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Press Clipping / Apr 12, 2021

Guy Villax, CEO da Hovione, é o vencedor do prémio EY Entrepreneur of The Year

ECO, 12 abril 2021

O líder da Hovione vence, aos 59 anos, a 8.ª edição do prémio EY Entrepreneur of The Year. António Oliveira (OLI) e Rupert Symington (Symington) também foram distinguidos.

 

O prémio EY Entrepreneur of The Year foi atribuído este ano a Guy Villax, CEO da farmacêutica portuguesa Hovione. Receber este prémio “é um reconhecimento que dá muita satisfação”, afirma o empresário, realçando que “esta é uma distinção importante para a empresa, mas sobretudo importante para as pessoas que ali trabalham e é a elas, por isso, que agradeço em primeiro lugar”. Representará Portugal no EY World Entrepreneur of the Year, em junho. Nesta 8.ª edição, foram também distinguidos António Oliveira, da OLI – Sistemas Sanitários S.A., que recebeu o prémio Inovação, e Rupert Symington, da produtora de vinhos e vinhos do Porto Symington Family Estates, distinguido com o prémio Internacional.

 

Guy Villax, 59 anos, considera que as empresas precisam de saber reinventar-se: “Uma empresa se é estática, morre. Tem de estar constantemente a ver as oportunidades, constantemente a ver o que é que tem de fazer para estar à frente da concorrência, e a inovação é central”. No caso da Hovione, “uma empresa de 60 anos tem tradição, tem valores, mas a inovação estava lá no primeiro dia”, diz, acrescentando: “Podemos ser conservadores na área financeira, mas em tudo o que seja tecnologia, acho que somos os primeiros a ir para a parte funda da piscina”.

 

Antes de conhecer o resultado da votação do júri, o gestor disse ao ECO que o que fez crescer a Hovione, “e fazê-lo no estrangeiro, foi um forte espírito de empreendedorismo ligado a um sentido de oportunidade e a um acreditar que a Europa estava em declínio e que devíamos encontrar uma alternativa”.

 

Sobre o vencedor, João Alves, Country Managing Partner da EY Portugal, afirma que ficaram “muito satisfeitos com a escolha do júri, pois a Hovione é um excelente exemplo de como, a partir de Portugal, há empresas que se conseguem afirmar em áreas muito exigentes e competitivas, tornando-se referências mundiais nos seus setores de atividade”. “Tenho por isso toda a confiança que o Guy Villax será um belíssimo representante de Portugal no prémio internacional que terá lugar no próximo mês de junho”, conclui.

 

João Alves destaca a importância deste prémio que “existe há praticamente quatro décadas a nível global, há 16 anos em Portugal, e que é uma forma de a EY celebrar a importância do empreendedorismo, celebrando os bons empreendedores”.

 

Guy Villax representa a segunda geração da sua família, enquanto gestor executivo da empresa farmacêutica há cerca de 20 anos. Durante este período, “criou um novo estádio de desenvolvimento para a Hovione”, nota António Gomes Mota, presidente do júri e Presidente do Instituto Português de Corporate Governance (IPCG). “Uma empresa com clara afirmação internacional, uma empresa diversificada, uma empresa inovadora, apostando muito em Investigação & Desenvolvimento, sendo hoje player mundial e unidade de referência em termos industriais no setor farmacêutico”, comenta o responsável pela votação.

 

António Gomes Mota reconhece que, tal como nas edições anteriores, a escolha do EY Entrepreneur of the Year foi difícil, porque “qualquer um dos cinco candidatos podia ter ganho qualquer um dos prémios”. Além de Guy Villax, estavam nomeados António Oliveira (OLI – Sistemas Sanitários, S.A.), António Carlos Rodrigues (Grupo Casais), Carlos Mendes Gonçalves (Mendes Gonçalves) e Rupert Symington (Symington).

 

Gomes Mota sinaliza “uma particularidade” na entrega do prémio este ano. Devido à crise pandémica, o processo de decisão foi dilatado em cerca de um ano. O que, “na prática, nos permitiu ver também como é que estes empresários e como é que estas empresas se comportaram na crise em termos de resiliência, de transformar dificuldades em oportunidades, de ter também alguma consciência social importante. Pudemos revisitar, reavaliar e revalidar ainda com maior intensidade a qualidade destas mesmas candidaturas”, refere.

 

O júri desta edição – composto ainda por Clara Raposo, Presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), Isabel Ucha, CEO da Euronext Lisbon, Vera Pinto Pereira, CEO da EDP Comercial e da EDP Soluções Comerciais, António Rios Amorim, Presidente da Corticeira Amorim, Steven Braekveldt, CEO da AGEAS Portugal; Vasco Antunes Pereira, CEO da Lusíadas Saúde e Dionísia Ferreira, ex-Administradora dos CTT – considerou o percurso profissional dos vencedores, avaliando seis parâmetros: espírito empreendedor, desempenho financeiro, estratégia, impacto nacional e global, inovação e integridade pessoal.

 

 

 

Ler artigo completo no website do ECO

 

 

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A farmacêutica portuguesa Hovione anunciou na quinta-feira que se tornou a primeira empresa em Macau a ser reconhecida como 'Top Employer', uma certificação atribuída pela excelência das práticas de gestão de pessoas. O diretor de recursos humanos da Hovione Macau, Douglas Lau, disse que esta distinção "é uma verdadeira conquista" e que "demonstra que as empresas em Macau podem oferecer o mesmo ambiente de trabalho de alta qualidade que em qualquer outro lugar do mundo". A certificação é "também mais uma demonstração de como a Hovione cria empregos que têm valor real tanto para os membros da nossa equipa como para a sociedade em geral", acrescentou, em comunicado. O responsável lembrou que a Hovione, que se estabeleceu em Macau em 1986, recebe hoje a medalha de Mérito Industrial e Comercial, atribuída pelo Governo local, nos 24 anos da Região Administrativa Especial chinesa. Em dezembro, o diretor-geral da empresa em Macau, Eddy Leong, disse à Lusa que a medalha concecida pelo Governo de Macau é "uma grande honra" e reflete a "longa e bem-sucedida" história da Hovione no território. Ao destacar a "equipa forte" dedicada "à investigação e à qualidade", com "diversos êxitos" obtidos, o chefe do Governo de Macau, Ho Iat Seng, referiu que a expansão do negócio da Hovione "no mercado asiático está já a aproveitar as oportunidades proporcionadas pelo desenvolvimento da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau", contribuindo para o desenvolvimento da indústria de `big health` de Macau e a diversificação da economia, de acordo com uma nota oficial, divulgada em dezembro. A Zona de Cooperação Aprofundada, em Hengqin, é um projeto lançado por Pequim, em 2021, gerido conjuntamente pela província de Guangdong e Macau, com uma área de cerca de 106 quilómetros quadrados e uma população de mais de 53 mil habitantes. Fundada em 1959, a Hovione sublinhou ter recebido a certificação `Top Employer` pelo segundo ano consecutivo, nas outras três fábricas e laboratórios que opera em Portugal, na Irlanda e nos Estados Unidos. A farmacêutica foi uma das 49 empresas em Portugal a obter esta certificação do Top Employers Institute, uma entidade internacional que distingue e certifica, a nível global, as condições que as empresas criam para os seus trabalhadores.   Leia o artigo completo em RTP

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