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Comunicado de Imprensa / May 27, 2021

Hovione e iBET em colaboração estratégica

A Hovione foi associado fundador do iBET em 1989 e regressa agora como membro associado do iBET - Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica subscrevendo no seu capital

dois operadores caminhar lado a lado num corredor em área de produção com logo da Hovione e do iBET

Loures e Oeiras, 27 de Maio de 2021 – A Hovione foi associado fundador do iBET em 1989 e regressa agora como membro associado do iBET - Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica subscrevendo no seu capital. 

 

No sentido de alargar e aprofundar as suas áreas de investigação e desenvolvimento em novas terapias de elevado potencial, a Hovione decidiu apoiar-se no conhecimento existente nas universidades e na comunidade científica em Portugal. A Hovione é reconhecida mundialmente no desenvolvimento de processo e na produção de medicamentos produzidos por síntese química. Nos últimos 6 anos, foi o parceiro técnico chave em 24 dos 273 medicamentos aprovados pelo FDA Americano (NDAs), uma quota de 8%. 

 

A parceria com o iBET leva a Hovione para novas fronteiras da ciência e da tecnologia. A aceleração do progresso científico que a pandemia da COVID-19 catalisou, abriu oportunidades de importância decisiva no combate à doença. O objetivo desta parceria com o iBET é reunir conhecimento em áreas de ponta e complementares para criar uma forte inovação industrial em campos terapêuticos novos. O desafio não é trivial e irá exigir mais do que a combinação do conhecimento, competências e capacidades do iBET e da Hovione.  

 

“Congratulamo-nos com o retorno da Hovione ao iBET. Procurando sempre reforçar o I&D dos nossos associados, esta importante parceria com a Hovione permitirá conjugar competências científicas complementares e potenciar o desenvolvimento de biofármacos, hoje essenciais para a qualidade em Saúde. Só com uma sólida aposta na área dos biológicos e terapias avançadas e de precisão em Portugal se conseguirão desenvolver novas competências e tecnologias de suporte à produção destes produtos inovadores” disse Paula Alves, CEO do iBET.

 

“A parceria com o iBET abre um novo capítulo na história da Hovione. Vamos reunir o nosso conhecimento da química, de tecnologias de ponta, do mercado e do FDA americano com o conhecimento do iBET em biologia celular, biologia de vírus e em bio-processamento, entre outras áreas. Se o século XX foi o século da química, o século XXI é o da biologia. Os cientistas do iBET têm construído conhecimento profundo e invulgar, vamos agora trabalhar em conjunto no sentido de transformar esse conhecimento em inovação industrial” disse Guy Villax, CEO da Hovione.

 

“Como a Hovione foi associado fundador do iBET, tive o privilégio de conhecer o investigador e empresário invulgar que foi o Engº Ivan Villax, aberto sobre o mundo onde a Hovione actua desde o início da sua atividade. A experiência de colaboração internacional e as competências complementares que a Hovione e o iBET criaram nas duas décadas e meia em que seguiram caminhos paralelos potenciam uma colaboração muito frutífera.” disse Manuel Carrondo, Vice-Presidente, iBET. 

 

Sobre a Hovione: Fundada em 1959, a multinacional Hovione tem hoje laboratórios e fábricas em Portugal, na Irlanda, em Macau e nos Estados Unidos da América. A Hovione investiga e desenvolve novos processos químicos e produz princípios ativos para a indústria farmacêutica mundial. Com sede em Loures, a empresa emprega 2000 pessoas em todo o mundo. A Hovione é o maior empregador privado de doutorados em Portugal e tem presentemente quinze programas de doutoramento e treze de mestrado a decorrer na Empresa. A sua atividade de investigação e desenvolvimento emprega mais de 420 técnicos e cientistas. Para mais informação visite www.hovione.com

 

Sobre o iBET: Fundado em 1989, o iBET - Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica é uma instituição privada sem fins lucrativos que se dedica à Investigação e Desenvolvimento (I&D) em biotecnologia. Vocacionado para criar e organizar conhecimento e gerar valor para a economia estabelecendo pontes entre a academia e a indústria, o iBET é pioneiro em I&D na área dos biológicos em Portugal. Sendo hoje um instituto de referência internacional, o iBET aposta no desenvolvimento de vacinas, proteínas terapêuticas, anticorpos e produtos inovadores para terapias génicas, celulares e medicina regenerativa. Para além do sector da saúde, o iBET tem ainda uma forte posição nas áreas da Nutrição Clínica, Indústria Alimentar. O iBET desenvolve em simultâneo mais de 70 projetos de I&D financiados pela FCT, EC e indústria, assegurados por cerca de 215 investigadores, incluindo mais de 90 doutorados bem como mestres, técnicos e bolseiros. As suas competências são apoiadas por uma rede académica e empresarial dinâmica e multidisciplinar o que, juntamente com a sua estrutura orientada para a obtenção de resultados aplicados, lhe permite transferir o conhecimento que cria para as empresas, ajudando-as a inovar, a criar valor, emprego e crescimento económico. 
Para mais informações: www.ibet.pt

