Notícias

Artigo de Imprensa / Dec 15, 2020

Campeões de Portugal: Conheça os 12 vencedores dos Prémios Exportação & Internacionalização

Jornal de Negócios, 15 dezembro 2020

 

imagem jornal negocios premiar e promover o sucesso das empresas nacionais

Conheça os 12 vencedores dos Prémios Exportação & Internacionalização, uma iniciativa do Negócios e Novo Banco

 

  • Categoria "Exportação Setores Estratégicos - Saúde"

  • Vencedor: Hovione

 

guy villax - hovione

"Somos dois mil e a nossa missão é salvar vidas", disse Guy Villax, CEO da Hovione, filho de Ivan Villax que com a mulher Diane e dois compatriotas húngaros fundou a Hovione em 1959. Acrescentou que "o número mais recente que nos dá propósito e energia é que de processos desenvolvidos pelos nossos cientistas e os produtos fabricados nas nossas fábricas se curaram quatro milhões de doentes de hepatite C. Fazer a coisa certa é o que nos move".

A Hovione exporta para 34 países a totalidade da sua produção e a faturação foi de 150 milhões de euros em 2019, mais 7,5%, e conta com quase 1.300 empregados em Portugal. É uma empresa familiar constituída por um grupo internacional de empresas com fábricas e laboratórios em Portugal, Macau, Estados Unidos e Irlanda.

"Este ano vamos contribuir para o desenvolvimento clínico de mais de 70 moléculas e produzir 50 produtos comerciais e os nossos clientes viram quatro novas moléculas aprovadas pelo regulador americano. Os nossos clientes são as empresas mais inovadoras do mundo e os mercados são os mais altamente regulamentados", concluiu Guy Villax.

É a empresa privada com mais doutorados, mais de uma centena, por isso Guy Villax sublinha que "grande parte do nosso sucesso se deve à qualidade dos jovens que são formados nas nossas universidades. Para o futuro o caminho é sempre o mesmo, tem a ver com inovação, com qualidade, com serviço e trabalhar muito para deixar a concorrência para trás".

As empresas da Hovione são detidas em partes iguais pelos acionistas da segunda geração, os irmãos Peter, Guy, Sofia e Miguel. Em 2016, os acionistas da Hovione entraram em novos negócios com a Hovione Capital, que investe em start-ups na área da saúde, e a Hovione Tecnologia, na área dos novos dispositivos médicos na área da inalação pulmonar.

Leia a notícia completa no website Jornal Negócios

 

Também em Notícias

See All

José Luís Santos, diretor de negócios estratégicos da Hovione, veio à Liga dos Inovadores explicar as tecnologias criadas por esta farmacêutica portuguesa. Dissolver os comprimidos para que possam ter o efeito desejado e produzir medicamentos em contínuo são as apostas da empresa fundada em 1959 por empreendedores húngaros que se refugiaram em Portugal Para que um comprimido que tomamos possa ter os efeitos desejados no tratamento de um qualquer problema de saúde, é preciso que se dissolva no nosso organismo. Mas muitos componentes desse medicamento não são solúveis na sua fase inicial. Para que o sejam, a farmacêutica Hovione desenvolveu uma tecnologia conhecida como secagem por pulverização, ou spray drying na versão anglo-saxónica, que leva a que o comprimido se dissolva em água e passe a ter o efeito desejado. José Luís Santos, diretor de negócios estratégicos da Hovione, esteve na Liga dos Inovadores, o podcast do Expresso sobre inovações desenvolvidas em Portugal, para explicar esta e outras tecnologias que levam a que a farmacêutica fundada em 1959 por Ivan Villax e por outros refugiados húngaros que vieram para Portugal esteja a dar cartas na produção de medicamentos. A Hovione não tem medicamentos próprios: “Somos uma empresa que produz sob contrato para as grandes empresas farmacêuticas”, explica o gestor. E outra das apostas passa pela produção de comprimidos em contínuo: "Conseguimos no mesmo edifício, com uma única equipa, produzir o medicamento num tempo recorde”. Em junho do ano passado a Hovione inaugurou uma nova linha de produção em contínuo e vai também abrir uma nova fábrica no Seixal em 2027 que terá uma enorme capacidade de expansão, a juntar às que já tem em Portugal (Loures), nos EUA, na Irlanda e na China (Macau). As moléculas estão a tornar-se mais complexas, os desafios são cada vez mais difíceis e requerem-se soluções que ainda não sabemos quais serão. Poderíamos tomar um comprimido, o comprimido desintegrava-se, mas a substância, como não se dissolvia, entrava no nosso organismo e era expelida, sem ter a sua função terapêutica, não servia para nada. É aqui que entra a nossa tecnologia. Os nossos clientes são as grandes empresas farmacêuticas que estão sob pressão para colocar os seus medicamentos no mercado, porque normalmente estes medicamentos estão sob patente.   Oiça o podcast completo em Expresso.pt    

Artigo de Imprensa

É como montar puzzles ou fazer bolos: a tecnologia da Hovione para produzir comprimidos solúveis e de forma mais rápida

May 29, 2025