossa tecnologia. Os nossos clientes são as grandes empresas farmacêuticas que estão sob pressão para colocar os seus medicamentos no mercado, porque normalmente estes medicamentos estão sob patente.   Oiça o podcast completo em Expresso.pt    

Artigo de Imprensa

É como montar puzzles ou fazer bolos: a tecnologia da Hovione para produzir comprimidos solúveis e de forma mais rápida

May 29, 2025