Para mais informações, por favor, contacte: 

 

Hovione and iBET announce strategic collaboration
 

Loures and Oeiras, May 27, 2021 – Hovione was a founding member of iBET in 1989 and has just re-joined the membership of the Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica.

In order to increase the scope and strength of its research and development programs in the areas of novel and high potential pharmaceutical technologies, Hovione has chosen to build on the existing knowledge and expertise of Portuguese academia. Hovione is known worldwide for the process development, manufacture, and formulation of small molecules. Over the past 6 years Hovione was the key technical partner behind 24 of the 273 NDAs FDA approved, an 8% share.

The partnership with IBET will take Hovione to new technology frontiers. The Covid-19 pandemic has catalyzed an acceleration of scientific progress, outlining the power of new treatment modalities to fight diseases. The objective is to combine state of the art knowledge from both partners to create strong industrial innovation in new therapeutic fields. The challenge is not trivial and will require more than the combined know-how, skills and capabilities of iBET and Hovione.

“We are delighted with the return of Hovione to the membership of iBET.  Our goal is to strengthen the R&D capabilities of our members, this important partnership with Hovione will allow to pull together complementary scientific competencies and power the development of biopharmaceuticals that are essential to patient health.  To win in the area of biologics and novel therapies it is critical to have access to state-of-the art competencies and support technologies” said Paula Alves, CEO, iBET.

“The partnership with IBET opens a new chapter in Hovione's history. We will bring together our knowledge in chemistry, in cutting-edge technologies, of the market and of the FDA regulatory process with iBET’s command of cell biology, viral biology and bioprocessing. If the twentieth century was the century of chemistry, the 21st century is the one of biology.  iBET scientists have built deep knowledge in specific areas, we plan to work together to turn that knowledge into industrial innovation” said Guy Villax, CEO of Hovione.

“Hovione was a founding member of iBET and I had the privilege to meet Ivan Villax, a remarkable scientist and entrepreneur open to the world stage where Hovione plays a key role since its foundation. The experience in international collaborations and the complementary competencies that Hovione an iBET have built over the past 25 years in a parallel fashion will now combine in what I expect to be a fruitful collaboration” said Manuel Carrondo, Vice-President, iBET. 

 

About Hovione: Founded in 1959, the multinational Hovione has today laboratories and plants in Portugal, Ireland, Macau and the United States of America. Hovione researches and develops new chemical processes and produces active ingredients for the global pharmaceutical industry. Headquartered in Loures, the company employs 2000 people worldwide. Its research and development activity employs more than 420 technicians and scientists. For more information www.hovione.com

 

About iBET: Founded in 1989 as a Research and Development (R&D) institution dedicated to establishing bridges between academia and industry, the Institute of Experimental and Technological Biology (iBET) is today the largest Portuguese private non-profit institution, dedicated biotechnology research, an area in which he was a pioneer. A global reference in the application of biotechnology and bioengineering to health, iBET invests in the development of vaccines, antibodies, recombinant proteins, stem cells, gene therapy and other innovative therapeutic products. In addition to the health sector, iBET also has a strong position in the areas of Clinical Nutrition, Food Industry and the Agroforestry sector. IBET simultaneously develops more than 70 R&D projects, carried out by approximately 215 researchers, including doctorates, engineers, technicians and scholarship holders. Its competencies are supported by a dynamic and multidisciplinary academic and business network, which, together with its structure geared to obtaining applied results, allows it to transfer the knowledge it creates to companies, helping them to innovate, create value, employment, and economic growth. For more information: www.ibet.pt

