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Press Clipping / Feb 06, 2022

Os trunfos da Hovione e da AstraZeneca para atrair e reter o talento

Jornal Económico, 6 fevereiro 2022

As duas farmacêuticas estão a criar emprego. O maior empregador privado de doutorados em Portugal, Hovione, admitiu, só em 2021, mais de uma centena de quadros, metade com menos de 30 anos. Já a co-criadora da vacina contra a Covid-19, AstraZeneca reforçou-se com 22.

 

Reter os talentos mais experientes e atrair os mais jovens. Esta é a aposta da AstraZeneca, que os números refletem: 35% dos colaboradores são Millennials e 5% pertencem à geração Z. A média etária é de 44 anos. “Consideramos crucial a manutenção do equilíbrio entre gerações, pois as diferentes perspetivas e ‘know-how’ são condição base para a promoção da diversidade de pensamento e, consequentemente, para a inovação”, afirma Matilde Coruche, HR Director da AstraZeneca em Portugal, ao Jornal Económico.

 

A AstraZeneca é há três anos consecutivos reconhecida como Top Employer em Portugal. A empresa conta com 208 colaboradores e está a criar emprego em Barcarena. No ano passado admitiu 22 pessoas, das quais cinco estagiários – 18% dos colaboradores admitidos têm menos de 30 anos. Em 2022 vai continuar a reforçar o quadro.

 

Os estágios são uma porta aberta para o emprego. “Fazemos estágios profissionais, habitualmente com a duração de nove meses e é sempre um processo bastante enriquecedor para ambas as partes. Sempre que possível, damos oportunidade aos estagiários de ficarem connosco”, adianta Matilde Coruche.

 

A aposta no desenvolvimento das pessoas e no seu reconhecimento fazem parte do dia-a-dia da farmacêutica, pois só, assim, é possível ter uma cultura de alta performance. “É esta cultura que nos permite atrair e reter os melhores talentos”, destaca. A progressão existe, havendo inclusivamente diretores que começaram como estagiários. A política de gestão de recursos humanos da AstraZeneca “aposta fortemente na flexibilidade e no desenvolvimento das suas pessoas, nomeadamente através da criação de oportunidades a nível local e global” – explica Matilde Coruche.

 

Nascida em 1999 da fusão da sueca Astra AB com o inglês Zeneca Group PLC, a biofarmacêutica, uma das primeiras a chegar à vacina contra a Covid-19, aposta na diversidade e inclusão através de iniciativas próprias. “Acreditamos que a inovação advém da diversidade de pensamento e, por isso, temos uma cultura de ‘speak-up’, em que cada um tem liberdade para partilhar as suas ideias e opiniões”, salienta Matilde Coruche. A aposta na sustentabilidade — que divide em três áreas: proteção ambiental, acesso aos cuidados de saúde e ética e transparência — é também, conclui, “uma área em que os colaboradores não só valorizam, como se orgulham de contribuir”.

 

A portuguesa Hovione
A Hovione é uma oportunidade de valor para recém-licenciados, mestrados e doutorados. “Estamos a crescer em Portugal e em todo o mundo com um plano de expansão ambicioso e, por isso, contratar talento é absolutamente fundamental”, afirma Ana Cristina Guimarães, HR Senior Director – Portugal, ao Jornal Económico. Só em 2021 entraram na farmacêutica mais de uma centena de novos quadros, metade com menos de 30 anos.

 

Com cerca de duas mil pessoas, das quais 300 investigadores, a Hovione é o maior empregador privado de doutorados em Portugal. “No panorama nacional tem uma posição muito interessante — explica Ana Cristina Guimarães — uma vez que pode oferecer um ambiente de investigação e desenvolvimento que combina ciência com negócio e projeção internacional. É reconhecida como uma das poucas empresas no nosso país que pode proporcionar uma boa alternativa a uma carreira académica nas nossas áreas de I&D”.

