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Artigo de Imprensa / Jun 06, 2024

O que distingue as empresas mais atractivas para trabalhar em Portugal? Catarina Tendeiro, da Hovione (4.º lugar), revela

Human Resources, 6 junho 2024

No âmbito do Randstad Employer Brand Research Portugal pedimos testemunhos às 10 empresas vencedoras. A Hovione ficou em quarto lugar do ranking de atractividade e awareness da marca empregadora e Catarina Tendeiro, senior director de Recursos Humanos da empresa, revela o que acredita que os distingue.

«O objectivo da nossa estratégia como marca empregadora é garantir que atraímos, retemos e potenciamos talento. Estamos por isso comprometidos em ter uma marca empregadora que reflicta o que realmente somos, por forma a não só atrair novos talentos, mas também a criar as condições para que as nossas pessoas se desenvolvam. Fazemos parte de uma indústria altamente competitiva do ponto de vista de compensação. Oferecer condições salariais atractivas é essencial e, por isso, investimos significativamente em benchmarking para recalibrar o nosso posicionamento nos mercados em que actuamos.

No entanto, reconhecemos que esse aspecto por si só não é suficiente e, como tal, criamos oportunidades de desenvolvimento de carreira, que podem acontecer de forma flexível, em várias funções e geografias. Tudo isto suportado por uma reformulação da nossa proposta de valor, que assenta numa cultura de aprendizagem contínua.

Como parte da indústria farmacêutica, queremos demonstrar o impacto que o nosso trabalho tem na vida das pessoas em todo o mundo. O nosso lema é “in it for life”, que demonstra como, ao ajudarmos os nossos clientes a levar novos medicamentos para o mercado, estamos a contribuir para melhorar a vida de milhares de doentes, globalmente.

Outra componente distintiva da nossa marca é o facto de, numa indústria que é caracterizada pela inovação, a Hovione ser reconhecida pelos seus clientes e parceiros como uma empresa especializada em diferentes áreas-chave. Os nossos clientes procuram na Hovione a capacidade das nossas equipas, para responderem a desafios que muitas vezes não podem ser resolvidos por outros.

Por isso, a nossa estratégia de marca empregadora precisa de mostrar que as pessoas são devidamente valorizadas, como profissionais e como indivíduos, e que lhes é dada a oportunidade de desenvolverem as suas próprias carreiras. Precisa, também, de mostrar o impacto positivo que a Hovione tem no mundo e como o nosso trabalho inovador depende do conhecimento e da capacidade que as nossas equipas têm para resolver problemas.

Neste sentido, trabalhar a nossa marca empregadora tem sido um processo contínuo e desafiante porque queremos que faça sentido e que reflicta os nossos valores, já que acreditamos que “better never stops”.»

 

Leia o artigo completo em hrportugal.sapo.pt

 

 

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José Luís Santos, diretor de negócios estratégicos da Hovione, veio à Liga dos Inovadores explicar as tecnologias criadas por esta farmacêutica portuguesa. Dissolver os comprimidos para que possam ter o efeito desejado e produzir medicamentos em contínuo são as apostas da empresa fundada em 1959 por empreendedores húngaros que se refugiaram em Portugal Para que um comprimido que tomamos possa ter os efeitos desejados no tratamento de um qualquer problema de saúde, é preciso que se dissolva no nosso organismo. Mas muitos componentes desse medicamento não são solúveis na sua fase inicial. Para que o sejam, a farmacêutica Hovione desenvolveu uma tecnologia conhecida como secagem por pulverização, ou spray drying na versão anglo-saxónica, que leva a que o comprimido se dissolva em água e passe a ter o efeito desejado. José Luís Santos, diretor de negócios estratégicos da Hovione, esteve na Liga dos Inovadores, o podcast do Expresso sobre inovações desenvolvidas em Portugal, para explicar esta e outras tecnologias que levam a que a farmacêutica fundada em 1959 por Ivan Villax e por outros refugiados húngaros que vieram para Portugal esteja a dar cartas na produção de medicamentos. A Hovione não tem medicamentos próprios: “Somos uma empresa que produz sob contrato para as grandes empresas farmacêuticas”, explica o gestor. E outra das apostas passa pela produção de comprimidos em contínuo: "Conseguimos no mesmo edifício, com uma única equipa, produzir o medicamento num tempo recorde”. Em junho do ano passado a Hovione inaugurou uma nova linha de produção em contínuo e vai também abrir uma nova fábrica no Seixal em 2027 que terá uma enorme capacidade de expansão, a juntar às que já tem em Portugal (Loures), nos EUA, na Irlanda e na China (Macau). As moléculas estão a tornar-se mais complexas, os desafios são cada vez mais difíceis e requerem-se soluções que ainda não sabemos quais serão. Poderíamos tomar um comprimido, o comprimido desintegrava-se, mas a substância, como não se dissolvia, entrava no nosso organismo e era expelida, sem ter a sua função terapêutica, não servia para nada. É aqui que entra a nossa tecnologia. Os nossos clientes são as grandes empresas farmacêuticas que estão sob pressão para colocar os seus medicamentos no mercado, porque normalmente estes medicamentos estão sob patente.   Oiça o podcast completo em Expresso.pt    

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