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O Secretário de Estado do Ambiente deixou o alerta aos empresários na conferência “Going Sustainable: Oportunidades para Empresas Portuguesas nos EUA e na Europa”, promovida pela AmCham Portugal. "A sustentabilidade é, e continuará a ser, um fator de competitividade para as empresas”. A frase, de António Martins da Costa, é suportada por dados recentes do World Economic Forum (WEF) que apontam para a importância crescente que os gestores (47% dos inquiridos pela organização) atribuem à identificação e mitigação das mudanças climáticas, que encaram cada vez mais como um fator transformador para os seus negócios. Mas, o presidente da AmCham Portugal revelou ainda, durante a sessão de abertura da conferência “Going Sustainable: Oportunidades para Empresas Portuguesas nos EUA e na Europa”, que os temas ambientais e os riscos climáticos são atualmente referidos como o segundo maior risco global para as empresas, também de acordo com o WEF. Adicionalmente, salienta o responsável, na perspetiva dos 162 investidores inquiridos por um estudo da Universidade de Yale, e que representam um conjunto de ativos superior a seis mil milhões de euros, “sem informação atempada não será possível atingir as metas da sustentabilidade”. Neste contexto, António Martins da Costa, defende que “Portugal tem capacidade e potencial para ser um pilar da transformação, e transformar este potencial em realidade será um fator crítico de sucesso para o país”. Uma perspetiva partilhada por Emídio Sousa que acredita que Portugal conta, em matéria de sustentabilidade, com diversas vantagens competitivas face aos seus congéneres europeus. O Secretário de Estado do Ambiente, que participou na sessão de abertura deste encontro, destacou, por exemplo, a capacidade nacional na produção de energia a partir de fontes renováveis, bem como uma “maior sensibilidade dos mercados e das pessoas para as questões da sustentabilidade” como fatores diferenciadores que podem trazer vantagens ao país. O governante recorda que a Europa enfrenta desafios “muito significativos” e metas ambiciosas face a outros blocos económicos com menor regulação no tema da sustentabilidade. Por isso, alerta, “ou atalhamos caminho, ou os nossos recursos esgotam”.   Transição deve envolver cadeia de valor Entre os objetivos desta conferência, anunciou ainda António Martins da Costa, está a criação de uma plataforma de diálogo sobre o papel da sustentabilidade nas empresas, e destas no processo de transformação em curso. A partilha de problemas, mas também de experiências bem-sucedidas é, na opinião do presidente da AmCham, fundamental para uma transformação mais eficaz. A preparação das empresas para o futuro foi precisamente o mote para o primeiro painel de debate que juntou representantes de três organizações de setores e dimensões distintos. Moderado por Carlos Elavai, Managing Director e Partner na Boston Consulting Group, a conversa contou com a participação de Nuno Vieira, Head of Sustainability na BA Glass; Cristina Melo Antunes, responsável de sustentabilidade do Santander; e Ricardo Morgado, cofundador e CSO da The Loop Co. Começar a medir é, na opinião dos oradores, o primeiro passo para uma estratégia de sustentabilidade nas organizações. “Medir, medir bem, e medir toda a cadeia de valor”, reforça Nuno Vieira. Na BA Glass, exemplifica, “começámos a medir as emissões de CO2 internamente, e depois em toda a cadeia de valor do vidro”. Aliás, a empresa lançou uma plataforma, que inclui organizações que fazem parte desta cadeia de valor, e que promove a circularidade do vidro, cujas metas passam por evitar o recurso à natureza para obter matéria-prima e tentar contribuir para elevar a taxa de reciclagem que, afirma, “está estagnada”. Em 2025 espera-se que esta taxa chegue aos 56% quando o objetivo inicial era de 70% para a mesma data. “Há ventos de mudança, mas desafios contínuos”, reforça. Do lado da banca que, nas palavras de Cristina Melo Antunes, “tem responsabilidades no financiamento da transição energética”, a inclusão dos riscos climáticos e de outros critérios ESG (sigla em inglês para Ambiente, Social e Governação) nas análises de risco de financiamento e crédito “deverá ser obrigatória”. No entanto, assume, “é também um grande desafio para as instituições financeiras”. Já Ricardo Morgado, na The Loop Co., cujo modelo de negócio assenta na circularidade – primeiro na venda de livros usados, depois de materiais usados para bebés e, mais recentemente, no segmento B2B no apoio a empresas que pretendam instalar modelos de economia circular internamente -, acredita que há vontade nas empresas para fazer crescer estes modelos de negócio. “Os consumidores estão disponíveis para modelos circulares, painéis solares, e em saber como os produtos são feitos, e não podem ser esquecidos porque são a principal força política nesta matéria”, alerta. Opinião partilhada por Cristina Melo Antunes que acrescenta ainda que “do lado das empresas, saber cooperar é muito importante para garantir uma maior transferência de conhecimento”.   