 

Sediada em Loures, a farmacêutica tem, além desta fábrica, unidades nos Estados Unidos, Irlanda e Macau e escritórios em Hong-Kong, Japão, Suíça e Índia. “Oferecemos a possibilidade de crescimento pessoal e de novas experiências numa escala internacional, o que é muito interessante para quem está a começar uma carreira nas áreas da ciência e da saúde”, adianta a responsável de recursos humanos. Argumentos não faltam: o trabalho com as tecnologias mais avançadas, a investigação pioneira, a relação com os mais importantes reguladores mundiais e com as empresas mais robustas e inovadoras.

 

“O nosso sentido de exigência é máximo, pois trabalhamos diariamente para a criação de medicamentos que salvam vidas, oferecendo as condições para que esse trabalho possa acontecer e afirmar-se”, salienta Ana Cristina Guimarães. A formação é uma componente fundamental desse processo. E a Hovione disponibiliza formações variadas nas áreas técnicas, mas também de ‘soft skills’, de forma a permitir o desenvolvimento de competências de liderança e comportamentais dos seus colaboradores. Entre as várias parcerias com universidades, destaque para a NOVA SBE, com a qual desenvolveu um curso customizado para a Hovione em Liderança de equipas de alto rendimento. A “preocupação contínua com o bem-estar” inclui, por exemplo, a realização de workshops frequentes para as equipas sobre temas tão variados como a alimentação saudável, gestão de ‘stress’ ou sobre ‘mindfulness’, bem como programas de apoio pessoal e iniciativas de envolvimento e bem-estar promovidas pelos Wellbeing Committees em cada país.

 

Durante a pandemia, a empresa ajudou os colaboradores de várias formas, algumas bem simples, como a entrega de compras de bens essenciais nas suas instalações ou a disponibilização de gel desinfetante gratuito. “São exemplos simples, mas que revelam o nosso cuidado e preocupação com o bem-estar dos nossos colaboradores”, salienta a responsável pelos Recursos Humanos da Hovione em Portugal.

Os detalhes fazem a diferença.

 

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A farmacêutica portuguesa Hovione anunciou na quinta-feira que se tornou a primeira empresa em Macau a ser reconhecida como 'Top Employer', uma certificação atribuída pela excelência das práticas de gestão de pessoas. O diretor de recursos humanos da Hovione Macau, Douglas Lau, disse que esta distinção "é uma verdadeira conquista" e que "demonstra que as empresas em Macau podem oferecer o mesmo ambiente de trabalho de alta qualidade que em qualquer outro lugar do mundo". A certificação é "também mais uma demonstração de como a Hovione cria empregos que têm valor real tanto para os membros da nossa equipa como para a sociedade em geral", acrescentou, em comunicado. O responsável lembrou que a Hovione, que se estabeleceu em Macau em 1986, recebe hoje a medalha de Mérito Industrial e Comercial, atribuída pelo Governo local, nos 24 anos da Região Administrativa Especial chinesa. Em dezembro, o diretor-geral da empresa em Macau, Eddy Leong, disse à Lusa que a medalha concecida pelo Governo de Macau é "uma grande honra" e reflete a "longa e bem-sucedida" história da Hovione no território. Ao destacar a "equipa forte" dedicada "à investigação e à qualidade", com "diversos êxitos" obtidos, o chefe do Governo de Macau, Ho Iat Seng, referiu que a expansão do negócio da Hovione "no mercado asiático está já a aproveitar as oportunidades proporcionadas pelo desenvolvimento da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau", contribuindo para o desenvolvimento da indústria de `big health` de Macau e a diversificação da economia, de acordo com uma nota oficial, divulgada em dezembro. A Zona de Cooperação Aprofundada, em Hengqin, é um projeto lançado por Pequim, em 2021, gerido conjuntamente pela província de Guangdong e Macau, com uma área de cerca de 106 quilómetros quadrados e uma população de mais de 53 mil habitantes. Fundada em 1959, a Hovione sublinhou ter recebido a certificação `Top Employer` pelo segundo ano consecutivo, nas outras três fábricas e laboratórios que opera em Portugal, na Irlanda e nos Estados Unidos. A farmacêutica foi uma das 49 empresas em Portugal a obter esta certificação do Top Employers Institute, uma entidade internacional que distingue e certifica, a nível global, as condições que as empresas criam para os seus trabalhadores.   Leia o artigo completo em RTP

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