Um desafio de responsabilidade Garantir que a sustentabilidade possa ser um motor para o crescimento económico é um desafio, mas também uma responsabilidade para as empresas. E, para que esta meta seja uma realidade, o primeiro desafio passa por “ter toda a cadeia de valor alinhada”, como defende Cristina Mira Godinho, diretora de qualidade e de sustentabilidade da EFACEC, que participou no segundo debate do dia. Mas, acrescenta Franco Caruso, “a maturidade do ecossistema empresarial ainda é uma barreira”. O diretor de sustentabilidade e comunicação do Grupo Brisa defende que “a palavra-chave é maturidade nos vários níveis e áreas das empresas”, o que ainda não existe em todas as organizações, nem tão pouco nos países da Europa que se movimentam a diferentes velocidades. Deste processo de transformação, acredita, sairão empresas mais eficientes e competitivas e, por isso, mais capazes de contribuir para o crescimento da economia. “Estamos todos no mesmo barco, e não vamos sozinhos”, reforçou Inês Mota. A diretora de sustentabilidade e responsabilidade social do Grupo Mota-Engil assegura que o Green Deal, por exemplo, é positivo para uma homogeneização das empresas, “mas peca porque não vai resolver todos os problemas do mundo”. Moderada por Inês dos Santos Costa, partner da Deloitte, a conversa contou ainda com a presença de Sofia Lufinha, administradora da TAP, que alertou para a importância de investir na transição, mas com a segurança de que esta aposta terá retorno. “Não pode ser só a Europa a mudar”, afirma. Já em jeito de recomendação, Cristina Mira Godinho não esquece a importância de não deixar as PME para trás neste processo. “Muitas destas empresas têm dificuldade em perceber se as suas ideias estão de acordo com a regulamentação e, por isso, é fundamental desenvolver plataformas de apoio gratuitas que possam ajudar a ultrapassar estas barreiras”.   Aposta na inovação é essencial para internacionalizar Luís Amado, da Capgemini, Paula Guimarães, Diretora de Sustentabilidade da The Navigator Company, e Jon Peers, Global Director of Sustainability da Hovione.   A fechar o encontro de empresários, Jon Peers, Global Director of Sustainability da Hovione, e Paula Guimarães, diretora de sustentabilidade da The Navigator Company, partilharam a sua experiência de internacionalização no mercado norte-americano, numa conversa moderada por Luís Amado, da Capgemini. Inovação e certificação são, na opinião dos dois oradores, fatores diferenciadores e de peso para entrar neste mercado. Ambas as organizações contam com grandes departamentos de investigação e desenvolvimento (I&D) que apoiam a inovação e que garantem o registo de patentes, muito valorizadas do outro lado do Atlântico. Aliás, Paula Guimarães revela que o centro de I&D para consultoria florestal da The Navigator Company faz parte do Top 10 das organizações nacionais com maior número de patentes internacionais. “Temos 95 investigadores e 45 patentes registadas”, salienta. Do lado da Hovione, que abriu a primeira fábrica em território norte-americano em 2022 e que, com esta aposta, viu o seu crescimento triplicar desde 2016, são 240 os cientistas que trabalham em Portugal, “com um grande historial de patentes e de parcerias com empresas tecnológicas”. O objetivo, diz Jon Peers, “é manter elevados níveis de inovação e estar à frente da concorrência”. Por outro lado, a certificação, apesar de ser um processo muito orientado para o mercado, “ajuda a ir mais longe, a preparar o negócio para ser mais eficiente e resiliente, e é atrativo para atrair as gerações mais jovens”, afirma a responsável da Navigator, que tem presença nos Estados Unidos há mais de duas décadas. “A certificação dá credibilidade e valor ao negócio, e evita ações de green washing”, reforça Jon Peers. Já em jeito de conclusão, Leslie Rubio, presidente da comissão de sustentabilidade da AmCham, destacou a sustentabilidade como “uma prioridade e uma obrigação”, e como ferramenta de resiliência para empresas e sociedade. O desafio, por agora, será gerir a complexa regulação ao mesmo tempo que se processa a transição e se cumprem as metas do Green Deal. “Portugal tem liderado na inovação sustentável, e as empresas portuguesas podem encabeçar esta transformação”, conclui.   Leia o artigo completo em ECO.sapo.pt  

Artigo de Imprensa

Emídio Sousa: “Atalhamos caminho, ou os nossos recursos esgotam”

Mar 06, 2025